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Suíça diz não ao desarmamento em plebiscito histórico
Suíça diz não ao desarmamento em plebiscito histórico
15 Fevereiro 2011 |
A pacata e civilizada Suíça é o hoje um dos países mais armados do mundo, rivalizando talvez com os EUA, e no que depender de sua população continuará assim por muito tempo.
Com quase 60% dos votos, a propostas de restrições à posse de armas na Suíça foi rejeitada pela população em plebiscito realizado neste domingo que guardou impressionante semelhança ao referendo brasileiro de 2005.
Lançada em 2006, por uma ampla coalizão de ONGs, sindicatos, pacifistas e partidos de centro-esquerda a iniciativa pretendia introduzir regras extremamente rigorosas para a posse de armas e um cadastro nacional e centralizado para todas armas de fogo.
Mas essa ideia de registro nacional já havia sido recusada pelo governo e pelo Parlamento, em especial devido ao seu custo. Somado a isso está também o receio de que o cadastro seja usado para outros fins que não apenas o controle.
Cartazes espalhados por toda a Suíça, debates públicos calorosos, brigas sobre estatísticas controversas e uma enxurrada de cartas de leitores aos jornais, marcaram o período que antecedeu o plebiscito.
Para Bene Barbosa, presidente da ONG Movimento Viva Brasil e um dos coordenadores da campanha do "NÃO" no referendo de 2005, a semelhança entre os processos e o resultado no Brasil não causam espanto: "Somos países diferentes, com culturas diferentes, mas a necessidade de defesa é universal. É um direito natural de todo ser humano. É absurda a ideia que uma minoria pode tirar isso de todos."
Mas as semelhanças não param por aí. Em período anterior ao referendo as pesquisas apresentadas pelas ONGs pró-desarmamento apontavam para uma vitória folgada pelas restrições. Tal qual aconteceu no Brasil, o resultado foi exatamente oposto.
"Há uma grande diferença entre opinião popular e opinião publicada. Fato explicado bem pela teoria da Espiral do Silêncio, onde um indivíduo se priva de tomar uma posição achando que o seu grupo de convivência tem opinião dominante oposta," explica Barbosa.
De acordo com analistas suíços, esse foi mais um duríssimo golpe nos militantes pró-desarmamento de todo o mundo nos últimos anos. O primeiro foi a derrota no referendo brasileiro de 2005, mas não demonstram vontade de parar. Aguardemos então qual será o país escolhido para o próximo embate.
http://www.movimentovivabrasil.com.br/
Mas essa ideia de registro nacional já havia sido recusada pelo governo e pelo Parlamento, em especial devido ao seu custo. Somado a isso está também o receio de que o cadastro seja usado para outros fins que não apenas o controle.
Cartazes espalhados por toda a Suíça, debates públicos calorosos, brigas sobre estatísticas controversas e uma enxurrada de cartas de leitores aos jornais, marcaram o período que antecedeu o plebiscito.
Para Bene Barbosa, presidente da ONG Movimento Viva Brasil e um dos coordenadores da campanha do "NÃO" no referendo de 2005, a semelhança entre os processos e o resultado no Brasil não causam espanto: "Somos países diferentes, com culturas diferentes, mas a necessidade de defesa é universal. É um direito natural de todo ser humano. É absurda a ideia que uma minoria pode tirar isso de todos."
Mas as semelhanças não param por aí. Em período anterior ao referendo as pesquisas apresentadas pelas ONGs pró-desarmamento apontavam para uma vitória folgada pelas restrições. Tal qual aconteceu no Brasil, o resultado foi exatamente oposto.
"Há uma grande diferença entre opinião popular e opinião publicada. Fato explicado bem pela teoria da Espiral do Silêncio, onde um indivíduo se priva de tomar uma posição achando que o seu grupo de convivência tem opinião dominante oposta," explica Barbosa.
De acordo com analistas suíços, esse foi mais um duríssimo golpe nos militantes pró-desarmamento de todo o mundo nos últimos anos. O primeiro foi a derrota no referendo brasileiro de 2005, mas não demonstram vontade de parar. Aguardemos então qual será o país escolhido para o próximo embate.
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