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sábado, 1 de dezembro de 2012

ROSE E A SEDUÇÃO DO PODER (ÉPOCA). Identificando-se como "sua namorada" (de Lula) Rosemary abria portas para os negócios de seus amigos. Logo saberemos se Lula sabia ou não de alguma coisa.

CAPA DA REVISTA ÉPOCA.


ILUSTRAÇÃO DA REVISTA ÉPOCA.
COMO ROSEMARY SURGIU NA VIDA DE LULA, JOSÉ DIRCEU, E
COMO ESPALHOU SEUS TENTÁCULOS DENTRO DO
GOVERNO.

Os blogs e sites ligados aos interesses dos petistas, disfarçados de isentos, mas com a sustentação de anúncios das estatais e do governo, procuraram desqualificar as matérias publicadas após a prisão de várias pessoas pela Polícia Federal, no anúncio da Operação Porto Seguro.


Acontece que as informações divulgadas pela PF mostram uma sequência de crimes que teria que ser investigada e punida em qualquer país decente do mundo.

Não adianta aqueles ligados os interesses do governo espernearem e acusarem... a imprensa, como se tudo fosse uma conspiração, uma articulação para culpar inocentes, ou perseguir Lula ou Dirceu, etc.

Esse pessoal age tentando colocar a opinião púbica, a qual manipulam o tempo todo, contra a imprensa, como se a culpa pelos crimes fosse da imprensa. Isto é, é um pessoal estranho que, quando as notícias são consideradas ruins, acusam os mensageiros.

Não, os mensageiros não inventaram as ações pelas quais a PF acusa a senhora Rose e nem as suas ligações reais e telefônicas ou por email com Lula ou quem quer que seja.

A Polícia Federal é que, com ordem judicial investigou uma quadrilha que corrompia, forjava documentos públicos e, portanto, cometia crimes, e bem próximo de ministros e da Presidência da República.

LEIAM, A SEGUIR, UM TRECHO DA MATÉRIA DE CAPA DA REVISTA ÉPOCA:



ROSE E A SEDUÇÃO DO PODER.

DIEGO ESCOSTEGUY E ALBERTO BOMBIG, COM LEOPOLDO MATEUS, MARCELO ROCHA, MURILO RAMOS, FLÁVIA TAVARES E LEANDRO LOYOLA


Como foi possível que Rose, uma simples secretária do PT, acumulasse tanto poder e prestígio, a ponto de influenciar nos rumos do governo federal – e causar tamanho salseiro? “A investigação demonstra que o poder de Rose advinha da relação dela com Lula. Não há elementos, entretanto, de que o ex-presidente soubesse disso ou tivesse se beneficiado diretamente do esquema”, afirma uma das principais autoridades que cuidaram do caso. “Lula cometeu o erro de deixar que essa secretária se valesse da íntima relação de ambos”, afirma um amigo do casal Lula e Dona Marisa. “Deveria ter cortado esse caso há muito tempo.” Os autos do processo, de que ÉPOCA obteve uma cópia integral, e entrevistas com os principais envolvidos revelam que:

 1) Lula, ainda presidente da República, prestou – mesmo que não soubesse disso – três favores à quadrilha. Por influência de Rose, indicou os irmãos Paulo Vieira e Rubens Vieira para a direção, respectivamente, da ANA e da Anac. Lula, chamado em e-mails de “chefão” ou “PR” por Rose, também deu um emprego no governo para a filha dela, Mirelle;

 2) A quadrilha espalhou-se pelo coração do poder – e passou a fazer negócios. Os irmãos Vieira, aliados a altos advogados do PT que ocupavam cargos no governo, passaram a vender facilidades a empresários que dependiam de canetadas de Brasília;

 3) Rose, gabando-se de sua relação com Lula, tinha influência no Banco do Brasil. Trabalhou pela escolha do atual presidente do BB, Aldemir Bendine, indicou diretores (um deles a pedido de Delúbio Soares, o ex-tesoureiro do PT condenado no caso do mensalão), intermediou encontros de empresários com dirigentes do BB e obteve um contrato para a empresa de construção de seu marido;

 4) Despesas do procurador federal Mauro Hauschild, do PT, ex-chefe de gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli e, depois, presidente do INSS, foram pagas pela quadrilha. É uma situação similar à do recém-demitido número dois da Advocacia-Geral da União (AGU), José Weber Holanda – que, segundo a PF, recebeu propina;

 5) A PF, mesmo diante das evidências de que Rose era uma das líderes da quadrilha, optou por não investigá-la. Não pediu o monitoramento das comunicações de Rose e não quis detonar a Operação Porto Seguro no começo de setembro, quando a Justiça autorizara as batidas e prisões. Esperou até o fim das eleições municipais.

 De acordo com o relato feito a ÉPOCA por um alto executivo que trabalhou na Companhia das Docas do Porto de Santos (Codesp), Rose evocava sua relação com Lula para fazer indicações e interferir, segundo seus interesses, nos negócios da empresa. Nessas ocasiões, diz o executivo, Rose se apresentava como “namorada do Lula”. “Ela jogava com essa informação, jogava com a fama”, diz ele.



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