Vamos voltar ao assunto mais recorrente por estes dias: o câncer de Lula. Lula está fazendo o tratamento no Hospital Sírio Libanes, em São Paulo. Perfeito. É um problema dele, e ele tem dinheiro bastante para pagar o tratamento. Ninguém tem nada a ver com isso.
Mas não venham os petistas, os simpatizantes de Lula e oportunistas de última hora dizer que ninguém, nem parte do povo pode fazer críticas a Lula, ou usar de ironias? Como não? Os cidadãos do Brasil tem toda a liberdade para lembrar, mesmo que seja por mera provocação, que Lula, mais de uma vez, disse que o sistema de saúde no Brasil era excelente, que chegava a dar vontade de ficar doente para poder ser bem atendido em unidades de saúde.
Como sempre, em inaugurações, ou na campanha para a eleição de Dilma, Lula deitou e rolou a falar sobre a qualidade dos serviços de saúde. É claro que o serviço de saúde é feito para milhões de pessoas e seria impossível um atendimento igual ao de um Sírio Libanês ou um Eisntein, ou mesmo o Instituto do Câncer de São Paulo.
Lula tem o direito de pagar por bom tratamento, se pode. E pode. Mas ninguém pode reclamar das ironias do povo. Aliás, ironias é uma especialidade da esquerda quando quer fazer crítica a alguém. Que seria do combate à ditadura sem os chargistas do Pasquim?
Ocorre que, uma vez no governo, os esquerdistas perdem o senso de humor e voltam a ser os azedos que sempre foram. Não acham a menor graça e nem toleram críticas.
É uma bobagem o que disse o senador Aécio Neves (PSDB-MG) sobre as ironias populares, chamando-as de calúnias, preconceito e agressividade.
Não há calúnia alguma em alguém dizer que gostaria de ver Lula ser tratado de câncer pelo SUS. Milhões de brasileiros passam por isso todos os dias. Isso não é calúnia, de forma alguma. E nem expressão de preconceito. É a realidade de milhões de pessoas.
Pode, sim, parecer um certo deboche, um pouco agressivo, como disse o senador. Mas isso é só uma expressão de uma ideia que as pessoas tiveram após ouvir Lula dizer tantas vezes que o atendimento à Saúde no Brasil é ótimo. O que faria o senador no lugar de Lula? Iria para o Einstein, o Sírio Libanês, ou para um ambulatório público qualquer? Há liberdade de expressão no Brasil, e expressar um sentimento não é crime.
Pode, sim, parecer um certo deboche, um pouco agressivo, como disse o senador. Mas isso é só uma expressão de uma ideia que as pessoas tiveram após ouvir Lula dizer tantas vezes que o atendimento à Saúde no Brasil é ótimo. O que faria o senador no lugar de Lula? Iria para o Einstein, o Sírio Libanês, ou para um ambulatório público qualquer? Há liberdade de expressão no Brasil, e expressar um sentimento não é crime.
Não há calúnia alguma em cobrar exemplo das autoridades ou ex-autoridades. Lula, como já escrevi antes aqui, pode fazer o que quiser para se tratar. É um direito dele. Eu não acho civilizado desejar o seu mal, pois creio que nos apoiamos em princípios cristãos. Li, todavia, em alguns lugares, que certas pessoas não chorariam caso a doença se agravase e ele não resistisse. E isso é um problema de cada um. Ninguém é obrigado a chorar por Lula. Ele não é a unanimidade que pensam.
Zé Dirceu, por outro lado, ficamos sabendo pela coluna da Mônica Bérgamo, chorou quando soube da doença de Lula. Imaginem, estava em Fernando de Noronha, com 25 amigos em uma pousada e soube da doença de Lula. A namorada dela, Eva, escolheu ir passar seu aniversário lá após uma consulta aos astros! Que chique!
E o Zé chorou, mas seu choro acabou chegando ao mundo pela coluna da Mônica Bérgamo. Poderia ter chorado mais intimamente, eu acho. Mas chorar e alguém anunciar seu choro é problema dele. Outras pessoas não chorariam. Há liberdade de expressão no Brasil. E não é crime chorar.
É problema delas. Pela reação de petistas e admiradores de Lula parece que ele é um deus que não pode ser criticado. Se sempre criticou os outros, porque não poderia passar pelo mesmo? Até gravou vídeo para dar lições ao mundo! Que se recupere, mas deixe os holofotes de lado por algum tempo. Quem, afinal, está politizando a doença dele?
Eu é que não estou. Deus o ajude.
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