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sábado, 12 de fevereiro de 2011

NÃO PODE HAVER SURPRESA COM OS CORTES NOS GASTOS FEDERAIS. ESSE FOI O CUSTO DA ELEIÇÃO DE DILMA ROUSSEFF.

Não há motivo para surpresa.
Ao menos por parte da imprensa especializada em cobertura econômica e política não há motivo para surpresas com os cortes que terão que ser feitos nos gastos do governo federal.
O governo Lula gastou muito mais do que podia, visando eleger Dilma Rousseff.

Dilma Rousseff foi ministra toda poderosa do governo anterior, certamente sabia até onde o elástico seria esticado, e a que custo. A eleição foi o resultado de um cálculo. O problema é que entre o cálculo e a eleição, há a vida de todos nós.
O futuro do Brasil foi transformado em um brinquedo para fins político-partidários. 

Entre 2006 e 2010, as despesas do governo federal aumentaram R$ 221 bilhões, o que evidencia a guinada na política fiscal acentuada nos dois últimos anos de mandato, quando a crise global ofereceu ao governo uma justificativa para ampliar os gastos. (O Globo).
O aumento da carga tributária, combinado com o crescimento do PIB ( Produto Interno Bruto) e a redução do superávit primário deram ao governo Lula um poder enorme para gastar.

Somente a oposição, com aquela tranquilidade patética e bovina, de sempre, fingiu não perceber que algo errado estava acontecendo. E a imprensa especializada em política e economia.

O capítulo relativo à crítica à imprensa ainda deverá ser muito aprofundado, pois a infiltração das redações pela militância petista ou, ao menos, pelos bocós progressistas, criou uma barreira protetora aos desmandos do governo federal, ao absurdo dos gastos sem fundo que comprometerão a estabilidade da moeda, o rendimento da economia, o endividamento público, os recursos para aplicação em problemas que aguardam solução urgente.

O Brasil, de 2011 adiante, ficou muito mais à mercê do destino, dos bons ventos da economia internacional e, claramente, da sorte. A despeito do que diz o senhor Mantega.

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