Pesquisar este blog

sábado, 8 de dezembro de 2012

PETISTAS JULGAM-SE ACIMA DAS LEIS. CONDENADOS, DIZEM-SE PERSEGUIDOS. A verdade sobre o seu "espírito democrático" começa a ser revelado.



Os petistas são uma imensa usina de auto-ilusão. Imaginam-se os consertadores do mundo e quase sagrados, especiais, pois não podem ser julgados pela Justiça dos homens. Mas acreditam que eles, sim, podem julgar a todos. Desde o início dotados de uma arrogância de crentes fanáticos que se colocam, sempre, um degrau acima das pessoas comuns.

Tudo isso fica muito claro com a leitura do livro Partido de Deus, do jornalista Luis Mir, que mostra as raízes que contribuíram para o surgimento do partido. Uma delas, as mais fortes, na ocasião, foi a influência da CNBB e uma leitura de esquerda das Escrituras. Assim sendo, surge um aglomerado decidido a mudar o mundo, crendo-se ungido por Deus.

Para os petistas não servem as leis do Estado de Direito. Precisam leis especiais, inventadas por eles. Para eles não serve a Ética, é preciso que eles sejam os donos da Ética. Bem vimos no que acabou essa história.

Sempre cheios de dedos apontados para os adversários, a quem julgam inimigos, e cheios de dossiês quase sempre fantasiosos com o que ameaçam carreiras, não querem enquadrar-se no regime democrático, que parece insuficiente para a sua ambição de Poder.

A prova disso é que quando são pegos com as calças curtas ou as cuecas cheias de dólares, ou em pilantragens que alguém diria malfeitos de aloprados, põem-se a gritar contra a imprensa, contra os adversários e, agora, contra a Justiça.  

A imprensa, sempre lembrada de forma positiva por Lula quando falava de sua importância na sua carreira política, é chutada como cão vadio, apesar de dobrar-se aos interesses partidários de forma servil e absurda. Nunca a grande imprensa no Brasil foi tão rastejadora do Poder quanto hoje. No entanto, os petistas gostam de apontar para a imprensa e ameaçá-la com a censura, chamada de “controle da mídia”.

Se o mensalão fosse com qualquer outro partido, e os condenados não fossem os petistas, estes estariam fazendo maior barulho, como sempre fizeram para massacrar os outros. 

Quando a Justiça, após longas investigações bate às suas portas, protestam, fazem biquinho de criança manhosa, pirraça, ameaçam chamar a Mamãe ONU e bater o pé. Acham que são especiais e que tudo o que fazem é certo, mesmo que sejam crimes.

FOTO: Ueslei Marcelino/FuturaPress
Mesmo que seja um dos mais odiosos crimes, pelas conseqüências nefastas que é o desvio, o roubo de dinheiro público, a corrupção.

Um dos piores exemplos dos petistas é quererem passar a idéia ao povo de que os seus condenados são heróis perseguidos e injustiçados. Porque seriam? Desde quando corrupção e formação de quadrilha por desvio de dinheiro público deixou de ser crime?

E os petistas confundem quando as pessoas votam em seus candidatos como se isso fosse aprovação dos métodos usados pela quadrilha. O povo, infelizmente é mal informado e imediatista, não acompanha de perto os meandros do poder, mas com o tempo a verdade será amplamente conhecida.

É questão de tempo.   

Gutenberg J

Leia matéria do Globo sobre Dirceu estar “conformado” com a idéia de cadeia.

"Mais conformado com a cadeia, José Dirceu agradece ao PT e a Nelson Jobim.
Depois que a ampla maioria do Diretório Nacional do PT se posicionou contra uma proposta de resolução conclamando a militância a ir para a rua, em uma campanha contra o Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-ministro José Dirceu disse aos colegas que estava satisfeito com a defesa que o partido vem fazendo dele e dos companheiros julgados pelo tribunal, no processo do mensalão. A proposta foi feita por integrante do diretório de Santa Catarina, mas sequer foi votada.

Ao dizer que era desnecessária a proposta de mobilização da CUT e dos movimentos sociais, o presidente do PT, Rui Falcão, afirmou que o ex-presidente Lula divulgará a nota de desagravo já publicada em defesa dos petistas na Alemanha e na Espanha, onde está em viagem. Segundo relato de companheiros de Dirceu, ele usou o microfone duas vezes, durante a reunião do diretório, para dizer que considerava que o partido estava sendo solidário a ele.

