Reflitam sobre o texto de Reinaldo Azevedo relativo a Dilma Rousseff e Lula. Aqueles que querem construir fantasias com as reais potencialidades da presidente podem ser supreendidos. Negativamente.
"Não, não! Os cultores da diferença entre Lula e Dilma estão equivocados. Jabor está errado, como quase sempre quando se mete em política. O Lula mítico que voltou à cena ontem é essencial para a Dilma Rousseff fina, discreta, de salão. É ele que, por contraste, a define. É ele que pode, se e quando necessário, mobilizar a linha de defesa para protegê-la.
Eu estou escrevendo sobre história, política, lógica e mitologias. Há quem prefira alimentar mitos. Não é o meu caso. Lula, ontem, voltou com tudo e, como vocês viram, atacou a imprensa de novo, reafirmando que não há espaço para corpos estranhos entre ele e Dilma, como pretendem certos comentaristas e certa imprensa. E, querem saber?, nesse particular, ele está absolutamente certo.
Há gente que acredita em Irmandade Muçulmana moderada e em petismo com baixos teores de toxidez. Tio Rei é um cético. Confia na história, que não se repete, mas instrui. No caso dessa Dilma que pretendem apta a afrontar Lula, caberia perguntar: “Mas quantas divisões — de tanques partidários — tem Dilma no PT?” Resposta: nenhuma! E só por isso Lula a escolheu como sua sucessora."
Por Reinaldo Azevedohttp://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/
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