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domingo, 8 de maio de 2011

A SISTEMÁTICA VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS EM CUBA. A Ilha tem 200 prisões e 1.119 presos políticos.

Post reproduzido do Blog Notalatina, de Graça Salgueiro.
Trata-se de especialista em informações sobre as Farc e Cuba.

Penso que Cuba, apesar do discurso de Raul Castro, no sentido de que a ilha precisa "mudar ou afundar", preferiu mesmo afundar. Todas as pessoas que ousam fazer alguma crítica ou são vistos como opositores vão para a prisão. E em Cuba se tortura, muito.

 Há métodos terríveis de tortura em Cuba, mas os socialistas de países capitalistas, aqueles que de Cuba só conhecem as fotos de praias bonitas, discursos de Fidel e propaganda sobre saúde e educação, fingem que os críticos são loucos. Leiam o livro do poeta Armando Valladares sobre o sistema rpsional político de Cuba e saberão o que é sofrimento.  

Os Castro mandam opositores à cadeia e tornam sua vida um inferno. Os tontos, adeptos do castrismo, a eles basta imaginar que os críticos são malucos e então ficam de consciência tranquila. Sabendo que há garotas bonitas em Havana, pouco importa saber se elas estão se prostituíndo para levar uns míseros dólares para a família. Mas são prostitutas muito bem educadas, sabem gemer em várias línguas.

Os dirigentes cubanos têm medo de adotar o modelo chinês, pois implica intercâmbio, deixar de lado a lenga lenga marxista, incrementar as comunicações. Os chineses sabem que tudo o que estão fazendo é perigoso politicamente, isto é, uma hora qualquer os chineses vão querer mais, e mais signifcar liberdade. Quem mal há nisso?

É disso que o ditador Raul Castro e seu caquético irmão assassino Fidel Castro têm medo. Eles preferem administrar uma grande prisão a ver um povo livre.
Pobres cubanos.


Informe mensal de violações dos direitos humanos em Cuba - abril de 2011


Com 200 presídios em um território do tamanho do estado de Pernambuco, e com 1.119 presos políticos só no que vai deste ano,  Cuba não pode ter outro qualificativo senão  "Ilha-Cárcere"

Informe enviado por Trinchera Cubana.

