Imagem extraída do blog do conde |
A Esquerda e o Islão de mãos dadas
(Parte 1)
O professor idiota médio, aquele esquerdista encontrado em universidades e escolas, que choraminga horrores sobre a "falecida" (ou a falsa defunta) União Soviética e canta de coro e verso elogios sobre a ditadura de Fidel Castro e sua similar “bolivariana” na Venezuela de Hugo Chavez, nutre uma pernóstica admiração pelas ditaduras teocráticas islâmicas. A questão aí é confusa e necessita de uma visão mais apurada. O professor idiota médio não fala por osmose, por geração espontânea, até porque não tem miolo para tanto, mas fala por macaquices. Ele tem suas fontes de influência e desinformação: Revista Caros Amigos, Carta Maior, Le Monde Diplomatique, cartilhas do PT ou do Partido Comunista, etc.
Por que a esquerda ocidental defende, aprova e legitima a cultura politicamente correta homossexual e feminista no ocidente e contraditoriamente se posiciona a favor dos regimes islâmicos, que colocam mulheres feministas na cadeia e enforcam gays? Por que a esquerda ocidental odeia tanto o cristianismo, ao mesmo tempo em que aprova o fundamentalismo islâmico e o terrorismo? Por que uma militância ateísta e laicista, de repente, se torna aliada ao que há de pior no fanatismo e no atraso político totalitário religioso?
Uma coisa parece bastante óbvia: há uma aliança política entre o islã totalitário e os regimes comunistas. Ou melhor, há uma aliança tática entre o islã e os militantes comunistas e socialistas do ocidente. A Venezuela se aproxima do Irã para o desenvolvimento conjunto de armas nucleares, com a ajuda da Bolívia, que fornece o urânio. Os grupos terroristas islâmicos são armados com logística soviética e chinesa, além de norte-coreana, e seus excedentes de armas são disseminados na América Latina, através do narcotráfico das Farc e demais grupos terroristas de esquerda. Mesmo o proto-ditador Hugo Chavez compra armas soviéticas da Ucrânia e da Rússia.
Na verdade, o islã faz o mesmíssimo papel que Hitler fez na segunda guerra mundial. Um dos fatores que motivaram a aliança comunista com Hitler, através do Pacto Ribentropp-Molotov, era a perspectiva de que a Alemanha nazista, ao guerrear contra o oeste, se enfraqueceria, junto com as democracias ocidentais. Os regimes totalitários sabiam das fraquezas e da covardia das democracias ocidentais, temerosas em declarar uma guerra. Tanto os nazistas, como os comunistas exploravam esse medo, através de uma campanha de desinformação em massa na imprensa e na opinião pública. O regime nazista era vendido como a muralha contra as hordas bolchevistas do oriente. E os comunistas ocidentais usavam, tanto o regime nazista, como os sistemas democráticos, como espantalhos de “sociais-fascismos” e idolatravam a expansão e dominação da União Soviética.
Paradoxalmente insuflavam movimentos pacifistas de desarmamento unilateral das democracias, já que na ótica deles, tanto as democracias, como os fascismos eram apenas “fascismos”, estavam no mesmo plano político. Quando a União Soviética invadiu a Finlândia em 1939, pouco depois do Pacto de aliança entre Hitler e Stálin, os intelectuais de esquerda, dentre os quais, Eric Hobsbawn, defenderam alegremente a expansão criminosa da Rússia naquele país. E quando Hitler invadiu a França em 1940, os comunistas franceses boicotaram o esforço de guerra francês contra o exército alemão.
A Alemanha, outrora bastião anti-bolchevique, tornou-se justamente a porta de entrada comunista na Europa. O exército alemão, que dependia largamente da logística e petróleo soviético, e envolvido em uma guerra longa, seria boicotado pelos russos, que invadiriam a Alemanha e dominariam a Europa. Na verdade, a Alemanha seria o quebra-gelo do exército vermelho sobre todo o continente europeu. Hitler percebeu isso a tempo e invadiu a União Soviética, pegando de surpresa os russos. A completa derrota do exército alemão e de seus aliados no Leste Europeu deu passe livre para que o exército vermelho ocupasse metade do continente. A única situação que impediu a total bolchevização da Europa foi a presença do exército americano, que evitou que todo um continente fosse perdido para o totalitarismo russo.
A situação atual não é muito diferente. É apenas mais complexa. A disputa atual não é entre democracia e ditadura apenas, mas envolve toda a estrutura de uma civilização. Tanto o islã, como o movimento comunista, são aliados na destruição completa da civilização cristã ocidental. Reitero, cristã, porque é o cristianismo que dá perfeita coerência aos nossos valores de direitos individuais e direitos humanos na democracia. Não se pode falar em sacralização da vida humana dentro do Estado laico que aprova o aborto. Nem a proteção da família com os “direitos” dos homossexuais e o decréscimo das famílias europeias e americanas. A perda de coerência de princípio das instituições européias e ocidentais gerou essa crise de valores, essa crise hierárquica de princípios, que faz o continente europeu e o ocidente definharem para a barbárie islâmica. A campanha em massa de degradação, difamação e destruição sistemática do cristianismo já é antiga. Porém, ela ganha força quando os próprios Estados democráticos se tornam virulentamente hostis à religião cristã. Mas é só à religião cristã. Do lado islâmico, através da política do multiculturalismo, a tolerância dos Estados ocidentais é anormal, abusiva e até criminosa.
