Alguma melhora no nível de emprego, embora os desempregados ainda sejam um grande problema americano, e a notícia da morte de Osama Bin Laden, o Inimigo Público Número Um dos Estados Unidos, deram algum oxigênio para as pretensões de reeleição de Barack Obama.
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Uma pesquisa da Associated Press-GFK mostra que o presidente americano, que andava acuado não só pela economia, pela trapalhada de mandar atacar a Líbia sem ordem do Congresso e, principalmente, pelo questionamento público crescente a respeito da autenticidade de sua certidão de nascimento (seria ele um estrangeiro?), foi salvo na última hora pelo fulminante ataque dos Navy Seals à casa-fortaleza de Bin Laden, em Abbottabad, no Paquistão. A morte de Bin Laden deu vida nova a Barack Obama.
Segundo a pesquisa, realizada uma semana após a notícia do ataque bem explorado pela Casa Branca junto à Imprensa, a morte do líder terrorista mundial fez subir bastante a aprovação de Obama, chegando a 60%, um dos melhores índices desde a sua posse, há dois anos. Ela estava na caso dos 30% antes do ataque.
De fato, Obama assumiu cheio de promessas e começou a enfrentar dificuldades, e uma oposição mais combativa que a do Brasil. Isso atrapalhou a sua ideia de implementar reformas que foram identificadas por milhões de americanos como algo de caráter socialista, o que ainda não é muito digerível por boa parte dos americanos ainda embalados pelo ideal de que cada um faz o seu próprio caminho.
Embora Obama possa curtir este momento de alegria, nada garante que o percurso será tranquilo até a próxima eleição. No caminho ainda há uma enorme pedra: a sua própria certidão de nascimento.
Bush usou a mesma estrategia, só que em vez de matar o cara do mau matou os mocinhos... :/
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