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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

LULA, ROSE E AMADA AMANTE, DO REI: NOVOS TEMPOS, NOVILÍNGUA. Manipular palavras para esconder a realidade e proteger “pessoas especiais” é uma técnica altamente desenvolvida pela esquerda e pela imprensa a serviço da esquerda (que acredita ser isenta e imparcial). Amante, terrorismo, atos criminosos. Como as coisas mudam de nome para “limpar a barra” de gente importante. (VIDEO)


CHRISTINE KEELER (Realmente killer!), PIVÔ DO
ESCÂNDALO PROFUMO, EM 1963, NA INGLATERRA

Quando Lula tremeu, das primeiras vezes, lá por 2006, chamou de simplesmente  “aloprados” aqueles que deveriam ter sido severamente punidos por estarem envolvidos com possíveis atividades criminosas.

Como se um pai, fazendo graça, dissesse do próprio filho: “esse é um aloprado, vive metido com traficantes”. Ou: “é um alopradinho, ontem deu um desfalque em um banco”. É uma forma de fazer crer, passar a impressão, de que algumas pessoas podem fazer certas coisas por serem especiais, diferentes das outras. 

Para tais pessoas, o que para as outras seria crime, punível com cadeia, as barbaridades que fazem são apenas coisas de alopradinhos; como brincadeirinhas inconseqüentes da adolescência.

TERRORISMO

Reescrever a história, para apagar o passado, é outro modo de ação bem conhecido. Por exemplo: os terroristas que explodiam bombas e matavam pessoas que passavam pela rua, como vemos acontecer em Bagdá, ou no Afeganistão (é, gente, aquilo acontecia por aqui também) era uma forma dos militantes da esquerda lutarem contra a ditadura militar, para implantar outra ditadura, ao estilo cubano.

Por incrível que pareça, dada a operação de lavagem do passado, a nossa própria presidente, ela mesma envolvida (embora hoje anistiada, como todos os da esquerda ou da repressão), segundo ela mesma, em planejamento e controle de operações. O que seria a logística de um grupo da “luta armada” (eis aqui um eufemismo para os grupos que praticavam terrorismo no Brasil nos anos 60 e 70)? Precisamos mandar regar o jardim amanhã; verificar se tem cartas na caixa de correspondência?

Ora, vamos, um grupo terrorista só “terroristava”, isto é: matava gente, seqüestrava gente, explodia bombas para matar gente, para criar... o terror! Não à toa um punhado de terroristas matou cerca de 130 pessoas, e os repressores do Estado mataram uns 350 militantes de esquerda (certo que nem todos eram terroristas).

Mas não me interessa fazer contabilidade da bondade ou da maldade de todos os lados.  Apenas me interessa pensar em como a realidade é encoberta por palavras que mudam de sentido, ou por palavras novas.

AMANTE  

(Amiga íntima, caso, amásia, a outra, cacho, amante...)

Assim é que a imprensa, como se pisasse em ovos ao tratar do caso Rosemary, a ex-secretária de Lula, que ocupava a chefia do Gabinete da Presidência da República em São Paulo, chama Rose de “amiga íntima” do ex-presidente. A Folha de São Paulo deu um passo adiante e disse que eram amantes. Mas, depois, tudo voltou ao normal e agora sabemos que Rose era uma amiga íntima de Lula. Um modo suave de dizer amante.


Mas homens, públicos ou não, assim como mulheres, públicas ou não, podem ter seus amantes (dos mais diversos gêneros, como quiserem). Uns acham bacana colecionar, outros o fazem por infelicidade conjugal, outros por sem-vergonhice mesmo. Cada um no seu quadrado, cada um com seus motivos.

Outro dia o Reinaldo Azevedo informou que em Brasília os jornalistas que fazem política estavam cansados de saber disso. Era um segredo de Polichinelo! Não teriam publicado nada para preservar a vida privada de Lula. OK. Mas e quando a vida privada começa a se misturar com a vida pública, e, pior, com gastança de dinheiro público? 

Pois bem, parece que em torno desse pessoal do governo sempre se constrói uma cerca de proteção, uma malha de invisibilidade, uma bolha, um véu, uma redoma (às vezes de vidro!). Isso me lembra um muro que, na Alemanha, já foi chamado de Muro da Vergonha.  

