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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

MENSALÃO. CARTA DO JUQUINHA PARA PAPAI NOEL. A carta ao povo brasileiro já foi escrita outro dia.


http://www.sponholz.arq.br/

OS TRAFICANTES DE SÃO PAULO SÃO OS MAIS BURROS E IDIOTAS DO MUNDO. ATRAEM A ATENÇÃO DA POLÍCIA MATANDO POLICIAIS! Mas, esperto mesmo é quem tira proveito do noticiário e da sensação de insegurança que isso gera na população.


Descobri uma coisa fantástica! Os bandidos de São Paulo, especialmente os traficantes de drogas, sempre discretos, são os bandidos mais burros e espalhafatosos do mundo. 

Vamos lá, cidadão, raciocine comigo. É como se um agente secreto desfilasse por aí com uma placa nas costas grudada no terno: “Agente secreto”.

Se o senhor fosse um bandido da pesada, traficante de drogas, e ganhasse o seu dinheiro vendendo a morte, bem escondido em algum mocó, lavando tranquilamente o dinheiro conseguido em negócios alguns negócios de fachada, e comprando e vendendo armas ilegais, iria querer toda a polícia de São Paulo perseguindo você? 

Iria querer a Rota e a Força Tática da PM nos seus calcanhares? Provavelmente não, e isso indica que poderia ser um bandido de sucesso, dotado de bom senso.

E qual a razão para os criminosos de São Paulo agirem de forma tão estúpida como temos lido atualmente? Ou querem aparecer no noticiário; algo de que duvido muito, pois ficam no anonimato; ou não podem deixar de fazer o que estão fazendo. Aqui a coisa começa a ficar interessante. Bastante interessante. E acho que é o verdadeiro fio da meada. 

Ao invés de tocarem seus negócios com toda a tranqüilidade, parece que os marginais paulistanos resolveram operar com toda a adrenalina possível. Isso não é coisa muito normal. Foge ao comum. Está fora dos parâmetros que se observam em qualquer lugar. Nenhum bandido faz barulho para atrair a atenção da polícia.

MORTES E INCÊNDIOS

Chama a atenção esse conjunto de fatos que envolvem motoqueiros armados que ameaçam, fazem tocaia, e matam policiais de folga; e grupos que saem do nada e colocam fogo em ônibus na periferia.

Além de problemas no transporte coletivo irritarem as pessoas, que fazem longos e cansativos percursos para trabalhar, ônibus pegando fogo são excelentes para fotografia. O fogo, por si mesmo já é um elemento atrativo ao humano. Quando são ônibus ou favelas pegando fogo, as imagens costumam ser bem impressionantes. E favelas tem muita gente chorando, com crianças agarradas no colo. Cruel, eu? Não.

Cruéis são aqueles que tiram proveito da miséria humana para obter vantagens políticas.

E será que não é disso mesmo que deveríamos tratar? A busca do espetáculo. A morte e o fogo sempre incomodaram os humanos. E o que temos em São Paulo nos últimos meses? Um espetáculo sem fim de mortes e fogo. E a quem interessa isso? Com um pouco de atenção conseguiremos, ao menos, colocar o foco no ponto certo.

Claro, poderíamos ficar restritos a algumas explicações das autoridades da área de segurança sobre uma guerra por território, entre quadrilhas. Explicação fraca. Plausível em alguns casos, pois quadrilhas brigam, mesmo, entre si. Mas o que ganhariam matando policiais? Então, briga entre bandidos não explica tudo. 

Pois é, e o que matar policiais resolveria? Isso somente poderia atrapalhar os negócios criminosos, de todo mundo.

Dizer que poderiam ser pendências entre policiais corruptos e bandidos que se desentenderam? Alguns casos poderiam até ir por essa trilha. Mas é absurdo pensar que os policias militares sejam todos bandidos e corruptos.

Chega a ser uma ofensa aos policiais e ao bom senso. O Estado de São Paulo tem uma das maiores forças do País, mais de 130 mil policiais militares. Certamente algumas dezenas poderão ser de policiais criminosos ainda não identificados. Mas a força é limpa e disciplinada.

Não casa. Não dá certo. Fico um bom tempo tentando entender o que está acontecendo em São Paulo.

São Paulo tem uma relação de dez mortos por cem mil habitantes, é um padrão excelente comparado a lugares no Brasil, e são muitos, em que a relação chega a 60, 70 ou 80 mortos por cem mil habitantes. O melhor seria zero morte. Mas isso também não existe. “Non ekciste”, como diria o padre Quevedo.

POLÍTICA DA MAIS VAGABUNDA

Só posso chegar a uma única conclusão. Vou explicar: costumo ler muitos sites de notícias. Gosto de ler os comentários de leitores. Isso é muito interessante. E bastante revelador.

E os tais comentários em pés de notícias se dividem em dois grupos:

1. Os que lamentam as mortes em geral e apóiam a polícia e esperam que o Estado consiga manter a ordem, e até acreditam, também, que alguém está lucrando com todo esse noticiário negativo. Parecem escritos  por pessoas comuns, dotadas de bom senso e preocupadas, sim com as mortes e a violência; mas nunca ficando alegres por conta disso.

