DETALHE DA FOTO ABAIXO (LALO DE ALMEIDA - FOLHAPRESS) |
Reprodução de páginas do G1 (fotos Juliana Cardilli) Na foto do alto, de um carro de polícia sendo virado, um desenho em que um manifestante segura uma garrafa de coquetel molotov. |
Os filhinhos de papai revolucionários que foram presos após a Tropa de Choque da PM invadir a Reitoria da USP somente serão soltos após pagarem fiança. Todos os 70 detidos logo pela manhã serão indiciados pela Policia Civil pelos crimes de danos ao patrimônio público, crime ambiental (pichações) e desobediência civil (descumprimento da ordem Judicial). Cada um terá que pagar R$1.050,00, o menor valor, até R$50.000,00 dependendo de uma avaliação sócio-econômica. Caso contrario ficarão detidos.
Esse playboizinhos (eles que costumam chamar os que querem estudar decentemente de playboizinhos!) não passam de arruaceiros –alguns quase profissionais, pois estão na USP há anos e nunca terminam seus cursos, ocupando vagas que poderiam ser de outras pessoas. Elestinham setes bombas caseiras, caixas de rojões e galões com combustível. Talvez fosse para aquecimento nas frias noites da USP.
Além disso se aliaram a funcionários ligados a sindicatos ligados a partidos radicais de ultra-esquerda, à esquerda do PSOL e do PSTU (se imaginarmos um arco que chegue a 360 graus, esses baderneiros todos vão parar na outra ponta, a da extrema direita fascista, que é o que todos são). Fascistas que desprezam a ordem democrática, as decisões de assembléias que eles mesmos convocam, e não cumprem ordens judiciais. Gente que não tem o mínimo preparo pra viver em um democracia.
Além disso, nos últimos dias (e esse foi o motivo inicial das badernas que começaram com a primeira invasão, ao prédio da diretoria da FFLCH), começaram a protestar contra o convênio firmado entre a USP e a Polícia Militar para patrulhamento preventivo do campus. Tais protestos, devido à prisão de três estudantes portando maconha, acaba sendo um ponto a favor dos traficantes e bandidos que operam dentro dos limites da Cidade Universitária.
No fundo, há uma mistura de militantes mal intencionados e jovens idiotizados pela doutrinação, o que resulta numa gororoba teórica que mistura marxismo vagabundo (sempre é), teses revolucionárias, movimento pela liberação de drogas, e outras novidades que vêm do século passado.
Em matéria da UOL, Janaina Garcia e Suellen Smosinski relatam que “além do inquérito de hoje, a polícia tem uma segunda investigação instaurada no último dia 26, em que apura o crime de formação de quadrilha em função de manifestantes terem depredado seis veículos das polícias civil e militar de São Paulo. Segundo o coordenador da central de flagrantes, José Carlos Gambarine, o inquérito que apura formação de quadrilha por conta do ato do último dia 26 se baseia, principalmente, em fotos publicadas na imprensa nas quais os estudantes apareceriam danificando veículos da polícia. "Esses suspeitos ainda não foram todos identificados", declarou, ao ser questionado se existe relação entre esse grupo e os detidos de hoje.”
A reportagem do UOL diz que “a reitoria da USP foi deixada com sujeira e pichações. Na paredes, havia frases de protesto como ""Ocupe a reitoria que existe em você. Aqui é um lugar de pensamento livre entendeu?". A PM também encontrou sete bombas caseiras e seis caixas de foguetes. Em duas das salas havia uma identificação de onde os estudantes dormiram -- eram placas de "alojamento" e "dormitório". Colchões, colchonetes e objetos pessoais, como mochilas e bolsas foram deixados para trás, dando a impressão de que os manifestantes foram surpreendidos pela polícia.
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