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quinta-feira, 4 de julho de 2013

PROTESTOS NO BRASIL: A VOZ DAS RUAS. OU, DILMA ROUSSEFF, SAORI KIDO E FLYING RHINO. Os fantasmas que voltam do passado.

Estamos em julho de 2013, ainda navegando nas águas turbulentas do "Inverno Brasileiro", a versão quixotesca da "Primavera Árabe", que ora navega em águas ainda mais turvas e agitadas que aquelas que banham a nossa nau sem rumo.

Eis que, remexendo arquivos, encontrei dois textos primorosos sobre lojinhas de R$1,99. As lojas faliram, apesar do dólar extremamente favorável à ocasião. Talvez os produtos... talvez a localização... talvez o gerente, talvez os consumidores, aqueles ingratos. .

Bem, avançar e recuar em negócios, no empreendedorismo, a forma pernóstica de como se diz hoje, com viés esquerdista, livre iniciativa,  é até natural. O Brasil de Lula subiu, menos do que ele imagina, as empresas EBX subiram junto; o Brasil vive uma crise econômica, com o PIB pequenininho e a inflação subindo, e a EBX caindo, murchando, desinflando. Coisas possíveis apenas no capitalismo.

GUTENBERG J..

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DIVIRTAM-SE COM DUAS LIÇÕES DE TEXTO E DE JORNALISMO:

POR REINALDO AZEVEDO
31/08/2010
às 17:24

A explicação escandalosa de Dilma para não ter conseguido gerenciar nem uma lojinha de R$ 1,99. Ela fornece dados mentirosos sobre a economia do país. Eu provo!

Na década de 90, Dilma montou duas lojas para vender bugigangas importadas do Panamá. Não deu certo. A gerente do PAC não conseguiu levar o negócio adiante. O “empreendimento” durou um ano e cinco meses. Fechou em julho de 1996. “A gente esperava uma loja com artigos diferenciados, mas, quando ela abriu, era tipo R$ 1,99. Eram uns cacarecos”. A afirmação é de Bruno Kappaun, dono de uma tabacaria no centro comercial Olaria, onde se instalou uma das lojas. E como Dilma explica a sua incompetência? Vocês podem não acreditar, mas aconteceu! Ela culpou… FHC!!! Não por acaso, o nome do empreendimento era “Pão & Circo”. Pão, pelo visto, não rendeu. Mas continua a render circo…

RINOCERONTE QUE VOA

Na tarde desta terça, depois de um encontro com Robson Andrade, presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), a mulher que quer comandar o Brasil explicou por que não conseguiu tocar duas lojinhas de 1,99:  “Quando o dólar está 1 por 1 e passa para 2 ou 3 por 1, ele [o microempresário] quebra. É isso que acontece com o microempresário, ele fecha. A minha experiência é essa e de muitos microempresários desse pais”.

Ah, bom!

Só que Dilma está contando o contrário da verdade. E isso parece ser um traço compulsivo de seu caráter. O que quer dizer “dólar a 3 por 1″? É assim, com essa clareza, que ela pretende governar o país se eleita?

Todos vocês sabem que lojas de produtos importados prosperam com mais facilidade quando a moeda local está valorizada em relação ao dólar, certo? Gastam-se menos reais para comprar bugigangas lá fora. É o que temos hoje, diga-se. Os brasileiros nunca gastaram tanto em viagens ao exterior porque os preços, em dólar, estão baixos.

Não! Dilma fechou por incompetência mesmo! Ela abriu sua lojinha quando um dólar valia menos de R$ 1. Era o melhor momento. E fechou quando havia justamente a paridade, “1 por 1″, e não “3 por 1″, como ela afirma.  Segue a cotação do dólar em real mês a mês, enquanto a loja da ministra durou. Com competência, poderia ter ficado rica trabalhando:
1995   
Fevereiro         0.837
março 0,884
Abril    0,905
Maio    0,891
Junho   0,909
Julho    0,926
Agosto             0,942
Setembro         0,953
Outubro           0,958
Novembro       0,962
Dezembro        0,967


1996   
Janeiro             0,972
Fevereiro         0,982
Março 0,986
Abril    0,989
Maio    0,995
Junho   1,001
Julho    1,006

Vale dizer: Dilma teve a sua lojinha de porcariada importada do Panamá no melhor momento da história do Brasil para se ter algo do tipo  — aliás, para se vender importados, para ricos ou para pobres. Como se nota, não só o real não estava desvalorizado como foi o período de maior valorização de sua história. Aliás, os críticos do governo acusavam a valorização excessiva, não o contrário. E não é por acaso. Vejam as tabelas acima.