2. Os que  parecem estar gostando de criticar o governo do Estado, revelando um prazer quase mórbido com o medo que a população parece sentir. Que tipo de gente ficaria contra a paz, a tranqüilidade e a polícia? Que tipo de gente tripudiaria sobre a polícia e policiais mortos? Especialmente alguns críticos dessa linha parecem ter imenso prazer em associar os números crescentes de mortes a uma certa incompetência do... PSDB. Pimba. A sigla partidária teria que aparecer.

Mas os números de mortos em São Paulo, comparados aos do Brasil e a muitos outros paises, indicam uma boa segurança. São Paulo tem mais de 40 milhões de habitantes. É um país! E São Paulo tem milhares de bandidos presos. E as pessoas acham que lugar de bandido é mesmo na cadeia. Caso contrário, punidos sentir-se-iam os cidadãos corretos, à mercê de criminosos impunes.

VIOLÊNCIA NO BRASIL

Leio nas estatísticas nacionais que há estados violentíssimos, como a Bahia, e outros no Nordeste. Mas não consigo encontrar, bingo!, como exemplo, criticas à incompetência aparente do governo petista baiano. A própria imprensa nacional parece deslumbrada com a política de segurança carioca, e nós sabemos que as tais UPPs, embora levem a segurança do Estado às favelas, espantam apenas os bandidos.

Se há uma indústria crescente hoje no Rio de Janeiro, é a dos morros exportadores de bandidos para outras localidades, e até outros estados. E isso não parece preocupar a imprensa nacional.   

Mas eu me recuso a imaginar que alguém poderia querer vencer o jogo político eleitoral por meio da morte concreta de pessoas. Não estamos falando de vencedores e vencidos de caráter simbólico. Um time que perde é fracassado. Um lutador que perde uma luta é como um derrotado, um morto.

Não, nós estamos falando de vidas humanas de verdade. Já li que muita gente acredita mesmo que os fins justificam os meios. Jamais acreditaria se alguém me apontasse algum partido ou algum político e dissesse: “é essa gente que está por trás de todas essas mortes”.

Eu me recusaria a aceitar tal gente no mundo civilizado. A cadeia seria o lugar mais correto para eles. Me contento que seja a cadeia. Em alguns países seria a pena de morte. Mas não chego a tanto, por razões humanitárias.

Acho que todos os que trabalham, que lutam para ganhar a vida, que suam, que transpiram bastante para levar dinheiro honesto para casa, para alimentar a família não apoiariam matança de gente, sejam policiais ou não, para criar um cenário de insegurança, espalhar o medo, e  obter lucros eleitorais.

Isso seria vil. Seria baixo. Seria realmente desumano.

OS FINALMENTE

O que penso então?

Li muita literatura infanto-juvenil e histórias de aventuras e contos policias. Sempre prezei usar a imaginação. Havia me esquecido de citar: li com a devida atenção uma cópia do Manual de Guerrilha Urbana produzido por Carlos Marighela, um dos heróis nacionais, conforme a sinistra (esquerda).

Fico até preocupado. Será que algum bandido teria posto as mãoa sobre um manual daqueles? Que estrago seria!

As lições são baseadas no mais elevado humanismo: Matar pessoas aleatoriamente na rua; fazer tocaias e matar policiais e militares; sabotar instalações elétricas e industriais; explodir carros-bomba ou deixar bombas em locais públicos para explodir pessoas; colocar fogo em ônibus e descarrilhar trens. Nossa! E não é que algumas dessas coisas estão acontecendo em São Paulo? Será que isso um dia termina, ou teremos mais um ou dois anos de alta tensão pela frente?

O pequeno mas mortífero manual de Marighela foi feito há 50 anos, mas continua atual como sempre.

Quando o terrorismo de esquerda estava em alta nas terras de Boa Esperança, e era singelamente chamado de luta armada, o manual fez tanto sucesso que serviu de modelo para muitos grupos terroristas de outros paises. Literatura brasileira de exportação.    

Voltando ao começo de tudo. E por que bandidos traficantes matariam policiais deixando famílias desamparadas? Bem, bandidos também têm famílias. Também têm medo. Como cientistas sociais tem suas hipóteses – geralmente não concordo com elas – também tenho as minhas. Em algum ponto temos linhas cruzadas.

Imaginem se bandidos que  pensam como terroristas se associam a terroristas que pensam como bandidos e começam a dizer a pequenos marginais: se você não matar um ou dois policiais esta semana, matamos a  sua mãe, ou o seu filho, ou matamos você. 

Ou imaginem se oferecem a delinqüentes usuários de drogas o perdão da dívida em troca da morte de um policial. Excesso de imaginação? Não. Não mesmo. O que temos visto em São Paulo nos últimos meses é puro terrorismo. Uma pena que muitos poderosos resistam a que tenhamos uma legislação anti-terror. As cadeias ficarim mais cheias ainda.   

