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domingo, 20 de fevereiro de 2011

AOS BANDIDOS TUDO. ÀS VÍTIMAS, COVAS RASAS, SE HOUVER VAGA NO CEMITÉRIO

O delegado licenciado da Polícia Federal, Fernando Francischini, vai provocar uma boa discussão com os setores progressistas, ligados à interpretação de que os bandidos são apenas vítimas do sistema capitalista injusto, enquanto que suas vítimas reais, azar delas, apenas tiveram ousadia de ficar na frente dos criminosos. Com o devido respeito, mas que gente descuidada.
Franscischini está indignado com o fato de o governo Federal ter que gastar, este ano, perto de R$210 milhões para distribuir auxílio-reclusão à família dos criminosos. Esse dinheiro chegará a cerca de 30 mil dependentes de presos de baixa renda.
O valor médio é de R$594,28, acima do novo salário mínimo, que deverá ser R$545,00. Isso já é feito a 50 anos pelo INSS, mas cada vez mais pessoas questionam tais benefícios, especialmente quando há famílias de vítimas que ficam na mais absoluta penúria.
Revolta mais ainda quando as pessoas morreram como vítimas de crimes hediondos.
Francischini é deputado estadual no Paraná, pelo PSDB. O deputado entende que pessoas que cometeram crimes graves devem sustentar dependentes com seu próprio trabalho, em presídios.
 "É um absurdo: a família da vítima não tem benefício, enquanto a família do cara que mata tem. Dar auxílio-reclusão para quem comete estupro é inaceitável", concluiu o deputado. 
COMENTO
Uma pessoa anda pela rua e, a qualquer momento, pode morrer nas mãos de um vagabundo. Será um drama se for o que sustenta a família. Enquanto isso, o criminoso vai trabalhar tranquilo, sabendo que, mesmo que estupre, cometa latrocínio, faça qualquer barbaridade, sua família estará com uma bolsa garantida.
Quase chego a pensar que, no Brasil, o crime compensa.

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