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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

ADAM LANZA: MATRICIDE AND CHILDREN HUNTER. ADAM LANZA, MATRICIDA E CAÇADOR DE CRIANÇAS. Após matar a mãe que dormia, com quatro tiros no rosto, Adam foi até a Sandy Hook School, espalhando o medo, a dor e a morte.


Alguma coisa incomodava Adam Lanza já há algum tempo. Havia conversado com a mãe, Nancy Lanza, sobre irem embora de Newtown, pois ele pensava em fazer faculdade em Seattle ou nas Carolinas (Norte ou Sul).

Alguma coisa não andava muito bem com ele, na terça-feira da semana passada, três dias antes do massacre, ele esteve na Dick´S Sportings Good Store tentando comprar um rifle. Não conseguiu. Não porque não tivesse dinheiro ou outro motivo assim, é que seria necessário esperar uma checagem de antecedentes, e isso levaria alguns dias. Lanza foi embora irritado.

Na madrugada de sexta-feira, dia 14, talvez ele nem tenha dormido muito bem. Talvez sua cabeça estivesse muito ocupada pelo plano de resolver tudo definitivamente. 

Mas resolver o quê? Bem, isso ninguém sabe e nem, provavelmente, saberá. É o que a policia procura entender, juntando os cacos, os sinais, os detalhes, como num jogo puzzle.

NANCY LANZA - DAILY MAIL
Há informações de que era arredio ao relacionamento social, mas inteligente. Há informações de que um cuidador de crianças contratado pela mãe, quando ele era menor, havia recebido a recomendação de não desgrudar os olhos dele e nem de ficar de costas para Adams. E qual o motivo? Ninguém sabe.

A MORTE ESPREITA NO QUARTO

Naquela manhã de 14 de dezembro Adam foi silenciosamente até o quarto de sua mãe e deve ter olhado bem para o seu rosto, ainda bonito, de uma mulher de 52 anos. Quanto tempo ficou ali? Ninguém poderá dizer. Nancy foi morta, Adam suicidou-se. Até o momento a policia não informou se encontrou algo escrito, ou nos computadores, que possa esclarecer o mistério todo.

Adam pode ter ficado longamente olhando sua mãe adormecida, vestida de pijamas, enquanto resolvia puxar o gatilho. Foi um crime cruel, talvez psiquiatras possam explicar o fato de Adam, um filho de 20 anos de idade, haver matado a mãe com quatro tiros no rosto, que a desfiguraram mortalmente. 

Não foram tiros a esmo, espalhados pelo corpo, pelo quarto. Ao, foram disparos certeiros, a curta distância, contra o rosto da mãe. Isso deve significar alguma coisa especial.

O que Adam via de perigoso ou alarmante naquele rosto? Qual o segredo escondido pelos olhos de sua mãe? Ou teria sido um castigo para ela?

TESTEMUNHA SILENCIOSA
A família Lanza morava em um tipo de mansão em um condomínio de mansões espaçosas, separadas entre si por muitas árvores, na periferia de Newtown, localizada no número 36 da Uogananda Street. Segundo as informações, a casa poderia valer entre US$1,4 e US$1,6 milhão. Nancy tinha uma pensão de 280 mil dólares anuais do ex-marido, e não era, conforme foi divulgado antes, professora na escola de Sandy Hook.

Segundo testemunhas, era uma mãe dedicada, que cuidava dos filhos, embora o outro, Ryan, 24 anos, já tivesse vida própria e não morasse mais com ela e Adam. Ela era apaixonada por armas de fogo e tinha uma coleção delas. E havia ensinado Adam a atirar.

Após matar a mãe, provavelmente com uma das pistolas, Adam recolheu todas as armas (duas pistolas –Glock e Sig Sauer, e um rifle de assalto Bushmaster), muita munição, pegou as chaves do Honda Civic, e dirigiu-se, tranquilamente, para a escola Sandy Hook.

É um percurso curto, de uns 8 quilômetros, percorridos sem problemas. É uma região fora do centro, muito tranquila. Adam matou a mãe cedo, talvez entre 6 e 8 horas da manhã. Preparou as armas, as munições, vestiu uma roupa militar preta, colocou colete à prova de balas e levou uma máscara, que usava quando atirou nas crianças.

CALMA  EM SANDY HOOK

Como todos os dias, os ônibus escolares transportaram as mais de 600 crianças que estudavam em Sandy Hook, logo pela manhã. Quando Adam chegou à escola, perto das nove horas, a escola estava já em pleno funcionamento normal. Seria apenas mais um calmo e longo dia de aulas. 

A vida é assim. Para o bem ou para o mal, a vida é cheia de surpresas. Poucos minutos depois muitas pessoas estariam mortas, e elas não haviam planejado isso.

Adam deveria conhecer bem a rotina. Parou o carro preto no estacionamento, carregou as armas, saiu do Honda, dirigiu-se à escola andando, atirou numa porta de vidro que estava fechada por segurança, e invadiu o prédio.

O resto nós sabemos: gritos, tiros, medo dor e morte. Vinte crianças, a maioria entre 6 e 7 anos, morreram, além de seis adultos, professoras e funcionários. Mais o próprio Adam, que suicidou-se assim que percebeu que policia havia chegado, e sua mãe, Nancy, morta em casa, na cama, vestida de pijamas. 

Morta pelo filho que amava e que aprendeu a gostar e usar armas com ela mesmo, uma apaixonada pelas armas de fogo.


Informações coletadas da imprensa internacional
The Huffington Post e Daily Mail        

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