A única coisa com a qual não consigo atinar é sobre a cadeia de comando. Não acredito mesmo que traficantes saiam por aí mandando matar policiais por diversão. Drogas, embora drogas, valem muito dinheiro. E nenhum traficante quer fechar as portas de seu negócio. Além de tudo, diz a sabedoria popular, o bom cabrito não berra. Ninguém quer atrair abelhas sobre si.

Então, não creio que seja do interesse dos bandidos comuns chamar a atenção da policia matando policiais. 

Mas, se eu dependesse de impressões do povo, de sensações, de imagens dramáticas para comunicar o pânico, e apontar o dedo para as autoridades, e tirar proveito disso tudo...Ah, esse poderia, sim, ser um bom caminho. Um excelente caminho.  

O tempo dirá.

GJ.

SUN TZU E A ARTE DA ENGANAÇÃO: HADDAD, KASSAB E OS PALHAÇOS. Se algum dia surgir um Código de Defesa do Eleitor Enganado, ou um Conar para Propaganda Eleitoral Enganosa, deveremos isso a Sun Tzu.


ESSE PODERIA SER VOCÊ?
Os chineses são muito sagazes. Sun Tzu era chinês; logo, Sun Tzu era sagaz. E muito, muito habilitado a fazer análises e previsões. 

Desde antes de Cristo Sun Tzu já observava os poderosos e seus interesses, tendo escrito um livro chamado  “A Arte da Guerra”.

“A Arte da Guerra” serve agora de modelo para marqueteiros escreverem sobre como vender sabonetes; psicólogos ensinarem a conquistar alguém em dez batalhas sem sangue; relações públicas a arriscarem “A Arte da Sustentabilidade”, e escritores de auto-ajuda a produzirem títulos como “Como ser feliz sem ser infeliz”. 

Sun Tzu, como notaram, pode ser, como todo sábio chinês, onipresente.

ELEITOR PALHAÇO

Mas a questão aqui, que me fez lembrar o mestre Tzu, foi o comportamento dos políticos envolvidos nas eleições paulistanas. Bem conforme a música “O samba do crioulo doido”. Sem que leiamos Sun Tzu é impossível compreender a habilidade, agudeza e sutileza do comportamento de, por exemplo, Haddad, Kassab e Maluf.

O prefeito Kassab, até poucos dias, era um dos alvos preferidos das criticas petistas. Um péssimo administrador de São Paulo. Um dos piores prefeitos, mesmo, que a cidade já teve. Claro que, se pesquisarmos, meses atrás até que ele não era assim tão mal considerado pelos mesmo petistas.

Da mesma forma, ele, houve um tempo, tentou aproximar-se do PT. Acabou escolhendo o PSDB, e agora, finado o segundo turno, já convidou o eleito Fernando Haddad, PT, para um passeio a Paris. Lá estará, também, provavelmente, Dilma Rousseff, segundo leio na imprensa. Nome do livro: “Dois postes na Cidade Luz”. E Kassab? Bem, desta vez ele escapa, pois poste quebra, mas não verga a espinha.

A coisa é de tal forma descarada na política, que os eleitores acabam sendo tratados como verdadeiros idiotas, verdadeiros palhaços mesmo. Leio nas matérias de política que Kassab já mandou, vejam bem, mandou os vereadores de seu partido o PSD, comporem uma bancada com vereadores apoiadores do PT. Os vereadores do PSD foram eleitos com um discurso de oposição ao PT. Seus eleitores votaram assim. Agora, eleitos, danem-se os eleitores.

Isso é de um descaramento, de um absoluto desprezo pela política, pelas posições assumidas, por valores, que dá vontade de vomitar. Invoco o mestre Sun Tzu. Alguém ainda escreverá um livro sobre a “A Arte de Perder a Vergonha”. E esse livro servirá de base para outro, que dará origem ao um “Código de Defesa do Eleitor Enganado”.

ALÉM DO KIT-GAY,  O KIT-PALHAÇO.
Enquanto isso, como o Carnaval logo estará chegando, nas terras do eterno carnaval, recomendo uma boa pedida para os eleitores que foram traídos: comprar um kit de nariz de palhaço, e sair festejando.

PS.

E Maluf, citado acima? Já se esqueceram? Maluf era o próprio Diabo. Agora é um cara bacana. Talvez ganhe mais espaço em Brasília. 

Amigo do homem, de Haddad, e da Dilma. Precisa mais? Recebeu até Rui Falcão, que estava com Lula, na casa dele há uns meses.  

E Kassab? Depois de chutado a valer, terminada a eleição, pode ganhar um ministério. É o que diz a Imprensa. 

É o que nossos líderes pensam ser "A ARTE DA POLÍTICA".

Até Sun Tzu enlouqueceria.  


CLARA BECKER, EX-MULHER DE JOSÉ DIRCEU, SOBRE DIRCEU, GENOÍNO E O MENSALÃO: “ELES ESTÃO PAGANDO POR LULA”. “Ou você acha que o Lula não sabia das coisas, se é que houve alguma coisa errada?” Em entrevista a Débora Bergamasco, do Estadão.