Querer acusar o governo anterior por um fracasso pessoal revela, sem dúvida, um traço de caráter. Mentir de forma tão abismal sobre um período da economia, afirmando justamente o contrário do que aconteceu, bem, aí já é uma questão que tem também uma dimensão política. E eu fico muito impressionado que uma mentira possa ser dita com esse desassombro, com essa ligeireza, na certeza de que não será contraditada.

Mas eu entendo: essa gente se acostumou a dizer qualquer coisa. A besteira vai para a rede, ninguém contesta, e fica tudo por isso mesmo. Afinal, vivemos a era do “aspismo”. Se Dilma afirmar que rinoceronte é uma ave, sua versão será publicada sem contestação. Quem quiser que forneça o “outro lado”, e o leitor escolhe se rinoceronte é ave ou réptil, se é que me entendem…
(Por Reinaldo Azevedo)

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POR DIOGO MAINARDI

04/09/2010

Dilma 1,99 Rousseff

“Depois de falir como comerciante, Dilma Rousseff voltou correndo para o aparelho estatal. A loja de produtos panamenhos e chineses foi expurgada de sua biografia oficial. O fracasso revela a verdadeira natureza de Dilma Rousseff: ela só existe como acessório do PT”

Dilma Rousseff teve uma loja de produtos importados. O empreendimento durou menos de um ano e meio. Se Dilma Rousseff mostrar como presidente da República o mesmo talento que mostrou como empresária, o Brasil já pode ir fechando as portas.

Dilma Rousseff era uma apaniguada do PDT. Quando saiu do PDT, ela virou uma apaniguada do PT. Desde seu primeiro trabalho, trinta anos atrás, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, Dilma Rousseff sempre foi assalariada do setor estatal. E no setor estatal ela sempre foi apadrinhada por alguém. O PT loteou o estado. Nesse ponto, Dilma Rousseff é a mais petista dos petistas. Porque durante sua carreira todos os cargos que ela ocupou foram indicados por alguma autoridade partidária. Dilma Rousseff é o Agaciel Maia dos Pampas. Ambos pertencem à mesma categoria profissional. Tiveram até cargos análogos. Agaciel Maia, apaniguado de José Sarney, foi nomeado diretor-geral do Senado.

Dilma Rousseff, apaniguada de Carlos Araújo, foi nomeada diretora-geral da Câmara de Vereadores de Porto Alegre. Além de ser um dos mandatários da esquerda gaúcha, Carlos Araújo era também o marido de Dilma Rousseff, garantindo esse gostinho pitoresco de Velha República cartorial e nepotista.

A loja de produtos importados de Dilma Rousseff foi inaugurada em 1995. Fechou quinze meses depois. Foi o primeiro e último trabalho que ela teve fora do sistema de loteamento partidário. Deu errado. Carlos Araújo, seu financiador, acabou perdendo dinheiro. O dono de uma tabacaria localizada perto da loja de Dilma Rousseff contou o seguinte à Folha de S.Paulo: “A gente esperava uma loja com artigos diferenciados, mas quando ela abriu era tipo R$ 1,99”. 

A especialidade de Dilma Rousseff eram os brinquedos chineses importados da Zona Franca de Colón, no Panamá. Em particular, os bonecos dos “Cavaleiros do Zodíaco”, escolhidos pessoalmente por ela. O Brasil de Dilma Rousseff será assim: um entreposto de muambeiros panamenhos inteiramente tomado pela pirataria chinesa. É o Brasil a R$ 1,99. Dilma Rousseff, com seu mestrado galáctico, será nossa Saori Kido, a Deusa da Sabedoria dos “Cavaleiros do Zodíaco”. José Dirceu, com sua armadura vermelha, será nosso Dócrates mensaleiro.

SAORI KIDO
Depois de falir como comerciante, Dilma Rousseff voltou correndo para o aparelho estatal, onde ninguém perde dinheiro e o único cliente é o partido. A loja de produtos panamenhos e chineses foi convenientemente expurgada de sua biografia oficial. 

O fracasso do empreendimento, porém, revela a verdadeira natureza de Dilma Rousseff: ela só existe como um acessório do PT, exatamente como os sabotadores da Receita Federal que violaram o imposto de renda da filha de José Serra e fraudaram seus documentos. O Brasil está à venda por R$ 1,99. Ou fechamos as portas de Dilma Rousseff, ou ela fechará as nossas portas.
(Por Diogo Mainardi)



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