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KLAUBER CRISTOFEN PIRES |
22 OUTUBRO 2010
Banhar-se, com efeito, constitui-se em saudável e amiúde divertida ação. Entretanto, por puro ressentimento, com a derrocada do Império Romano os bárbaros não só não absorveram tais costumes, mas também os repudiaram violentamente. O pecado, por assim dizer, do refrescante hábito, foi estar atrelado à civilização tão odiada. Mais ou menos aconteceu o mesmo com os movimentos de independência africanos, que associaram ao imperialismo dos povos brancos o sistema econômico capitalista, por mal e porcamente que por lá tenha se fixado, daí terem se disseminado os regimes de inspiração socialista com ditaduras, fomes e matanças características.
Hoje enxergo ocorrer algo parecido com o movimento ambientalista. Explico: a idéia de cuidarmos e preservarmos a natureza não é essencialmente má. Muito pelo contrário. No entanto, pelo fato de seu apelo ter sido sequestrado por movimentos de inspiração socialista, decorre a indesejável associação e com ela o repúdio exercido de forma tão generalista quanto o exercido pelos equivocados (ou mal-intencionados) eco-militantes.
Para um liberal ou um conservador, torna-se deveras importante separar a causa em si, boa, elevada, nobre e necessária, dos métodos concebidos até hoje para a sua consecução, estes sim, autoritaristas, anti-econômicos, anti-humanos, e por todas estas razões, ao fim das contas, falaciosos.
O movimento ecológico ou ambientalista atualmente assenta-se sob uma base coletivista e autoritarista, justamente porque o meio ambiente constitui apenas a vitrine para um empreendimento político socialista. Segundo este modelo, os conceitos, argumentos, alegações e conclusões dos seus cientistas, pesquisadores e cinegrafistas são distribuídas ao mundo como verdades apodícticas contra as quais nenhuma contestação, questionamento ou dúvida pode restar sem que seja calada por meio do constrangimento psicológico ou da ação das autoridades constituídas, neste caso quando a hegemonia de que dispõem já lhes permite contar com leis e agentes públicos à ordem.
Buscar o que andam chamando de sustentabilidade, após muito blá-blá-blá, no fim das contas, redundará em reconhecer a eficácia e a eficiência da livre-iniciativa, amparadas sob um sistema de mercado e de proteção à propriedade privada.
Entre outras maravilhas arquitetônicas, a Roma da antiguidade notabilizou-se por suas hollywoodianas piscinas e saunas públicas. No esplendor de sua civilização, os romanos orgulhavam-se da sua higiene, de frequentarem os animados banhos, de untarem-se com azeite de oliva (até que não seria mal, mesmo para o dias de hoje) e provavelmente com alguma razão desdenhavam do fétido odor exibido pelos povos bárbaros, que deveriam exalar emanações semelhantes às de um cachorro molhado. Imagine!
Banhar-se, com efeito, constitui-se em saudável e amiúde divertida ação. Entretanto, por puro ressentimento, com a derrocada do Império Romano os bárbaros não só não absorveram tais costumes, mas também os repudiaram violentamente. O pecado, por assim dizer, do refrescante hábito, foi estar atrelado à civilização tão odiada. Mais ou menos aconteceu o mesmo com os movimentos de independência africanos, que associaram ao imperialismo dos povos brancos o sistema econômico capitalista, por mal e porcamente que por lá tenha se fixado, daí terem se disseminado os regimes de inspiração socialista com ditaduras, fomes e matanças características.
Hoje enxergo ocorrer algo parecido com o movimento ambientalista. Explico: a idéia de cuidarmos e preservarmos a natureza não é essencialmente má. Muito pelo contrário. No entanto, pelo fato de seu apelo ter sido sequestrado por movimentos de inspiração socialista, decorre a indesejável associação e com ela o repúdio exercido de forma tão generalista quanto o exercido pelos equivocados (ou mal-intencionados) eco-militantes.
Para um liberal ou um conservador, torna-se deveras importante separar a causa em si, boa, elevada, nobre e necessária, dos métodos concebidos até hoje para a sua consecução, estes sim, autoritaristas, anti-econômicos, anti-humanos, e por todas estas razões, ao fim das contas, falaciosos.
O movimento ecológico ou ambientalista atualmente assenta-se sob uma base coletivista e autoritarista, justamente porque o meio ambiente constitui apenas a vitrine para um empreendimento político socialista. Segundo este modelo, os conceitos, argumentos, alegações e conclusões dos seus cientistas, pesquisadores e cinegrafistas são distribuídas ao mundo como verdades apodícticas contra as quais nenhuma contestação, questionamento ou dúvida pode restar sem que seja calada por meio do constrangimento psicológico ou da ação das autoridades constituídas, neste caso quando a hegemonia de que dispõem já lhes permite contar com leis e agentes públicos à ordem.
Leia o texto integral no site Midia Sem Máscara
http://www.midiasemmascara.org/artigos/ambientalismo/11535-combata-o-fascismo-verde-nao-a-natureza.html
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