PAGANDO POR LULA?
  (Foto Arnaldo Alves - SECS)
Claro, Clara como militante petista e ex-mulher de Dirceu, de quem é amiga há mais de trinta anos, talvez não pudesse dizer outra coisa que questionar:  “se é que houve alguma coisa errada”. 

Nesse sentido, ela pensa como os dirigentes petistas para quem parece nada aconteceu, ou, se aconteceu, não existiriam provas contra Dirceu e Genoíno.

E como ela conhece bem José Dirceu e o PT, ela sugere que, caso tenha acontecido alguma coisa, então Lula sabia das coisas.

De fato, essa observação de Clara parece flutuar no ar, em decorrência das posturas de Lula ao longo do tempo. 

Um sujeito que sabe tudo, que dá palpites sobre tudo no mundo, que é tido, por todos, como o “dono” do PT, não saberia o que estavam fazendo seus auxiliares mais próximos? Só se nada daquilo aconteceu.

DIRCEU E CLARA
Vejam que sempre essa conversa gira, da perspectiva petista, em torno de que não existiriam provas (como uma gravação, um memorando, uma ordem escrita para corromper, etc) de crime.

Nunca se coloca a questão de valor; isto é, caso houvesse aquilo que os petistas imaginam ser necessário para a condenação (O STF achou que havia, sim, motivos para condenar os corruptos), o que diriam então? 

Parece que, sempre, para os petistas, o problema não é discutir o crime em si, se um crime assim é ou não reprovável, mas a prova da ordem para executá-lo.

Clara Becker mora em Cruzeiro do Oeste, Paraná, e é a mãe do deputado federal Zeca Dirceu (PT). 

Fica uma questão: qual o sentido de Clara dar uma entrevista com tal teor a um jornal de circulação nacional? O Lula, sabe-se, não é muito chegado a leituras.

Mas, talvez, tenha o hábito de ler sobre política ...no Estadão. De qualquer forma,  dificilmente ele não ficará sabendo o que disse Clara. 

Questão de tempo.

LEIA A ENTREVISTA DE CLARA BECKER AO ESTADÃO:
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,dirceu-e-genoino-pagam-por-lula-diz-primeira-mulher-de-ex-ministro,953704,0.htm

terça-feira, 30 de outubro de 2012

FERNANDO HADDAD, O ARCO DO FUTURO, OS ARCOS DA LAPA E O ARCO DA VELHA. São Paulo será tão maravilhosa, mas tão maravilhosa, que me proponho a mudar para lá. Não posso perder essa experiência fantástica que os paulistanos já haviam experimentado nos tempos de Marta e que, não sei bem o motivo exato, resolveram interromper, deixando-a na amargura. Ingratos. Mas agora resolveram experimentar de novo!


O ARCO DO FUTURO, NO TRAÇO

Aqui, onde quase todo dia escuto gente falando que escapou de bala perdida e onde as tropas de Cabral pacificam morros e espantam bandidos, para democratizar o crime pelo estado todo, a coisa está ficando muito chata.

Aqui o que existe são os  arcos do passado, os Arcos da Lapa. 

ARCOS DA LAPA, NA FOTO
Mas, em São Paulo não. Lá o arco é do futuro, e ninguém sabe quando será transformado em presente. 

Pode até ser, conforme o desafio de Soninha Francine, que nunca se viabilize, transformando-se no verdadeiro Arco da Velha.
LEIA NOTÍCIA DA AGÊNCIA ESTADO:

BRUNO BOGHOSSIAN - Agência Estado
Ao apresentar no programa eleitoral de TV seu principal plano urbanístico para São Paulo, o Arco do Futuro, o candidato do PT à Prefeitura, Fernando Haddad, mostrou como propostas obras viárias que já haviam sido prometidas por outros governantes. Dezessete dos 19 projetos citados pelo locutor da propaganda de Haddad exibida na semana passada já foram anunciados nos últimos anos ou estão em fase de licitação. Boa parte das obras foi concebida na gestão petista de Marta Suplicy (2001-2004).

Haddad destacou na TV a ampliação de avenidas e a construção de corredores de ônibus que estavam previstos em projetos das últimas seis gestões da Prefeitura de São Paulo. A maior parcela dessas propostas ficou parada e foi retomada, em estágio inicial, nos anos finais do governo Gilberto Kassab (PSD) - a quem o petista faz oposição.

Na TV, Haddad apresentou o Arco do Futuro como um "projeto revolucionário", mas explicou que o plano "não parte do zero". O petista dizia, na gravação, que sua proposta pretende incorporar "obras já existentes, obras em andamento, obras futuras, e projetar obras novas". A campanha petista informou que não tem a intenção de "assumir a paternidade das obras" e que o Arco do Futuro representa "um projeto de integração urbana muito mais amplo" do que as 19 propostas citadas na TV. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


ARCOS DA LAPA

MESÁRIO CUJA BOCA NÃO ESTÁ LIGADA AO CÉREBRO OFENDEU O MINISTRO LEWANDOWSKI E AGORA COLOCA A CULPA NA IMPRENSA. “Tal frase nunca sairia de minha pessoa, se fosse de fato pensado por mim” disse. Então a boca dele solta palavras que não passaram pela cabeça! Por onde teriam passado antes? Um verdadeiro mistério.