Muitos poderiam objetar que a disputa entre ocidente e oriente é entre laicismo e religião, democracia e totalitarismo. Nada mais falso. O conceito de governo laico é pura invenção do cristianismo medieval. Parte da dessacralização do poder político e da recusa saudável da divinização do Estado, do rei ou do imperador, comum ao mundo antigo e ao mundo islâmico. No entanto, o laicismo, que é uma ideologia que destrói qualquer fundamento na transcendência, tem sua forma de idolatria: o materialismo, na figura do próprio Estado encarnado, que se torna vontade última no plano dos valores e do direito.
O relativismo moral, ético e cultural do ocidente e o multiculturalismo são frutos cabais da militância laicista. A pregação intelectual laica gerou o esvaziamento ético e moral do ocidente. Foi ela a responsável pela relativização geral dos costumes, que faz com que os islâmicos imponham sua sharia ou cortem clitóris de muçulmanas no continente europeu, sem o menor escândalo de governos democráticos e entidades de direitos humanos. Ora, se todos os valores estão no mesmo plano de relativismo cultural, por que condenar as práticas bárbaras dos islâmicos? Por que defender os valores do ocidente? A democracia liberal não será capaz de proteger esses princípios. Os liberais não entendem que os conceitos formais da democracia não são suficientes para defender o ocidente das tiranias e dos totalitarismos. A democracia liberal no ocidente só sobreviveu em alguns países porque havia um esquema moral e ético cristão ancestral, que colocava os direitos naturais acima da vontade do Estado.
Atualmente, dominados por um esquema mental utilitarista, os liberais acabam por acatar qualquer subjetividade neurótica e irresponsável em nome do respeito ao indivíduo. A militância pró-aborto, pró-homossexualismo, pró-destruição da família só existe porque o esquema utilitário do individualismo liberal permitiu uma completa destruição dos valores comuns da vida e da família comungados até então pelo ocidente. Na sociedade ocidental, ninguém relativizava o direito à vida de um nascituro inocente. Tampouco as estruturas tradicionais da família e da sexualidade. As reinvindicações aparentemente “individualistas” de grupos desajustados, idiossincráticos ou mesmo criminosos tornaram-se armas poderosíssimas para destruir a democracia liberal, colocando em xeque todo seu sistema de liberdades, já que esse escopo só existe dentro do direito à vida e a proteção da família. Não é mera coincidência que estes grupos politicamente corretos sejam bancados ou apoiados pelos partidos comunistas. . .
As democracias liberais não foram poderosas o suficiente para se defenderem dos movimentos totalitários do tipo fascista ou comunista. E não serão poderosas o suficiente para derrotarem a expansão islâmica, junto com a aliança comunista. Ao acatarem o laicismo e o utilitarismo, os liberais dão armas prontas para todos os inimigos dos sistemas de liberdades. A democracia liberal pode acatar até a ditadura islâmica. Basta que os “indivíduos” islâmicos sejam maioria e votem em peso pela destruição das liberdades individuais. É o que de fato ocorre na Europa, com o crescimento vertiginoso da população muçulmana. Em outras palavras, o individualismo liberal, sem a tradição cristã que organiza uma hierarquia tradicional de valores comuns, é uma arma contra a própria democracia e a civilização.
Os islâmicos terroristas e os comunistas militantes sabem muito bem explorar o sistema de liberdades para destruí-lo. Eles tomam conta da opinião pública, intimidam as democracias e a chantageiam psicologicamente e invertem toda a crítica, a fim de desmoralizar moralmente o ocidente. As democracias são paralisadas pela sua covardia ou excesso de bom mocismo. Tal como na época da expansão nazista, os políticos ocidentais tremem de medo perante o Islã. Serão sugados por ele.
A desestruturação cultural do ocidente só tem uma meta: a sua completa destruição. E o Islã será o rolo compressor contra as democracias ocidentais, com o agravante de ter uma força cultural muito maior do que o nazismo. Enquanto isso, potências como Rússia e China vão explorar o caos de uma guerra contra o ocidente, para esmagarem os dois lados enfraquecidos. Os objetivos estão perfeitamente claros: destruir o Estado judeu; islamizar a Europa e destruir as referências cristãs e ocidentais da cultura; desestabilizar as democracias na América Latina e implantar regimes totalitários pró-comunistas e pró-islâmicos. E, por último, fazer prostrar a nação norte-americana contra a força conjunta do imperialismo islâmico e comunista.
O atual caos egípcio é apenas o prelúdio que poderá levar o Oriente Médio e até o mundo à guerra. A ascensão da Irmandade Islâmica e a ameaça de quebra de acordo de paz entre o Egito e o Estado judeu vai restaurar a mesma estrutura geopolítica que engendrou a guerra dos seis dias contra Israel. E expor um país democrático à sanha fanática dos islâmicos. O Irã e a Síria estão pedindo a guerra. Falta o Egito aderir. E a esquerda ocidental finge defender a democracia, ao acatar a derrubada do ditador Hosni Mubarak, quando na prática, quer que o circo pegue fogo, aprovando a ascensão de uma ditadura pior e bem mais anti-ocidental.
Quem vencerá essa luta? Ninguém sabe. Porém, quaisquer que sejam os destinos, eles serão negros. George Orwell dizia que o totalitarismo seria uma bota esmagando um rosto humano. O islã é a cimitarra no pescoço da humanidade.
Encontrei o texto acima, inicialmente no excelente blog Bootlead, que recomendo a
todos, pois traz ótimas indicações.
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O texto foi extraído do blog do Conde Loppeux de la Villanueva, que também sugiro
aos leitores devido à sua qualidade.
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