Isso decorre de que os petistas sempre se julgaram superiores aos demais mortais, tendo uma missão quase divina de recriar o Brasil (leiam o livro “Partido de Deus”, de Luis Mir, sobre a história da criação do PT).

ATIVISMO NÃO É SINAL DE SUPERIORIDADE MORAL. 

Nesse ponto, o ativismo petista lembra o ativismo vegetariano (falo dos ativistas que patrulham os outros). Os vegetarianos ativistas, assim como certos ecologistas, tratam os demais humanos como inferiores. Como se dissessem: eu não como a carne de animais. Como se plantas não tivessem vida, também...

Trabalhei, certa vez, com uma militante petista, bem azeda, que patrulhava a alegria dos outros. Se pegava alguém alegre ou rindo um pouco chamuscava direto: “por que está rindo assim, com tanta fome que há no mundo”? Confesso que nunca a entendi direito! UAU! 

Ser vegetariano, não ser fumante de tabaco, ou não tomar álcool, não fazem de ninguém um ser superior, do ponto de vista moral. Lembro sempre que um facínora pode estar escondido dentro de uma pessoa aparentemente doce e correta: amigo de animais, não fumante, e vegetariano: Hitler. Mas com seis milhões de mortes do Holocausto nas costas, e mais milhões de outros mortos na Segunda Guerra Mundial.

Gutenberg J.


Agora, passo a um texto oportuno de Reinaldo Azevedo, sobre amantes e “amigas íntimas”: 


"Lula não é o primeiro a ter uma “amiga íntima”. De Messalina a Carminha, a história é antiga

Aprendemos com a imprensa brasileira que Rosemary Nóvoa Noronha é “amiga íntima” de Lula. Ah, bom!

Certo. A história é rica em “amizades íntimas”, embora nem todas resultassem em emprego público e casos de corrupção. Vamos lembrar alguns:
– Rainha de Sabá, amiga íntima de Salomão;
– Cleópatra, amiga íntima de Marco Antônio;
– Madame de Pompadour, amiga íntima de Luís XV;
– Marquesa de Santos, amiga íntima de D. Pedro I;
– Luísa Margarida Portugal e Barros, amiga íntima de D. Pedro II;
– Aimeé Lopes, amiga íntima de Getúlio Vargas;
– Maria Lúcia Pedroso, amiga íntima de Juscelino Kubitschek;
– Ana Bolena, amiga íntima de Henrique VIII – sua desgraça, coitada!, foi ter virado mulher dele…;
– Camilla Parker-Bowles, amiga íntima e hoje mulher do príncipe Charles (os ingleses têm essa mania….);
– Marilyn Monroe, amiga íntima de John Kennedy;
– Anne Pingeot, amiga íntima de Mitterrand;
– Mademoiselle Dubois: segundo seus diários, teve exatos 16.527 “amigos íntimos”;
– Rimbaud, amigo íntimo de Verlaine;
– Oscar Wilde, amigo íntimo de Alfred Douglas;
– Clara Petacci, amiga íntima de Mussolini;
Christine Keeler, amiga íntima de John Profumo;

A FOTO MAIS FAMOSA DE CHRISTINE

– Messalina, amiga íntima de quase todo o… Império Romano!!!

É claro que há muitos outros casos. A Carminha, por exemplo, era “amiga íntima” do Max, não é?

Digam aí: como a imprensa brasileira, sem exceção – também as TVs, claro! –, chamou Paula Broadwell, a mulher que foi o pivô da queda do general David Petraeus, então chefão da CIA? Se não me engano, e não me engano, foi “amante’. E estava certo porque o nome se aplicava à espécie.

Com as diferenças que sempre há de estilo em casos assim, qual é a diferença entre o par Petraeus-Paula e o par Lula-Rosemary?

(5/12/2012) Texto publicado originalmente à 0h48

Por Reinaldo Azevedo

ROBERTO CARLOS: AMADA AMANTE


TEXTO DE REINALDO AZEVEDO:

IMAGENS DE CHRISTINE KEELER (BY LEWIS MORLEY):

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