SPONHOLZ


O sujeito até poderia haver pensado, mas jamais externaria seu pensamento secreto ao ministro Ricardo Lewandowski. Mas alguma coisa o forçou, forçou, e ele acabou fazendo caca. No domingo passado, no segundo turno, em São Paulo, o ministro Lewandowski ouviu de um mesario, em público, que deveria levar um abraço a José Dirceu.

José Dirceu, para quem não sabe, é um petista de alto coturno, com muitos serviços prestados ao Pais, segundo ele mesmo, um verdadeiro herói pátrio, a quem o STF teve a ousadia de condenar por corrupção ativa e formação de quadrilha no caso Mensalão.

O detalhe crucial, no caso, é que Lewandowski foi um dos dois ministros que o absolveram. O outro foi Antonio Dias Toffoli, ex-advogado de Dirceu, mas isso é mero detalhe.     

No domingo do segundo turno, dois episódios se destacaram na imprensa paulistana. O primeiro foi relativo às grosserias que o ministro do STF Ricardo Lewandowski ouviu ao chegar ao local de votação. Uma senhora passou por ele e disse: “Que nojo”, registrou a imprensa.

Outro episódio, muito pior, envolveu o senhor José Genoíno, corrupto petista, ex-presidente do PT, também condenado pelo STF corrupção ativa e formação de quadrilha, que foi votar acompanhado de sua SA (Sturm Abteilung) privada, constituída por cerca de 50 militantes mal humorados que empurraram pessoas, distribuíram porradas em jornalistas, quebraram vidros nos corredores da escola, danificaram equipamento fotográfico da Folha de São Paulo, e ainda derrubaram uma idosa de 82 anos, que usava bengala para andar.

Gente muito fina e delicada. Verdadeiros democratas. Tudo isso porque os repórteres, bisbilhoteiros como sempre, queriam perguntar coisas, certamente incômodas ao outro herói nacional. Para enfatizar todo o heroísmo de que teria sido ultrajado pelo STF, não satisfeito com o cordão sanitário à sua volta (era preciso manter o ambiente limpo) ainda enrolou-se numa bandeira nacional. Quem viu disse que foi a coisa mais linda e emocionante.    

Há pessoas a quem não se pode perguntar “como tem passado?”, pois desandam a responder que surgiram dores nas costas, que não conseguem pagar suas dívidas, ou que o cachorro faz pipi no tapete. Melhor ficar de boa fechada. E, descubro agora, que há pessoas que são incapazes de pensar qualquer coisa sobres os outros, mas de quem, ao mesmo tempo, escapam ofensas pela boca, num tipo de processo automático. E, quando não entendem bem o que aconteceu, fazem como petistas, colocam a culpa na imprensa.

MESÁRIO SE DESCULPA COM O MINISTRO

Segundo a assessoria do ministro Ricardo Lewandowski, o mesário que foi grosseiro com o ministro tentou entregar diretamente a ele uma carta de desculpas. O sujeito, um funcionário da Justiça Eleitoral, não conseguiu o encontro, mas entregou as suas desculpas na residência de Lewandowski.    

“Venho por meio desta carta pedir perdão pelo meu comportamento no dia de 28/10/2012, segundo turno das eleições para prefeito da cidade de São Paulo. Estou profundamente arrependido de ter ofendido, sei que o senhor está muito bravo tanto pelo ocorrido como também pela repercussão que tal episódio gerou.

Fui manipulado pelos repórteres que ali estavam a comentar algo, e de ato não pensado, infelizmente, acabei soltando o que não devia.

Sou profundo admirador do seu trabalho, reconheço que as pessoas que ali estavam, estavam de toda forma erradas, e que eu, principalmente, fugi de minha razão quando faltei com o devido respeito, mesmo que manipulado de certa forma, eu agi da pior maneira, sem querer, insultando não somente um cidadão de bem, mas também um ministro do Superior Tribunal Federal.

Gostaria de esclarecer que não gerei nenhum apelido para o senhor como é mencionado em um site, e isto o senhor presenciou. Eu apenas deixei que a má influência dos jornalistas causasse sobre mim a ação que gerou tal fato. Tal frase nunca sairia de minha pessoa, se fosse de fato pensado por mim. Sinceramente, perdão pelo ocorrido, farei o necessário para que possamos ficar em paz, se o senhor aceitar, amigos.”

Pois é, o mesário disse que foi manipulado pela presença de repórteres – e que, ao contrário do que se divulgou, não definiu o ministro como “Liberandowski”. O que ele fez, em meio à suposta pressão de profissionais da imprensa, segundo ele, foi sugerir ao ministro que mandasse um abraço a José Dirceu. Imagino os pauteiros e chefes de reportagem dizendo aos repórteres logo cedo: "Olha, veja se você consegue algum trouxa hoje lá na sessão do Lewandowski para termos notícia mais tarde. Tá bom?"

