A Anvisa quer proibir a venda, no Brasil, de drogas utilizadas em tratamento médico para emagrecer. Burocratas embebidos em uma ideologia esquerdo-fascista empenham-se em nos tratar como débeis mentais, idiotas, e ignoram a capacidade de decidir alheia, querendo construir o mundo perfeito, sem contra-indicações. A despeito de nossa vontade.
A justificativa é que as drogas podem afetar o organismo de quem as utiliza. Não vem ao caso discutir esta ou aquela droga, e seus benefícios e perigos potenciais. Para isso existem os médicos.
Qual a diferença entre o que pretende a Anvisa com as tais drogas e o prefeito Bloomberg com a proibição de cigarros em áreas abertas de Nova Iorque? Qual a relação dessas duas interferências e a obrigatoriedade, para motociclistas, do uso de capacetes; o que isso tem a ver com a histeria sobre o suposto aquecimento global? Ou com a absurda proposta de pesquisadores europeus para que passemos a comer insetos, para proteger a Ecologia?
Está em ascenção uma onda de natureza controladora e perfeccionista, que pretende, apoiando-se na suposta infalibilidade da ciência, controlar a vida de todos, além do meio ambiente, para o advento do mundo perfeito.
Claro que tal pretensão já foi trata por Orwell na década de 40.
Mas, qual o sentido de um mundo supostamente perfeito construído pelo homem, se o homem é imperfeito? E, seria o homem capaz de construir um mundo perfeito? Claro que não.
O ser humano mal consegue lidar com a realidade.
Os burocratas e os fanatizados pelo politicamente correto acreditam não só poder mudar o mundo, como mudar a natureza do ser humano. Isso também não é novidade. Há quem queira impor a felicidade por decreto.
O socialismo (em vários países) e o nacional-socialismo alemão, cada um com sua suposta base científica (sociologia um, biologia, o outro), produziram milhões de mortes em busca da perfeição. São ideologias que consideram apenas o conjunto social, abstraindo a pessoa, considerada apenas uma peça sem importância.
É razoável que autoriddes da Saúde zelem pela qualidade de alimentos, quanto a uma produção sem o risco do excesso de venenos, por exemplo; ou que fiscalizem a adulteração criminosa do leite pelo uso de soda cáustica. Mas é um absurdo que burocratas pretendam dosar o que cada um deve comer, ou beber.
Essa interferência é sempre crescente. Hoje proíbem alguns remédios, amanhã não quererão que comamos tomates; depois de amanhã traçarão nossos trajetos; noutro dia eliminarão os deficientes; mais tarde decidirão as músicas que devemos ouvir, depois o que devemos ler e pensar. Isso é vida?
A imposição da perfeição pretendida por alguns ao mundo , e aos outros, é de uma monstruosidade absoluta, pois a perfeição só é possível a Deus. Nós somos apenas humanos.
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