Dirceu afirmou que assumirá sua própria defesa, em peregrinação pelo país, e não demonstrou, pelo menos em público, contrariedade: — Estou satisfeito (com a defesa feita pelo PT). Não tenho nada do que reclamar. Agora, o PT tem que dar continuidade (à defesa como foi feita até agora) — afirmou Dirceu, segundo presentes. Na noite anterior, já em Brasília preparando a reunião do diretório, Dirceu participou de um jantar na casa do deputado Josias Gomes (PT-BA) com cerca de 30 integrantes do partido. Lá, o ex-ministro disse estar certo de que o STF vai determinar sua prisão antes da análise dos recursos que serão apresentados pela defesa, após a conclusão do julgamento.

— Estou tranquilo, vou para a prisão e não vou parar. Não sou chefe de quadrilha, não comprei nenhum deputado — disse Dirceu, que, na mesma noite, foi à casa do ex-ministro da Defesa e do STF Nelson Jobim, que voltou a advogar. Dirceu já tem um roteiro de viagens programadas para Manaus, Porto Alegre, Cuiabá e Rio Branco. Recentemente, participou de atos políticos em sua defesa em Guarulhos e Curitiba. Ele foi condenado a 10 anos e 10 meses de prisão, o que significa regime fechado.

Além de acusar o STF de fazer um julgamento político, a nota que, segundo Falcão, Lula divulgará na Europa, ataca a “partidarização” do Judiciário, afirma que o Supremo não garantiu amplo direito de defesa e teria dado valor de prova a indícios. Dirceu entrou e saiu pela garagem, ontem na reunião do diretório, sem falar com a imprensa. Apesar de serem membros do diretório, o ex-presidente do PT José Genoino e o deputado João Paulo Cunha (SP), também condenados no mensalão, não compareceram" (O GLOBO).


PT transforma corruptos e quadrilheiros em heróis. 

"O PT não vai aplicar o Código de Ética para expulsar os réus do partido condenados no processo do mensalão e avalia que a última palavra sobre a perda do mandato dos parlamentares cabe à Câmara dos Deputados, e não ao Supremo Tribunal Federal (STF). No primeiro dia de reunião do Diretório Nacional do PT, nesta sexta-feira, 7, petistas criticaram o que definiram como "excessos" do Supremo e cobraram o mesmo julgamento para o "mensalão mineiro", que atinge o PSDB.

Condenado a dez anos e dez meses de prisão, o ex-ministro chefe da Casa Civil José Dirceu foi o único dos réus petistas a participar do encontro. Se o Supremo decidir que cabe à Justiça decretar a cassação, o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP) perderá o mandato. Além disso, o ex-presidente do PT José Genoino, hoje suplente, não poderá assumir a vaga de deputado federal, em janeiro de 2013. Cunha e Genoino também foram condenados pelo STF.

"O fato de Dirceu e outros companheiros terem sido condenados não significa que o PT os esteja condenando", disse a deputada Benedita da Silva (PT-RJ). Produzido após o escândalo do mensalão e tendo como um dos redatores o atual ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o Código de Ética do partido prevê a expulsão de filiados envolvidos em escândalos de corrupção e condenados em última instância pela Justiça.

"É ao PT que cabe o direito de defesa dos acusados, com comprovação das denúncias, porque o Supremo não permitiu isso", criticou Benedita. "Nós estamos tristes e lamentamos o formato do julgamento por parte do Supremo, que não levou em conta provas. Houve muito exagero", disse o deputado André Vargas (PR), secretário de Comunicação do PT. Para Vargas e Benedita, "não faz sentido" o Supremo decidir sobre a perda de mandato dos parlamentares. Há divergências sobre o tema entre o relator do processo, Joaquim Barbosa, e o revisor, Ricardo Lewandowski. Além de Cunha e de Genoino, hoje suplente, foram condenados os deputados Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT).

"Estamos falando de competência, de quem é eleito para julgar. Essa é uma decisão política. Quem julga mandatos somos nós, que estamos no Congresso", insistiu Benedita. Na avaliação do secretário de Comunicação do PT, 2012 foi um ano de vitórias para o partido - com a conquista de 612 prefeituras, incluindo na lista São Paulo, o maior colégio eleitoral do País -, mas também de "dor e dificuldades", por causa do julgamento do mensalão. "Agora estamos na fase de superação", resumiu Vargas.(Estadão)


Nenhum comentário:

Postar um comentário