Prisões por motivos políticos em 2010: 1.499
Prisões por motivos políticos em 2011: 1.119 (apenas nos 4 primeiros meses do ano).
Janeiro - 181
Fevereiro - 440
Março - 227
Abril - 271
O regime castrista continua violando selvagemente os direitos humanos de todos os habitantes da ilha. Seu aparato repressivo, o Departamento de Segurança do Estado (DSE) - órgão encarregado de reprimir os dissidentes por uma política de governo -, exerce brutais pressões contra a sociedade cubana que pede pacificamente respeito às liberdades fundamentais.
Apesar de que o regime está sobrevivendo graças às divisas que os familiares e as organizações de dissidentes no exterior enviam, os que exercem o jornalismo independente na ilha continuam sendo violentamente perseguidos. Igualmente os que simplesmente se reúnem ou se atrevem a manifestar opiniões contrárias às do regime. Todos estão sofrendo acosso, confiscações, ameaças, detenções, golpes e encarceramentos. 
A polícia política passou do acosso, ameaças e detenções de curta duração, a golpes brutais e atos de repúdio executados por brigadas para-militares, mas dirigidas por oficiais do DSE.
De 15 a 19 de abril - ao celebrar-se o VI Congresso do Partido Comunista, Raúl Castro afirmou que a oposição não teria espaço nas ruas nem nas praças -, nesses dias a polícia política deteve dezenas de opositores e sitiou suas casas.
Além de realizar mítines de repúdio, não lhes permitiu sair de suas casas, que permaneciam vigiadas, e impediam a entrada ou saída de qualquer pessoa. Do mesmo modo sucedeu no dia 30, a poucas horas de se comemorar o 1º de Maio, Dia Internacional dos Trabalhadores.
Houve mais de 500 chamadas de denúncias de prisões - desde diferentes partes e penitenciárias do país - de seus familiares e ativistas de direitos humanos.
Efetuou-se o despejo de 8 famílias em Havana. A deportação de centenas de cidadãos a suas cidades, por ter sido declarados ilegais na capital e cidade Mayabeque. A confiscação de artigos de primeira necessidade de pequenos comerciantes que trabalham por conta própria, e produtos do agro de camponeses e intermediários, apesar das supostas novas disposições em contrário.
Efetuou-se a inauguração do Sidatorio, uma penitenciária “especial” em Camagüey (com 124 réus doentes de AIDS, que em sua maioria entraram na prisão sem esta enfermidade). Este reclusório soma-se à Lista de Centros Penitenciários Estruturados por Cidade que passam de 200 em toda a Ilha. Antes do socialismo só havia 20 centros de detenção em nível nacional.
Em 8 prisões (Cerámica Roja, Kilo 8, Sidatorio em Camagüey, Boniatico em Santiago de Cuba, Las Mangas e El Tipico de Manzanillo em Granma, Combinado del Este em Havana e Kilo 5 em Pinar del Río), 32 réus se auto-agrediram exigindo melhores tratamentos dos carcereiros e atenção médica especializada. 14 réus iniciaram greve de fome exigindo direitos básicos, dos quais ainda continuam Alfredo Noa Estopiñan, Andy Frometa Cuenca, Roilan Rodríguez Tito, Julio Rafael Mesa Fariñas, William Cepero García e Jonathan Rigondiao Frometa, esta última uma mulher.
Em Kilo 8, Camagüey, 16 prisioneiros solicitaram uma inspeção do Relator Especial Contra a Tortura da ONU. Nessa penitenciária se enforcou um recluso e outro se ateou fogo para chamar a atenção da opinião pública pelas torturas e condições de confinamento aplicadas aos condenados a prisão perpétua. 
Existem áudios, documentos e vídeos de testemunhos narrados pelas próprias vítimas, alguns postos nas mãos de Organismos Internacionais que velam pelo respeito aos direitos humanos no mundo. Trinchera Cubana oferece uma lista parcial dos detidos durante o mês de abril de 2011, compilada de informações a respeito procedentes da Ilha.
Como é óbvio, esta lista é uma pálida imagem da realidade, pois as detenções das forças repressivas ao longo e ao largo da ilha são impossíveis de se reportar em sua totalidade por muitas razões, dentre elas as possíveis terríveis conseqüências que podem acarretar informar ao mundo sobre as atividades criminosas da tirania comunista. Que sirva de exemplo, pois dos milhares de presos políticos cubanos, disseminados desde há décadas pelas 200 penitenciárias da ilha, só se fala dos “75 da Primavera Negra” de 2003.
*****
(La Voz de Cuba Libre questionou Héctor Palacios durante sua visita a Los Angeles, sobre como obteve o dinheiro para suas viagens a 7 cidades da Europa, Ilhas Canárias, Porto Rico e 4 cidades dos Estados Unidos imediatamente depois de sair em “liberdade extra-penal” de Cuba, e de seu regresso à ilha com uma suposta condenação pendente de 25 anos de prisão. Os que a “bandas e fanfarra” o trouxeram para que conhecesse as caras dos exilados que se opõem ao castrismo nos criticaram e nos acusaram de radicais. Na continuação, graças a Nuevo Acción de Aldo Rosado, podem ler de alguém que conheceu pessoalmente Héctor Palacios Ruiz durante seus tempo como Vice-Ministro do Governo do Partido Comunista de Cuba).

“Conheci Héctor Palacios (primeiro da esquerda para a direita, e no centro Oswaldo Payá) em 1973 e ele foi meu chefe no Ministério de Mineração em 1976. Conheço muito bem, sua ex-esposa Zenaida, também capitã do MINIT. Ele, Ten-Cel da Inteligência Militar, seu chefe era Manuel Céspedes Fernández, Coronel.
Marambio (o chileno) e Héctor Palacios estiveram juntos em La Moneda no assassinato de Allende e na subversão cubana no Chile. Em 1976 Héctor Palácios foi Vide-Ministro de Recursos Humanos do Ministério da Indústria Básica. Lá seu chefe foi Joel Domenech, acompanhante de Raúl na entrevista com Nikita Kruschev em 1962 e depois alto Chefe da Inteligência Militar. 
Desconheço quando Palacios deixou de ser Vice-Ministro. Jamais Palacios, por sua forma egocêntrica, vaidoso e boa vida que sempre foi, mudou de atitude para deixar de ser um cachorro castrista. Em Cuba ele mandou que me dessem um FRIO à CI e se não fosse por um ramo de marabú que encontrei, dois pistoleiros que me seqüestraram em Colinas de Villareal me teriam matado sob as ordens de Héctor Palacios
Em um programa “Rumbo Sur” com Pedro Encinosa, Jesús Permuy, Ulises Carbó e este que escreve, falamos por telefone com ele para o programa desde Cuba e os que estavam com ele cortaram a comunicação quando eu lhe disse que me desse razões para sua mudança de atitude, e me justificasse o trabalho divisionista e de escavador que ele estava levando a cabo
Faz mais de 7 anos. Só basta ver a foto de quando saiu da prisão; ele pesava 70 libras a mais que seu peso normal, e foi a primeira liberdade extra-penal que deram aos 75. O preso que tenha dieta especial e visitas livres é do DSE. Quando eu estive preso fiquei até um ano sem visita; entrei com 186 libras e saí com 129 libras, tuberculoso e cego.
Fernando Ed Prida”.
Comentários e traduções: G. Salgueiro
http://notalatina.blogspot.com/

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