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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

O BRASIL DAS GRANDES OBRAS E O PAÍS DA PROPAGANDA (POLÍTICA) ENGANOSA. Copa do Mundo, Olimpíadas, impostos, trem-bala e cidadania em queda.

Leio na imprensa, edição de hoje, que a revista Forbes, de assuntos de economia, publicou um artigo criticando o preço que os brasileiros pagam por automóveis, como se isso lhes desse “status”. O autor comenta que o Jeep Cherokee, por exemplo, que pode ser comprado por um professor de escola pública de baixa renda, no Brooklin, Nova York, com apenas dois anos de uso, no Brasil é um veículo que, novo, pode custar  mais de 90 mil dólares!

O Brasil parece, mesmo, um pais estranho. Aqui os governos municipais, estaduais e o federal prometem maravilhas, o impossível, e depois mandam a conta na forma de impostos, os mais elevados do mundo. E o brasileiro, como diria a personagem da inesquecível Kate Lyra, não reclama: “brasileiro é tão bonzinho”...

Aqui, os impostos são superlativos, a corrupção descarada, a impunidade uma honra. Quanto mais canalha e impune, um político torna-se mais arrogante. Aqui, na tão cantada em prosa e verso décima, nona ou sexta economia do mundo, nem sei mais, é tal o ufanismo, que ficamos em 26º na Olimpíada. O resultado esportivo não condiz com as tais condições econômicas. Isso mostra, realmente, o quanto somos sérios!...

No Brasil vive-se de propaganda (nada tenho contra a Propaganda comercial), digo, apenas, que no Brasil vive-se de comer farofa e arrotar caviar.  Os políticos prometem o paraíso suíço, cobram os olhos da cara em impostos e entregam serviços e obras de paises de quinto ou sexto mundo. E os brasileiros sorriem felizes por serem os tais. A arte da enganação.

Na mesma semana em que lemos que o Governo Federal vai criar uma empresa para implantar um trem-bala Rio-São Paulo, ao custo de uns 60 bilhões (como saber o preço final? Há tanta coisa a ser embutida aí, não é mesmo?), o Globo informa que o Exército brasileiro não tem munição para mais que uma hora (1 hora) de guerra. E ainda temos os custo astronômicos e indecifráveis, ao final, da Copado Mundo de 2013 e dos Jogos Olímpicos de 2016. Tremo só em pensar.

Não temos como defender o território nacional, mas o ufanismo do ex-presidente que não se aposenta nunca iludiu o povo com a suposta compra de jatos que tornariam o Brasil inatacável, no caso da defesa do petróleo que está a mais de sete mil metros de profundidade. E quem poderia roubar o petróleo a tal profundidade, e na surdina ainda por cima?

Vemos, pelo noticiário, o desastre que os partidos socialistas fizeram na Europa com o Wellfare State, com a distribuição de benesses, benefícios e direitos, como se isso não custasse nada e nunca a conta fosse cair no colo dos contribuintes. Mas a observação, o método comparativo, parecem não ser muito populares por estas bandas.

Aqui só mimetizamos o que há de pior, exatamente aquilo que comprometerá as futuras gerações.   

O BRASIL E  O MINAS GERAIS, NA ÓTICA DE JUCA CHAVES.




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