O governo federal lança hoje (6) mais uma campanha pelo desarmamento. Quem os senhores e senhoras acham que as autordades querem que entreguem as armas? Os bandidos? Não! Claro que não. O apelo será "Tire uma arma do futuro do Brasil".
Acho que seria muito melhor: "Tirem as armas ilegais das maõs dos bandidos" . Essa campanha que começa é o símbolo da omissão do estado quanto aos seus deveres em zelar pela nossa segurança e a tentativa de culpabilização do indivíduo peos crimes que ele não cometeu!
Tomem as armas dos bandidos!!!!!!!!!! Chega de demagogia e incompetência no combate ao crime!
Leonardo Cavalcanti
Armas que alimentam o mercado da morte no país são nacionais e têm origem nas empresas de segurança brasileiras.
Eles querem é que o cidadão ficha limpa, com CPF, RG, Título Eleitoral, CNH, vacina contra hepatite C, vacina contra a gripe, feliz como nunca antes neste país, que comprou uma arma em uma loja, com registro, tudo dentro da lei, devolva a única garantia de proteção que tem dentro de casa.
O Estado não é capaz de garantir a ordem pública e a segurança dos cidadãos, impede as pessoas de andarem armadas porque tem o monopólio da violência (mais os bandidos, é claro) e ainda quer que quem age direito entregue sua arma.
Enquanto isso, lemos todos os dias sobre apreensões de armas ilegais, armas importadas ilegalmente, contrabandeadas, roubadas de policiais e guardas d segurança, desviadas de quartéis da polícia e das forças armadas e que estavam com marginais.
Marginais, assaltantes, assassinos não usam armas registradas, e a maioria absoluta das armas nas mãos dos criminosos são ilegais. Não há uma estatística confiável que demonstre o contrário.
Todos os dias entram armas e mais armas ilegais pelas fronteiras do Brasil com o Paraguai, pelos estados do Paraná e Mato Grosso do Sul, principalmente. Ciudad del Leste e Pedro Juan Cabalero são cidades famosíssimas pela facilidade com que se compram armas lá, até de uso militar, e que se entregam do lado de cá.
A Folha de São Paulo acabou de publicar uma matéria sobre como é fácil comprar em Ciudad del Leste um revólver entregue ao jornalista em Foz de Iguaçu por um motoboy. A arma, novinha veio escondida debaixo do banco da moto.
Os morros do Rio de Janeiro e as favelas das grandes cidades estão infestadas de armas de grosso calibre, militares. E os bandidos andam com elas por aí sem registro e nem porte de arma.
E querem desarmar ao cidadão que deixa a arma em casa, pois nem porte pode ter mais. E uma arma absolutamente legalizada.
Tudo conversa mole, demagogia, e uma demogogia cínica, perversa, que nem deixou esfriarem os corpos das pobres doze crianças mortas pelo louco Wellington no Realengo. Wellington tinha duas armas, ilegais. A morte daquelas crianças nada teve com as armas legais.
Mas querem desarmar o cidadão de bem, aquele que guarda com cuidado sua arma em casa, para defender sua família e sua propriedade.
31 de março de 2006 – Traficantes, ex-militares e milícias abastecem com fuzis, pistolas e granadas os grupos armados que atuam nas favelas do Rio. No início de março, dez fuzis calibre 7,62 e uma pistola 9mm foram roubados do Estabelecimento Central de Transportes do Exército (ECT), no bairro de São Cristóvão.
VIOLÊNCIA
Arsenal nas mãos do inimigo
Levantamento da Polícia Federal mostra que 30 mil armas de empresas de segurança foram roubadas ou perdidas no território brasileiro nos últimos seis anos.
Destino final do armamento é a criminalidade
Leonardo Cavalcanti
Da equipe do Correio
Acácio Pinheiro
Acácio Pinheiro
Armas que alimentam o mercado da morte no país são nacionais e têm origem nas empresas de segurança brasileiras.
A cada 12 meses, mais de três mil escopetas e revólveres são roubados ou simplesmente perdidos nas firmas privadas de vigilância e acabam nas mãos de bandidos. Dados do Sistema Nacional de Segurança da Polícia Federal, obtidos com exclusividade pelo Correio, mostram que, em pouco mais de seis anos, 30 mil armas tiveram como destino final o crime. O arsenal corresponde a 12% do total do armamento registrado pelas 1,3 mil companhias cadastradas para trabalhar no território brasileiro.
O mesmo arsenal que abastece bandidos contribui para os altos índices de homicídios no Brasil, país campeão de crimes cometidos com armas de fogo. Aqui, 22 mil pessoas são assassinadas a bala por ano. Parte dos homicídios tem como autores policiais e pessoas comuns. Mais da metade desses crimes, entretanto, é cometida por bandidos, que usam armas roubadas ou compradas no mercado clandestino — o mesmo local para onde vai o armamento roubado ou extraviado das empresas de segurança brasileiras.
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