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terça-feira, 10 de maio de 2011

INFANTICÍDIO INDÍGENA. Os brasileiros são ou não iguais perante a Constituição? Cientistas defendem enterro de crianças vivas.


Como brasileiro tenho algumas questões que me perseguem com uma certa frequência, e gostaria de repartir com vocês.

Se o senhor ou a senhora vêem na TV ou lêem nos jornais, ou em algum site, que pais rejeitaram um filho e o ofereceram para doação (ex. Trigêmeas de Curitiba) ou que uma mãe colocou um recém nascido em uma caçamba de lixo, como quem joga fora como um traste velho (caso de Praia Grande), não ficam com muita pena da criança?

Não nos sentimos revoltados com a idéia de um adulto querer livrar-se de uma criança indefesa? Isso não faz parte de nossa cultura? Mais que isso, isso não faz parte de nossa civilização de fundamentos cristãos?

Como ignorar ou virar o rosto, então, para o costume bárbaro de atrofiar crianças, como fazem em algumas áreas da África, em nome de costumes tribais ou religiosos? Como aceitar como normal, como direito, o direito de afetar o outro? Uma criança indefesa é o outro.

Acho abominável que pais abandonem os filhos, não lhes dêem atenção, sacrifício pessoal, até. Assim, não consigo entender  como haja quem seja adepta do pensamento relativista, que não assume uma visão universalista dos direitos humanos.

Quer dizer que pelo fato de alguém ser de outra cultura eu devo achar natural que os costumes daquela gente justifiquem a morte de crianças? Não devo ficar horrorizado se vejo um documentário sobre “creches” chinesas onde meninas são deixadas para morrer, lentamente de fome”? Um infanticídio mal disfarçado de assistência. A única assistência que há nessa prática é à morte.

Tribos indígenas, no Brasil, matam crianças, enterrando-as vivas. Se não sei disso, não sei. Se sei disso, não posso fingir que não sei.

Os índios não fazem parte da fauna. Não são animais selvagens. Essa antropologia esdrúxula, que adota uma visão relativista mal digerida, os vê como plenos de direitos para matar suas crianças.

Há alguma coisa errada nisso tudo.

Se uma tribo está absolutamente isolada no meio da floresta, sem aculturação, claro que tem seus costumes. E se matam crianças, nem por isso devo achar normal, posso achar isso um costume bárbaro. Assim como consigo entender a lógica, mas não a ética espartana de matar crianças com problemas, que não poderiam ser guerreiras.

Não estamos nos tempos de Esparta. Estamos dois mil anos após Cristo, e profissionais que estudam o comportamento humano prestam-se a justificar a barbárie. Em nome de qual princípio?

Há algumas questões atravessadas. Se o índio é absolutamente isolado e fazemos o contato, com o tempo temos o dever de impedir que matem seus filhos.  Se vão se aculturando, não podem matar seus filhos.

Se a Constituição iguala os brasileiros, sendo os índios brasileiros, não podem ser isolados como cidadãos de segunda classe, que podem cometer crimes contra a infância.
Matar crianças é infanticídio. Matar crianças é crime vedado aos brasileiros. 

Caso contrário, cada grupo, dentro do pais, que pretender uma isonomia com os índios, poderá apelar a costumes ancestrais. Quem poderá recusar a castração feminina a alguns descendentes de africanos ou árabes? Quem poderá recusar o modelo familiar de um homem e muitas mulheres, conforme os islâmicos?

Esse relativismo cultural imbecilizante leva à aceitação de barbáries, quando elas deveriam ser duramente combatidas, especialmente por quem se diz cientista, culto, civilizado.
Índios aculturados, com nomes ocidentais, com CPF, RG, titulo eleitoral são cidadãos brasileiros apenas. E cidadãos brasileiros não podem matar seus filhos.

Chega dessa estupidez politicamente correta que só serve para a dissolução da única civilização que conseguiu preservar a integridade do indivíduo, a civilização de fundamentos cristãos.

Há diferenças entre culturas, sim.

Não matar crianças é melhor do que matar. Preservar a integridade individual é melhor que degolar, amputar, apedrejar, enterrar uma criança viva. 

Então se algum adepto da religião do apedrejamento resolvesse começar a fazer isso em plena Praça da Sé, em nome da sua própria fé, isso seria assistido impassivelmente pela policia?

O senhor ou a senhora levariam algumas pedrinhas para aumentar o estoque do praticante? E o sofrimento da vítima?

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