Como funcionário da Justiça Eleitoral poderia ser processado por desacato. Lewandowski poderia, também, ter dado voz imediata de prisão ao abusado.

No fundo, talvez, o homem nem tenha pensado nada, mas de sua boca acabou escapando, por obra e graça do Divino Espírito Santo, aquilo que estava na cabeça de milhões de brasileiros indignados, mas que ficaram de boca fechada.

Quem sabe? Milagres realmente podem acontecer.   

SANDY, O VISITANTE DOS CÉUS. OU, OS DEUSES DEVEM ESTAR LOUCOS, MUITO LOUCOS. Agora dizemos, “é um furacão, são forças naturais, a física explica”. Mas, mesmo com toda a arrogância das explicações científicas Sandy, visto do espaço, é algo monumental, intrigante, e assustador.


SERIA UM CASTIGO DOS CÉUS?
Mesmo com toda a ciência e as tecnologias de hoje, não há muito o que fazer. Esconder-se em algum lugar seguro, e esperar o fim do furacão. E em sido assim há décadas. Sandy está apavorando parte da costa leste americana. Ano após ano furacões, tufões e ciclones devastam estados americanos, e os homens lá, agüentando, rezando, amargando os imensos prejuízos.

Obama, como bom político e oportunista, aproveita para dar uma de zelador da casa. Não quer ser criticado como Bush (o filho) que quase ignorou Katrina. Talvez isso até lhe renda alguns votos, em gratidão. Mas não me interessa agora a política. 

Penso na longa e tensa relação do Homem com  a Natureza. Embora os acontecimentos de Sandy tenham um contorno dramático, não consigo deixar de lembrar de uma comédia de 1980, que trata de tais mistérios que os homens não conseguem entender facilmente.

A comedia é “The Gods Must Be Crazy” (no Brasil: Os deuses devem estar loucos), dirigida por Jamie Uys, e estrelada por um sujeito muito curioso e interessante, um fazendeiro da Namíbia que representa um bosquímano (um aborígene africano) do deserto do Kalahari.

Os bosquímanos nada conhecem do mundo moderno. Um dia um avião passa ao alto e o piloto joga uma garrafa de Coca Cola vazia. Eram tempos não politicamente corretos. A garrafa cai na areia, perto de Xixo, o bosquímano. Assombrado, ele imagina que aquele objeto estranho teria sido jogado pelos deuses, como um presente para a sua tribo. Eles não conheciam nem vidro e nem Coca Cola. Aquilo somente teria sido mesmo um presente de deuses loucos.

Pois bem, não contarei o filme. É muito engraçado. Ainda hoje. Mas lembrei-me do filme por conta de que os humanos não gostam de ficar sem explicações. O que é isto? Caiu dos céus! Quem mandou? Os deuses.

SANDY COBRIRIA TODO O NORDESTE DO BRASIL

Imaginem há 20 ou 30 mil anos um furacão chegando e devastando tudo. Um terremoto arrasador. Um tsunami monstruoso. Uma chuva de centenas de raios e trovoadas. Essas coisas não tinham qualquer nome ainda. Eram coisas sem nome que aconteciam. Eram
seres com vontade própria. Mas os seres humanos aterrorizados deviam imaginar que fossem expressões de ódio, rancor, braveza da Natureza.

Por que a Terra está se mexendo? O que é isso que arranca árvores e mata gente? Como o fogo cai dos céus. Não tenho a intenção de tratar da mitologia dos povos arcaicos e menos arcaicos, mas apenas refletir sobre a perplexidade que deveria tomar conta deles.

OS BOSQUÍMANOS E A GARRAFA DE COCA COLA.
ISTO VEIO DOS CÉUS?

Hoje dizemos com pouco caso: “isso foi só um raio”. Um dia um raio foi, talvez, um castigo dos deuses. Antes disso, da imaginação haver inventado os deuses, talvez os antigos pensassem que o raio fosse algo em si mesmo, com vontade própria, que tivesse querido pular sobre a Terra e nos trazer o fogo. A boa e velha Terra. O temível e necessário fogo.

As fotos de furacões vistos do alto nos colocam numa perspectiva privilegiada. Estamos a salvo. Vemos aquelas nuvens gigantescas, estamos bem acima do espiral da morte e destruição. Chega a ser maravilhoso, mesmo. Agora, imaginem o pavor de quem está sob eles ou no seu caminho.

Contudo, mesmo hoje em dia, com todas as explicações científicas, mesmo sabendo que não foram os deuses que os mandaram para nos castigar, mesmo fazendo previsões sobre sua rota e velocidade, ainda são aterrorizantes.

As forças da Natureza são realmente gigantescas, inimagináveis.

Será que os deuses não tem mesmo nada a ver com isso tudo?   

THE GODS MUST BE CRAZY!

SANDY DO ESPAÇO:
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BOY É O MEU HERÓI. “Matem aquele maldito cachorro, ele está acabando com o nosso negócio!”. É o desespero dos traficantes cariocas diante da chegada do labrador Boy, o “capitão Nascimento de quatro patas”. Em uma tacada só descobriu 400 quilos de maconha.


