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quarta-feira, 24 de julho de 2013

PAPA FRANCISCO NÃO QUER DILMA COMO PAPAGAIO DE PIRATA. FRANCISCO É MODESTO, MAS NÃO É TONTO. NÃO QUER QUE A IGREJA SEJA USADA COMO TRAMPOLIM. Quando ele visitar a Favela da Varginha não vai querer políticos por perto;seu contato será direto com o povo.


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O Papa Francisco foi simples e direto na sua fala quando chegou ao Brasil. Quer chegar ao coração do povo. Quer cuidar do rebanho da Igreja. Não quer misturar política partidária ou ideologia com os assuntos religiosos. Quem o ouviu captou claramente a mensagem. Como Dilma falou antes, fez um relato das maravilhas dos governos petistas como se estivesse falando para uma plateia do congresso partidário, ao qual ela, de fato faltou. 

Somente petistas de carteirinha poderiam acreditar naquela baboseira toda sobre os milagres que os governos de Lula e Dilma fizeram! Mas milagres não são o território da política. Dilma, aprendiz de contorcionista das palavras (seu mestre é Lula) transforma protestos por mais decência, menos corrupção, menos gastos, melhores serviços de educação, saúde e segurança, em obras vistosas do governo.

E ainda se dispõem, com a maior cara de pau, a oferecer parceria ao Papa para cuidarem da pobreza africana,  pois alguém vendeu para ela a ideia de que o Brasil inventou uma tecnologia de combate à fome. Mas essa droga ainda não chegou ao interior do Nordeste.

Dilma e seus assessores fizeram um discurso para um papa distante, um papa europeu, daqueles que ficam fechados em gabinetes, para quem o Brasil tem por capital Buenos Aires!

Mas o Papa Francisco é argentino! O homem já esteve no Brasil como cardeal. Ele conhece a nossa realidade muito bem. Ele deve ter pensado "onde, diabos (ops!) essa senhora foi buscar essas maluquices de tecnologia contra a fome? Fome se acaba enchendo-se a barriga das pessoas; e isso se faz com trabalho, não com propaganda enganosa".

Para a imprensa, "Vaticano bloqueia tentativas de Dilma de politizar visita do Papa. O Vaticano se distancia da tentativa do governo brasileiro de propor uma aliança para o combate à pobreza, enquanto nos bastidores a Santa Sé insiste que não quer ser usada politicamente no Brasil pelo governo, principalmente em um momento delicado, de manifestações pelas ruas e preparação para as eleições de 2014.

Na segunda-feira, a presidente Dilma Rousseff não perdeu a chance de, no primeiro discurso ao lado do papa Francisco, descrever a política social do governo e formular uma proposta de se aliar ao Vaticano, para desenvolver uma política internacional baseada no combate à pobreza. O papa tem cobrado governantes e até mesmo a Igreja para que adotem um discurso e atitudes concretas para ajudar os mais pobres.

A Santa Sé confirmou que, além do discurso, Dilma levantou essa questão com o papa no encontro que mantiveram. O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, garantiu ao Estado que o pontífice "apreciou" o tom do discurso e que existem "pontos de sintonia". Mas ele insistiu que não há nada concreto quanto a uma aliança e que, no momento, a Santa Sé não tem a intenção de assinar acordos nessa direção. "Não existe compromisso nesse sentido."

Lombardi explicou que não se trata de um desacordo com a linha adotada pelo Brasil. Mas, ao Estado, pessoas próximas ao papa garantiram que o argentino e o Vaticano sabem do momento vivido pelo Brasil e da necessidade de Dilma de colar sua imagem à popularidade de Francisco. Para completar, a Santa Sé aponta que tanto na Organização das Nações Unidas (ONU) quanto em outros organismos internacionais, o Vaticano e o Brasil já têm uma posição de sintonia.

O distanciamento do Vaticano não significa, segundo seus auxiliares, que o papa não reconheça que tem um papel político importante. "O papa quer ter esse papel. Mas ele defende uma ação política com P maiúsculo, e não a política partidária" explicou um auxiliar.

Carta. Dilma fez de tudo para politizar a viagem do papa ao Brasil. Ela enviou uma carta ao argentino pedindo que ele a transformasse em uma "visita de Estado" e fosse a Brasília. Mas Francisco rejeitou o convite. Nos próximos meses, o governo tentará promover uma aproximação das diplomacias do Vaticano e do Itamaraty para debater estratégias de ação conjunta em fóruns internacionais.

O Vaticano também já deixou claro que amanhã, quando o papa visitar a favela de Varginha, no Rio, ele não quer a presença de políticos. "O contato é com o povo, e justamente com o povo mais esquecido pelos governantes", declarou um representante do Vaticano. (Valor)

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