O LABRADOR "BOY",  SETE ANOS,  CONDENADO À MORTE
PELOS TRAFICANTES.
ELE É O VERDADEIRO HERÓI NACIONAL,
NÃO POLÍTICOS CORRUPTOS. 
Matar animais no Brasil é coisa séria, mais séria que matar gente hoje em dia. Bandidos matam policiais como se fossem moscas, e isso parece não impressionar muito as ongs defensoras de direitos humanos. Mas caso alguém pise num ovo de tartaruga ou mate um cão, o mundo cai. Ah, o mundo cai mesmo. As ongs ficam ouriçadas e prometem o fim do mundo.

Não digo isso porque não me importe com os animais. Ao contrário, temos um Dálmata lá em casa. A questão é que no Brasil matar gente ficou banal, banal mesmo, coisa promovida e estimulada por mal intencionados para afetar as estatísticas negativas, como acontece em São Paulo agora.

Matar animais já é mais raro, e intolerável. Então, quando bandidos, traficantes cruéis e armados, prometem matar um cão policial a coisa pega. Isso já é demais. Isso não é possível.

Em Santos, SP, dizem que o PCC ofereceu um prêmio de R$500 mil pela morte do sargento PM Marcelo Fukuhara, da Força Tática, porque ele era como o Boy, não queira conversa mole com bandidos. Um policial de verdade. Nem imagino quanto os chefões do tráfico carioca possam estar oferecendo para quem acertar um cão especial como o Boy.

Não vai aqui nenhuma comparação negativa, não. 

O sargento Marcelo e  Boy são espécimens raros. Heróis. Hoje em dias os humanos são tão corruptíveis e corruptos (vejam as reações de José Genoíno e José Dirceu, dois corruptos condenados pelo STF que querem bancar os heróis nacionais), que um policial decente e incorruptível só pode ser comparado com um animal nobre como Boy. Cães do tipo de Boy tem brio, tem honra, muito mais que assassinos e traficantes de drogas. E não corrompem ninguém e nem formam quadrilhas. 

Boy cumpre, integralmente, a sua missão.     

QUEREM MATAR O CÃO FAREJADOR "BOY"



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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

RÉQUIEM PARA O JT. SÃO PAULO PERDE O JORNAL DA TARDE. UM DOS DIÁRIOS MAIS BONITOS DA IMPRENSA BRASILEIRA.



Nunca mais teremos um jornal como o JT. Outros tempos, outro Jornalismo. 

O Jornal da Tarde, o JT, um dos jornais mais bonitos e agradáveis de ler já publicados no Brasil deixará de existir na quarta-feira, quase véspera de finados. A sua última edição, no dia 31, decorre de uma decisão tomada pelo Grupo Estado, por razões econômicas. O jornal surgiu matutino, em janeiro de 1966, passando a vespertino em 1988.  

Certamente as mudanças na realidade das comunicações na sociedade informatizada foram as responsáveis pela decisão de decretar a morte do JT. Lamento, pois fui seu leitor voraz, especialmente nos anos 60 e 70, que considero a sua fase mais criativa, bonita, genial mesmo, quando os repórteres tinham o incentivo das chefias para irem atrás de detalhes profundos e de uma narrativa com estilo literário, aos moldes do chamado Novo Jornalismo Americano, o New Journalism. 

JÂNIO QUADROS, ELEITO PREFEITO 

Uma coisa muitíssimo interessante, e intrigante, é que o jornal surgiu dois anos após o golpe militar de 1964.

Muitos estudantes universitários de Jornalismo não fazem a menor idéia da qualidade das matérias publicadas, mesmo com toda a censura existente. Também é do período posterior à ditadura militar o surgimento da Revista Realidade, outro marco do Jornalismo Brasileiro.

ATRAPALHANDO A DEMOCRACIA

Quem duvidar, basta procurar, por exemplo, um livro chamado “Violência e Repressão”, em que foram reproduzidas reportagens investigativas de repórteres de texto excelente, como Percival de Souza, Fernando Portela e Marcos Faerman. Este, um dos melhores textos da Imprensa Brasileira, até hoje. Lamentavelmente Faerman faleceu há alguns anos.

A História da Famíla Bensadon, sobre uma jovem que morava em um bairro periférico de São Paulo, quando ainda não havia a violência de hoje, e que desapareceu, é um texto lindíssimo de Faerman, e um trabalho de pesquisa e levantamento que durou trinta dias. Ao fim, descobre-se que ela havia tido uma discussão com uma vizinha, mulher de um soldado, e isso significou o seu fim. A morte. A matéria levou os responsáveis à prisão.
PROTESTO PELA CENSURA

As primeiras páginas do JT eram fantásticas, abrindo amplo espaço para a Fotografia, além de serem extremamente criativas, do ponto de vista do design gráfico e arrojo editorial.

Nos tempos em que Maluf (o atual aliado dos petistas) era governador e ligado ao governo militar, resolveu encontrar petróleo no Estado de São Paulo. O JT começou a publicar um desenho seu, todos os dias, como um Pinnochio, até que fosse cumprida a promessa da descoberta do petróleo. Ao fim de alguns meses, o nariz gigantesco tomava conta da primeira página, em diagonal. O nariz de Maluf cresci um pouco a cada dia.

QUANDO PERDEMOS TOM

E há a famosa capa do menino chorando, de 1982, quando o Brasil foi desclassificado na Copa. Fantástica. Quando censurado, o jornal publicava receitas de bolos e doces no lugar da matéria vetada, indicando aos leitores a ação da censura.


DO WIKIPEDIA:

O JT foi concebido e idealizado por Mino Carta, com o auxílio de Murilo Felisberto. Eles foram incumbidos pela família Mesquita, de O Estado de S. Paulo, para criar um novo modelo de jornal no Brasil, diferente do tradicional, buscando inspiração no intenso movimento cultural e as mudanças de comportamento que ocorriam na segunda metade da década de 1960. Sua primeira manchete, por exemplo, passou longe da política e da economia, assuntos que quase invariavelmente marcavam as manchetes dos outros jornais: "Pelé casa (sic) no Carnaval".

Essa manchete representou ainda a primeira vez que um veículo de comunicação publicou o nome da noiva, Rosemere dos Reis Cholbi, até então mantido em segredo pelo jogador, embora a foto mostrada na capa fosse da irmã da noiva, o que só se descobriria no dia seguinte.

Apesar do "generoso" orçamento inicial, a empresa previa que o jornal fosse deficitário em seus primeiros anos. Os jornalistas da redação, em sua maioria muito mais jovens que a média de outras redações, começaram a publicar edições experimentais conhecidas como "número zero" já em dezembro de 1965, um mês antes do lançamento, embora a Edição de Esportes tenha servido como laboratório.

A cada edição gerada seguia-se um debate, com correção diária de rumo e de visão, em busca do que seria o produto final, que inicialmente seria baseado no vespertino francês France Soir, mas que progressivamente foi abandonado como modelo. A preocupação, de acordo com o diretor Ruy Mesquita, era "fazer alguma coisa que seria um misto entre um jornal diário e uma revista semanal". O primeiro editorial definiu a nova publicação como de "estilo vibrante, irreverente, de um vespertino moderno que visa a atingir um público diferente daquele que, normalmente, lê apenas os matutinos".

Com nova linguagem gráfica, claramente contrastando com o visual quase padronizado dos jornais da época, muitas vezes eram os próprios editores que cuidavam do desenho das páginas, ao contrário de outros jornais em que essas tarefas eram exclusivas dos diagramadores e diretores de arte.

Os repórteres não só tinham permissão, como eram encorajados a escrever textos mais próximos do estilo literário, inclusive na reportagem policial, com narração semelhante a um romance policial.

A juventude da redação do JT era evidenciada pela diferença em relação à redação do Estado, que ficava do outro lado de um corredor no quinto andar do prédio onde ficava à época o Grupo Estado, na Rua Major Quedinho, no centro de São Paulo. Enquanto a primeira era muito barulhenta, com todos vestindo jeans e alguns até calçando sandálias, na segunda imperava o silêncio e todos, mais velhos ou mais jovens, usavam gravatas. 

O corredor que dividia as redações era conhecido como "túnel do tempo", e a redação do JT era conhecida do outro lado do corredor como "os meninos do Ruy", em referência ao diretor do jornal, Ruy Mesquita.

LEIA MAIS SOBRE O JT NO WIKIPEDIA:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jornal_da_Tarde_(São_Paulo)


EM SÃO PAULO, OS PETISTAS VÃO COM MUITA SEDE AOS POSTES. O defunto nem esfriou e já falam em nomes para 2014.


Caramba, o defunto nem bem esfriou, digo, Fernando Haddad nem ao menos começou o seu mandato, e os petistas já estão assanhados e falando em nomes para o governo do Estado em 2014. 

O ministro da Saúde, Padilha, já circula em muitas bocas como possível ocupante da cadeira do governador.

Haddad já começou dividindo os paulistanos com aquela história idiota de Muro da Vergonha. Terá que passar por muitas provas, antes da bonança e de poder servir de trampolim para alguém tentar disputar o governo paulista, como controlar os radicais da esquerda petista, loucos por fazer uma bagunça gigantesca na área de saúde pública. 

Terá que contar com uma boa base de sustentação na Câmara Municipal, e isso não pode ser feito ao modo como os corruptos do PT (Dirceu e Genoíno) fizeram em Brasília, com distribuição de dinheiro a deputados e senadores, conforme vimos no julgamento do Mensalão pelo STF. Afinal, segundo Lula, Haddad é o novo. Vejamos se na idade ou nos métodos.

Haddad certamente não vai nem querer pensar em um mensalinho paulistano.


Educação (sem kit-gay), transportes, desfavelamento, segurança pública...são tantos os problemas... 

Fernando Haddad vai ter que matar muitos leões por dia para pavimentar a estrada de acesso ao Palácio dos Bandeirantes ao seu colega, ora o número um na especulação, o ministro Padilha.     

IMAGEM DO CAIXÃO:
A LUTA COM O LEÃO: