Pesquisar este blog

sábado, 31 de agosto de 2013

CUBA, A DITADURA MAIS VELHA DO MUNDO. Leia a resenha de Bruno Braga do livro "A ilha do doutor Castro"



 'A ilha do doutor Castro'

Bruno Braga
30 Agosto 2013


"Jamais poderemos nos tornar ditadores (...). Eu sou um homem que sabe quando é preciso ir embora.

Fidel Castro, 08 de Janeiro de 1959, primeiro discurso após a entrada em Havana".


Depois de mais de meio século desde o seu primeiro pronunciamento, o “Comandante” permanece firme no poder, fazendo de Cuba a ditadura mais duradoura da face da Terra. Um regime que resiste aos efeitos do tempo. Conserva-se apesar da decrepitude de seu líder máximo. Sobrevive mesmo espalhando miséria, destruição e morte. Cuba segue como modelo inspirador para lideranças políticas e chefes de Estado, para “pseudo-Intelectuais” engajados, para a juventude rebelde e um sem número de “idiotizados” por uma publicidade enganosa vagabunda.

Os jornalistas Corine Cumerlato e Denis Rousseau viveram em Cuba durante três anos, de 1996 a 1999. “A ilha do doutor Castro” é o registro desta experiência. O livro é uma boa fonte de informação sobre Cuba – e também sobre a vida cotidiana dos cubanos, que é regida por Fidel Castro. Ele aborda o aspecto histórico da revolução, o “sistema” e a arquitetura do regime totalitário, a economia e os elementos socioculturais. 


Os autores descrevem a doutrinação socialista-comunista nas escolas. A vigilância das autoridades através dos comitês de bairro. O mercado duplo – de dólares e pesos. O mercado negro e a corrupção. Os apagões e racionamentos. A verdadeira medicina cubana, que tem uma estrutura precaríssima e carece dos medicamentos mais básicos – em que os pacientes e suas famílias são responsáveis por suas roupas e pela alimentação durante a internação hospitalar. As estatísticas monstruosas de aborto. A fome e a prostituição.

O regime castrista–socialista-comunista se auto-elegeu guardião e provedor do “povo” cubano. Assumiu o projeto de construir um “mundo novo” fundado na “igualdade entre todos”. No entanto, criou verdadeiramente cidadãos de segunda classe: os próprios cubanos. 

Enquanto os estrangeiros – os turistas – são adulados com todos os mimos e regalias para que, imbecilizados, façam publicidade da ilha e do regime no exterior – e a elite revolucionária se farta de privilégios instituídos por ela mesma –, o restante da população é proibido de frequentar certos locais públicos, tem limitações impostas na assistência médica e até na compra de medicamentos.

Cumerlato e Rousseau contam que a visita do Papa João Paulo II, em 1998, levou uma fagulha de esperança aos cubanos. “Não tenham medo” [...] “sejam os protagonistas de vossa história”, proclamou o Pontífice. Porém, “El Comandante” demonstrou desprezo e indiferença: “Escuto com sorriso de Gioconda e paciência de Jó” [...] “Cuba permanece inamovível em seus princípios”.

Enfim, o livro dos jornalistas franceses é o relato de uma experiência sob o regime totalitário conduzido por um ditador sanguinário – e dos efeitos tenebrosos que eles impõem aos cubanos. Em Fidel Castro uma telespectadora da ilha observou: “ele tem olhos de louco!” – e uma pessoa próxima a corrigiu: “mas ele sempre teve esses olhos; não tinha notado?” (p. 22). 

Não, depois de mais de meio século, a América Latina não notou. Porque quem dita as regras, quem rege o continente é o Foro de São Paulo - a organização fundada pelo “Comandante” cubano e por Luiz Inácio – e pelo PT, que hoje detém o poder no Brasil – para fomentar a revolução socialista-comunista. 

Quer dizer, disseminar não apenas uma cultura revolucionária, mas cristalizar uma forma de governo de dimensões continentais – a “Pátria grande” inspirada em um modelo que produziu concretamente apenas destruição, morte, controle e repressão. 
 
CUMERLATO, Corine. ROUSSEAU, Denis. “A ilha do doutor Castro”: a transição confiscada. Trad. Paulo Neves. Editora Peixoto Netto: São Paulo, 2001.


TEXTO REPRODUZIDO DO SITE MÍDIA SEM MÁSCARA:

MULHER CORTA PÊNIS DO MARIDO, EM SANTOS, SP. OS 50 TONS DE CINZA E OS 50 TONS DO VERMELHO. A história do sujeito que teve o pênis cortado com uma faca serrilhada, depois de ficar amarrado na cama para uma noite diferente.




Ah!, os livros. Ah!, os livros e sua influência. Ah!, os livros sobre erotismo! Talvez por conta deles muita gente fique cheia de minhocas na cabeça, arquitetando planos. Alguns devem dar maravilhosamente certo; outros acabam em violência, dor e sangue.

Foi, lamentavelmente, esse, o fim do plano de “A”. Melhor chamá-lo assim. “A” estava com “B” na cama, rolando um sexo tranqüilo e gostoso. Mas eis que chega “C” e percebe que alguma coisa está acontecendo em seu quarto.  

“C” é a esposa de “A”.

“C”, com cuidado e cautela, consegue espiar para dentro do quarto e vê algo que nunca poderia imaginar (não sei se desconfiava), o seu marido, “A”, mantendo relações sexuais com “B”, outro rapaz.     

Comecemos de outro modo. Num belo dia, numa bela tarde, ou numa bela noite (o leitor escolha o que for melhor), uma jovem casada viu, sem querer, obra do destino, coisas do acaso, seu marido, um rapaz de 28 anos de idade, fazendo sexo com um jovem, na cama do casal.

Se ela tinha algum problema com o marido, se desconfiava de algo, se voltou sorrateiramente antes da hora certa para pegá-lo em flagrante, não saberemos. Mas ela chegou e viu tudo o que acontecia.

Manteve a calma, embora a raiva, o ódio, e a fúria quase a tenham consumido.

Deixou passar. Deixou passar, mas não se esqueceu do que viu. Aquela imagem ficou grudada nas suas retinas, no fundo dos olhos, na escuridão da mente, na alma. Imaginou que precisava fazer algo como vingança.

Vingança de traídos costuma ser dolorosa, às vezes  mortal. Às vezes pior do que mortal.

“C” arquitetou um modo de atrair seu marido, “A”, para a vingança ideal. Embora a vingança ideal não seja o crime perfeito. Crimes perfeitos não existem, mas vinganças cruéis e dolorosas, ah!,  essas existem, sim, como os livros que provocam influências.

 
0S 50 TONS DO VERMELHO

O que fez “C”? Uma bela noite enfeitou-se, perfumou-se, escondeu o ódio sob roupas bonitas; disfarçou o nojo sob um sorriso meigo e convidou “A” para uma noite diferente na cama.

Talvez ela tivesse lido “50 tons de cinza”. Talvez. Talvez tenha tido a ideia por ela mesma. Que diferença faz?

O fato é que “A” gostou da ideia, o safado, o fauno, o polivalente. Talvez tenha lido “50 tons de cinza”. Talvez. Mas que diferença faz; a proposta da sedutora o seduziu por completo, e ele topou o plano de “C”.

Ela o amarrou na cama, pelos pulsos e pelos tornozelos. Ele ficou deitado, ali, nu, de costas para baixo, na cama do casal, onde ela o vira transando com “B”. Talvez já estivesse excitado, talvez não. Que diferença faz?

Quando ela o viu ali na cama, seguro, como que pregado em uma cruz, com os braços abertos, foi até um local e pegou uma faca serrilhada.

Não se sabe se ele desconfiou de algo. Se achou aquilo estranho. Mas já era tarde demais.

Os uivos, os gritos de pavor. E aquela dor horrível. Muito sangue espalhado. Muito sangue.

Talvez eles tenham lido “50 tons de cinza” e se entusiasmado, mas ela tinha um plano para o traidor, e ele nunca desconfiou que ela soubesse de alguma coisa. 

PS. O homem perdeu o pênis, quase perdeu a vida. “B” perdeu “A” que perdeu ”C”, que sentiu-se vingada, mas infeliz.  



"O MÍNIMO QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA NÃO SER UM IDIOTA". COMPRE AGORA O SEU MELHOR PRESENTE DE NATAL. O mais recente livro do filósofo Olavo de Carvalho.

O VERDADEIRO GUIA PARA O INTERESSADO EM ANDAR NA SELVA FECHADA DA ESTUPIDEZ DO BRASIL ATUAL.


"SE VOCÊ NÃO É CAPAZ DE TIRAR DE UM LIVRO CONSQUÊNCIAS  VÁLIDAS PARA SUA ORIENTAÇÃO MORAL NO MUNDO, 
VOCÊ NÃO ESTÁ PRONTO PARA LER ESTE LIVRO"

OLAVO DE CARVALHO



IMAGEM DO BLOG:

A SEMANA DA PÁTRIA, A BANDEIRA NACIONAL E O ESGOTO BRASILIENSE. Será que poderão mantê-la limpa, ao menos até o dia 7 de Setembro?

WWW.SPONHOLZ.ARQ.BR

PETISTA EDUARDO GAIEVSKI, EX-ASSESSOR DA CASA CIVIL (GLEISI HOFFMANN), FOI PRESO HOJE (SÁBADO) EM FOZ DO IGUAÇÚ, FRONTEIRA COM O PARAGUAI. ESTAVA FORAGIDO E É ACUSADO POR ESTUPRO DE VULNERÁVEIS. De ex-Rei de Realeza a Fugido da Corte de Banânia. (VIDEO)

 
SORRISO SEDUTOR; "PERSEGUIDO"



A Polícia Civil do Paraná prendeu, na madrudaga deste sábado, o ex-prefeito de Realeza e ex-assessor da Casa Civil, Eduardo Gaieviski (PT). Ele alega inocência e que tudo é uma trama de seus inimigos. 

Ocorre que uma vez decretada a sua prisão preventiva, fugiu de Brasília. 

Agora terá tempo para provar que não fez tudo aquilo que as garotas dizem que ele fez com elas.  

Por dois mandatos seguidos, Eduardo Gaieviski  foi o rei de Realeza, no sudoeste do Paraná; no início deste ano assumiu um lugar na corte da Rainha de Copas em Brasília, para trabalhar com a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann.

Assim que a decretação de sua prisão foi noticiada pela revista Veja ele afastou-se do cargo em Brasília e ainda não foi encontrado pela polícia. A prisão preventiva foi decretada pela Justiça de Realeza.

Eduardo Gaieviski costuma dizer que para ser um bom prefeito “basta não ser ladrão”. Realeza é um município no sudoeste do Paraná, às margens do Rio Iguaçu, não muito distante das famosas cataratas e  da Hidrelétrica de Itaipú, tem cerca de 17mil habitantes.

O ex-prefeito e assessor afastado do Palácio do Planalto, Gaieviski, nega as acusações, e diz que tudo é armação de inimigos políticos e retaliação do Ministério Público.

A ministra Gleisi Hoffmann diz que não sabia de nada.


GAIEVSKI FOI PRESO EM FOZ DO IGUAÇÚ

Segundo a Veja, “A Justiça de Realeza, no Paraná, decretou hoje a prisão preventiva do assessor especial da Casa Civil da Presidência da República Eduardo André Gaievski, do PT. Ex-prefeito de Realeza, no Paraná, ele é investigado  por estupro de vulneráveis. Um inquérito que tramita em segredo no fórum da cidade reuniu depoimentos de supostas vítimas. Segundo os relatos, o então prefeito oferecia dinheiro a meninas pobres em troca de sexo.

“Eu tinha 13 anos de idade e o prefeito foi me buscar no colégio para levar para o motel”, diz J. S., uma das vítimas, que hoje está com 17 anos. O prefeito, segundo os relatos, aliciava as garotas usando mulheres mais velhas para convencê-las a manter relações com ele.

“A gente era ameaçada para não contar nada a ninguém”, diz A.F., que tinha 14 anos quando foi levada ao motel Jet’aime pelo prefeito três vezes, recebendo entre 150 e 200 reais cada uma delas.

P.B., outra suposta vítima, contou que saiu com o prefeito três vezes em troca de um emprego na prefeitura. “Hoje tenho depressão e vivo a base de remédios”, conta a moça, que está com 22 anos. “Quando ele enjoou de mim, fui demitida.”

Eduardo Gaievski foi prefeito por dois mandatos, entre 2005 e 2012. Em janeiro, a convite da ministra Gleisi Hoffmann, ele assumiu o cargo de assessor especial do ministério, encarregado de coordenar programas sociais importantes, como o de combate ao crack e o de construção de creches. Seu gabinete fica no quarto andar do Palácio do Planalto.

O assessor nega todas as acusações. Segundo ele, as denúncias foram armadas por adversários políticos que teriam interesse em prejudicar a ministra Gleisi. “Nego tudo isso e sei que vou provar minha inocência”, disse ele. Gaievski alega que o processo é retaliação de integrantes do Ministério Público do Paraná que teriam sido denunciados por ele quando era prefeito de Realeza.







DONADON, O DEPUTADO PRESIDIÁRIO. NÃO HÁ LIMITE PARA O CONGRESSO?

WWW.SPONHOLZ.ARQ.BR

OS DANADÕES, AMIGOS DO DONADON! OS CONGRESSISTAS NÃO TÊM VERGONHA NA CARA.

São companheiros dos ladrões, porque os dissimulam; 

são companheiros dos ladrões, porque os consentem; 

são companheiros dos ladrões, porque lhes dão os postos e poderes; 

são companheiros dos ladrões, porque talvez os defendem; 

e são finalmente seus companheiros, porque os acompanham e hão de acompanhar ao inferno, onde os mesmos ladrões os levam consigo.

(SERMÃO DO BOM LADRÃO)
PADRE ANTONIO VIEIRA

WWW.SPONHOLZ.ARQ.BR

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

ENQUANTO O STF DISCUTE OS RECURSOS DOS RÉUS DO MENSALÃO, DIAS TOFFOLI, POSA PARA FOTOS. Augusto Comte dizia que o orgulho era a necessidade de domínio, a vaidade, de aprovação.





“Na abertura do debate da VEJA.com, na noite desta quinta-feira, a excelente repórter Laryssa Borges informou que, durante a sessão, enquanto seus pares se ocupavam do julgamento, Dias Toffoli posava para fotos. Ora oferecia um perfil, ora oferecia outro, com a mão pousada sobre a Constituição. 

Repito, leitor, a informação na certeza de que não há adjetivo que se possa acrescentar que suplante a mera reiteração fática: enquanto os pares de Dias Toffoli se ocupavam do mais importante julgamento da história do Supremo, ele posava para fotos.



E Toffoli agia assim no dia em que reportagem do Estadão informou que ele é relator de um processo do Banco Mercantil do Brasil, onde contraiu dois empréstimos que somam R$ 1,4 milhão, que vai pagar a perder de vista: R$ 931 mil em 180 parcelas — 15 anos; e R$ 453 mil em 204 parcelas — 17 anos. 

Conseguiu reduzir os juros de 1,35% para 1%, o que vai lhe render uma economia de R$ 636 mil no total a ser pago. Já tomou duas decisões favoráveis à empresa. 

As parcelas mensais do empréstimo consomem R$ 16,7 mil de sua renda conhecida. Seu salário líquido no STF é de R$ 18,2 mil. Indagado a respeito, disse ter outras fontes de recursos, mas se negou a especificá-las.

Ainda que a redução dos juros do empréstimo fosse ou seja explicável e corriqueira — especialistas da área dizem que “não” —, é evidente que Toffoli deveria ter se dado por impedido. 



É um deboche que o ministro continue relator de um caso que é do interesse de uma empresa com a qual mantém relações comerciais. 

Sim! O vínculo de um cliente com um banco é de natureza comercial. Como saber se o Mercantil teria reduzido a taxa de juros dos empréstimos não fosse ele quem é? Ora, jamais saberemos. Por isso mesmo, ele não poderia ser o relator.

Como esquecer que esse é o mesmo Toffoli que foi advogado de José Dirceu, que foi subordinado de José Dirceu e que agora atua como juiz de José Dirceu — votando invariavelmente a favor do agora condenado? Não ter se declarado impedido de participar do julgamento já é um dos grandes escândalos da história do STF. 

Seu caso não é de vínculo ideológico com esse ou com aquele; a questão não se limita a questionar as afinidades eletivas. Não! Ele manteve e mantém uma relação com Dirceu que joga uma evidente sombra de suspeição sobre suas ações e sobre os seus votos. 

Se vinha conseguindo se comportar com algum decoro nesse caso — deixando para Lewandowski os momentos mais patéticos —, ontem, Toffoli não disfarçou nem tergiversou. Lançou a tese bárbara de que chefiar governo e chefiar quadrilha, no fundo, são a mesma coisa e seguiu adiante. 

Lewandowski se encarregou de emprestar tinturas de drama e chegou a defender a concessão de um habeas corpus de ofício a Dirceu, instrumento a que se recorre quando alguém está prestes a sofrer uma coação ilegal. Espantoso!”

(Trecho do excelente texto de Reinaldo Azevedo sobre a atuação dos ministros do STF no caso Mensalão)

FAMÍLIA DE PMS EXECUTADA. O GAROTO MARCELO PESSEGHINI GOSTAVA DE ATIRAR EM CÃES E PASSARINHOS COM UMA ESPINGARDA DE PRESSÃO. Segundo informação prestada por amigo do pai de Marcelo à polícia, ele havia ameaçado a mãe porque ela queria que ele só atirasse em um alvo, no quintal. Marcelo, 13 anos, é suspeito de haver matado toda a família, na Vila Brasilândia, no último dia 5, e atirado na própria cabeça após a volta da escola.





Talvez os humanos tenhamos que conviver com um mistério: haverá, sempre, um monstro à espreita dentro de nós? Pode o Mal residir em nossa alma ou coração? Há um Mr. Hyde ou um Dr. Jekyll em cada pessoa?

Embora milhares de pessoas, pelo que observo nos comentários dos sites de jornalismo, ainda acreditem na inocência do menino Marcelo Pesseghini, 13 anos, suspeito de haver matado toda a família a tiros, na Vila Brasilândia, em São Paulo, no último dia 5 de madrugada, a cada dia os detalhes relatados por testemunhas indicam que o garoto pode ter sido o autor da barbaridade. Além disso, no mesmo dia, após as aulas, ao voltar para casa, deu um tiro na própria cabeça. 

SINAIS INDICATIVOS

Uma coisa é o que gostaríamos que fosse, outra é o que é, realmente. Assim, nem sempre os nossos sonhos e desejos coincidem com a realidade. Parece que existem pessoas que, apesar de as evidências serem tão claras (e crianças já cometeram e continuarão a cometer crimes horríveis no mundo inteiro) não aceitam a Realidade e preferem alimentar quimeras, boatos, fofocas ou teorias da conspiração.

Não será desta vez, provavelmente, que as tais teorias que querem que os crimes sejam uma articulação de policiais bandidos, ligados ao crime, será comprovada. Existem policiais criminosos, sim, mas o caso da família Pesseghini é doloroso, não só pelas cinco mortes, mas pelo fato de que tudo indica para a autoria pelo menino com  cara de anjo.

Um dos mais claros sinais de algum tipo de problemas de personalidade, caráter e constituição psíquica é o fato de crianças sentirem prazer em maltratar animais. Basta conversar com psiquiatras e ler sobre isso para compreender que não é coisa boa.  Não é coisa boa, mesmo.

Uma criança pode ser educada, quieta, bom aluno e ser, ao mesmo tempo, uma pessoa fria e sem sentimento de respeito pela vida de animais ou de pessoas. Não se sabe se esse era o caso do menino filho do Sargento PM da Rota Luis Pesseghini, ma sé impossível não pensar nessa hipótese também, após o depoimento de um amigo de seu pai à polícia.

Segundo a testemunha, colega do sargento na Rota, um dia ele recebeu uma ligação que o preocupou; a mãe de Marcelo, a policial Andréia Pesseghini telefonou para ele, que estava de serviço, e relatou que o menino a haveria ameaçado de morte por conta de uma espingarda de pressão.

O amigo do sargento Pesseghini disse que Marcelo era, sim, exímio atirador, tinha excelente pontaria. Segundo o que ele contou, o menino gostava de atirar em animais com uma espingarda de pressão, de chumbinhos, em animais como cães e passarinhos.




Vizinhos teriam reclamado disso e a sua mãe, Andréia, teria proibido que ele fizesse isso, dizendo para ele brincar de atirar em um alvo que havia sido colocado no quintal da casa, na rua Dom Sebastião, 42.

Marcelo teria ficado muito irritado, disse que gostava de atirar nos animais e a teria ameaçado de morte.

Bronca de adolescente? Sim, pode ser. Explosão de raiva infantil? Sim,pode ser. Mas é preciso somar todos os sinais, todos os indicativos para formar um quadro mais seguro.

O garoto gostava de jogos eletrônicos violentos, fantasiava mimeticamente ser um assassino de aluguel do jogo Assassin´s Creed, Desmond Miles, pesquisava sobre crimes familiares na Internet, como o caso do Massacre de Amityville, em 1974, nos EUA, em que um jovem matou seis pessoas da família, os pais e quatro irmãos.

Marcelo, já se sabe, havia formado um grupo chamado “Os Mercenários”, cuja meta do jogo era eliminar o maior número de parentes. Vários colegas confirmaram isso na polícia.

No dia em que as mortes foram descobertas no final da tarde, Marcelo foi às aulas e contou, segundo alguns amigos que havia matado os parentes. Um deles questionou sobre se ele havia conseguido eliminar a avó – que ele já havia tentado flechar – e ele disse secamente: “sim, matei todos eles”. 

Isso foi dito de manhã, antes das aulas acabarem e ele voltar ara casa. Aquela altura, de fato, todas as quatro pessoas (o pai, a mãe, a tia-avó e a avó) estavam motos desde o início da madrugada do dia cinco.

Após voltar de carona para a escola, Marcelo entrou em casa, perto do meio dia, e nunca mais foi visto vivo. Seu corpo foi encontrado caído junto ao de seus pais, sobre um colchão que estava no piso da sala. Marcelo estava com a arma sob o corpo, e um tiro no ouvido.

Tudo converge para o menino.

Familiares revoltaram-se com a suspeita recair sobre ele, no início, mas depois, em depoimentos à polícia, muitos revelaram que o garoto havia já, em reuniões familiares, apontado arma de fogo para diversos deles. Brincadeira? Sinal?

O menino sabia atirar com armas de fogo, foi levado pelo pai a estandes de tiro e sabia guiar, pois tirava sempre o carro da mãe da garagem. Contudo, embora como disse um psiquiatra consultado pela polícia, talvez nunca saibamos os motivos reais de sua ação ( para o médico não há dúvida alguma sobre a autoria das mortes ), uma coisa é certa: nunca é um bom sinal quando uma criança gosta de maltratar animais, especialmente com violência.

Hyde ou Jeckyll?, parecem imaginar os que acham que podem escolher, por votação ou plebiscito, se Marcelo é inocente ou culpado. Talvez tenham a desilusão de ter que aceitar que o ser humano carrega grandes mistérios, e que crianças podem, sim, fazer coisas terríveis e dolorosas.

Às vezes não é possível abrir e examinar a alma ou o coração das pessoas, como se fosse a caixa preta de um avião.

ACRESCIDO NO DIA 03 DE SETEMBRO:

A polícia divulgou hoje (3) laudo que mostra que Marcelo distendeu a mão esquerda ao usar a arma de sua mãe, uma pistola calibre 40, usada para matar seus familiares e no suicídio. O cano da pistola tinha cabelos de Marcelo chamuscados grudados e os cabelos na cabeça dele também estavam chamuscados, sinal de de que ele deu um tiro na própria cabeça.


quinta-feira, 29 de agosto de 2013

A SECA NORDESTINA, AS MENTIRAS DA PROPAGANDA, O BRAVO SERTANEJO E AS METÁFORAS DAS DORES DO SERTÃO. Até quando nossos políticos enganarão o bravo povo do sertão, das caatingas? Já não basta de tanto engano e maldade?




A seca é uma constante no Nordeste.
A dor não é uma hipótese.
As lágrimas também secam, e enganam quem pensa que não choram os sertanejos.

Eles choram, sim, quando seus filhos morrem, quando falta alimento, quando perdem o pouco que plantaram.

Choram quando seus animais, o gado, enlouquecem de sede e de fome.

Quando andam léguas e léguas em busca de água e encontram poços e açudes secos.

Quando encontram os bois, vacas e bezerros transformados em tapetes de pele no chão rachado e quente.




Nenhum homem quer deixar a sua terra.
Nenhum sertanejo quer fugir da seca e ser humilhado em outras plagas.
Mas a fome, a miséria, o empurram para terras estranhas, onde ajudam a construir o futuro.

Mas perdem o passado. Ou trazem um passado triste e sombrio.

Há mais de cem anos escutam promessas, enganos, mentiras.

Chegam os demagogos e prometem a água, o sangue da vida. 

Mas a terra é sempre a mesma tórrida e sovina porção que nada frutifica.
Mar de peles e ossos.

Deserto de vida e dor. Mar de promessas que, a cada véspera de eleição, os “coronéis” antigos e modernos, despejam em seus corações empedrados e curtidos no sofrimento.

Desde Getúlio o Nordeste poderia estar afogado em água se
poços artesianos, açudes, reservatórios, tivessem sido realmente construídos com o sofrido dinheiro do nosso povo.

Nadariam felizes nessa água os sertanejos, criando o gado, plantando seu alimento, sem ter que amargar nas noites quentes e secas o pesadelo do pau-de-arara, as longas viagens para o desconhecido.

Famílias de coração de pedra, lâminas do Mal, poços de maldade.

Explorando ano a ano, década a década a esperança que, apesar de tudo, de tanta dor, ainda escorre em um filete de suas almas e corações, o coração dos sertanejos.

Enriquecem essas famílias, vendendo ilusões, trocando água por votos, como em outros tempos outros coronéis trocavam votos por pares de botinas. Vampiros do povo pobre, exterminadores de gente, demônios da seca.

E os há os modernos, falsos arcanjos do Bem que distribuem bolsas em troca de votos, que permutam sonhos de uma vida por quatro anos de humilhação.

O pior é que os tais vampiros, muitos deles, vieram da seca ou a conhecem de perto; mas perderam a memória. Talvez o sofrimento os tenha transformado em animais, em feras.




Mas creio, no fundo, que não.

Há os que sempre nascem humanos, na alegria e na dor, e os canalhas, as hienas, os carcarás da dor alheia, que os exploram até que suas carcaças caiam na terra e se transformem em tapetes, para serem mais uma vez pisados, humilhados e cuspidos.

Nem a morte cruel lhes dá descanso.

MENTIRAS DA PROPAGANDA





SERTANEJOS RECLAMAM




ASA BRANCA – LUIZ GONZAGA



Asa Branca

Luíz Gonzaga

Composição: Luiz Gonzaga / Humberto Teixeira

Quando oiei a terra ardendo
Qual a fogueira de São João
Eu preguntei a Deus do céu,ai
Por que tamanha judiação
Que braseiro, que fornaia
Nem um pé de prantação
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Inté mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
"Intonce" eu disse adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
Hoje longe muitas légua
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim vortar pro meu sertão
Quando o verde dos teus óio
Se espanhar na prantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu vortarei, viu
Meu coração




CUBA E A MAIS-VALIA. “Jamais existiu uma “superestrutura capitalista”, isto é, um complexo de estruturas de pensamento que justificassem o sistema econômico capitalista e proibissem quaisquer outras idéias de prosperar, até porque um sistema capitalista é um termo impróprio: o que existe é a sociedade livre, na qual cada um é capaz de defender suas convicções.” (Klauber Cristofen Pires)



 

 Mais-valia: quem te viu, quem te vê!

Klauber Cristofen Pires
29 Agosto 2013

Ó, mais-valia! Onde foste fixar moradia fixa desde que teu criador, Karl Marx, te deu existência!


O título deste artigo dá bem a medida da volta que deu a teoria fundamental do marxismo. Relembrando, a mais-valia era a tese de Karl Marx segundo a qual o lucro resultante da atividade empresarial consistia tão somente em roubar o produto do trabalho dos seus operários, deixando a eles tão somente um mínimo para a subsistência.

Eugen von Böhm-Bawerk foi um dos economistas contemporâneos ao patrono do socialismo que mais brilhantemente a refutaram. Böhm-Bawerk teve de o mérito de discernir entre o valor presente e o valor futuro, demonstrando que o valor pago ao trabalhador consistia no pagamento (garantido) de valor presente, enquanto que ao empresário o lucro adviria dos juros esperados pelo recebimento incerto e em momento futuro.

Com efeito, a argumentação de Böhm-Bawerk tem sentido: Quem não tem dinheiro suficiente hoje para comprar uma casa, por exemplo, há de financiá-la remunerando o verdadeiro dono do dinheiro com juros. Não há nada de injusto nisto, uma vez que o dono do dinheiro poderia, por exemplo, abrir uma loja ou iniciar uma criação e ganhar dinheiro com o fruto do seu investimento.

Todavia, eu tenho uma objeção a fazer ao célebre austríaco: ele levou a sério demais as picaretagens de Karl Marx. Agiu como um autêntico gentleman, reconheço, mas é que às vezes me parece que ao darmos uma atenção tão cuidadosa a pulhas corremos o risco de fazer com que sintam possuir uma desmerecida importância ao passo nós mesmos descemos um degrau de nossa seriedade. Parece-me que pode ter sido mais ou menos por aí que o socialismo, como um movimento político, prosperou.

Fato é que a teoria da mais-valia não merece realmente crédito algum, nem sequer por suas premissas mais básicas: não passa de uma pegadinha, a pegar tolos incautos que não percebem a total falta de nexo, e a servir de cavalo de São Jorge aos espertos que viram nela a oportunidade de ascensão por outra via que não o trabalho honesto.

Na verdade, não há nenhuma comparação possível entre o trabalho autônomo e o trabalho assalariado. Basta percebermos que nas modernas empresas surgiram inúmeros cargos e profissões especializadas bem remunerados que simplesmente não existiam antes da revolução industrial.

O empresário não rouba o trabalho de um autônomo. Este, avaliando seus próprios interesses, é quem decide abandonar sua incipiente oficina e candidatar-se ao emprego oferecido por aquele, ou de outro modo seguirá com seu ofício por conta própria. Não há que se falar em roubo se alguém tem tanto a possibilidade de escolher quanto de posteriormente arrepender-se e voltar atrás.

Convém salientar que não foi somente Böhm-Bawerk que refutou a obra do filósofo alemão. A bem da verdade, suas idéias tresloucadas não tiveram receptividade quase nenhuma em seu próprio tempo, tendo sido falseadas por inúmeros pensadores sérios, por várias linhas de raciocínio, de modo que o irascível Karl Marx teve de recuar e recuar até um ponto onde ele “admitiu”, como uma forma de não dar mais o braço a torcer, que os empresários roubavam apenas “a última hora” dos trabalhadores. Patético, considerando o quanto a natureza e a complexidade das inúmeras profissões, bem como das jornadas dos trabalhadores, divergiam enormemente.

Aqui se faz oportuno relembrar o caráter desonesto de Karl Marx, ao publicar os dados dos livros anuários estatísticos do parlamento inglês de maneira invertida, isto é, trocando os dados de trinta anos antes com os dados então atuais, como meio de demonstrar que a exploração do trabalho dos operários estava levando-os a um caminho de empobrecimento, quando, em verdade, demonstrava que estavam prosperando.

Ludwig von Mises asseverou o quanto a propaganda da exploração dos trabalhadores durante a época da revolução industrial representou uma das maiores mentiras da história, no que aqui convido, você, leitor, a refletir comigo:  Ora, quem eram os operários ingleses, incluindo as mulheres e crianças, antes de trabalharem nas fábricas? Eram famintos e doentes, que vinham paupérrimos das propriedades rurais onde passavam a vida com uma única muda de roupa e cuja alimentação resumia-se a repolho. Como calçados, essas pessoas usualmente faziam uso de um trapo velho enchido com palha e amarrado às pernas, ou senão passavam a vida descalças mesmo. A única perspectiva de sair daquela realidade seria alistar-se no exército ou na marinha real, para arriscar a vida em prol da esperança de alguma aventura bem-sucedida, pilhando outros povos de além mar.

Pois, pela primeira vez na história, estas pessoas passaram a contar com a possibilidade de terem calçados e melhores alimentos, bem como o acesso a bens de consumo que até os reis e nobres de outrora não possuíam, tais como remédios modernos e eletricidade. Seus filhos foram enviados às escolas, e os empregos foram ganhando postos de complexidade até então inexistentes, com salários de maior valor.

Sem ser um segredo para ninguém, a realidade de hoje mostra o quanto as pessoas trabalhadoras dos empregos mais básicos nos países desenvolvidos recebem uma remuneração digna o suficiente para morarem bem, cuidarem da saúde, educarem-se e divertirem-se e até mesmo adquirir bens que nos países do terceiro mundo são considerados luxuosos. Nos Estados Unidos, por exemplo, um Honda Civic é considerado um carro de empregada doméstica.

Cá estamos, todavia, em um momento da história em que só é capaz de renegar as catástrofes ocorridas nos países onde a experiência socialista se fez mais intensa quem é igualmente capaz de sufocar a própria consciência.

Vejam o relato de uma brasileira que testemunhou pessoalmente o sistema comunista cubano:

Descobri que em Cuba você não tem empregados, todos os trabalhadores são funcionários públicos. Você contrata uma empresa (Cubalse), paga dez vezes o valor que é repassado ao trabalhador (explorado). Logicamente contratei uma babá no mercado negro. Pagava a ela US$ 100,00, o que era uma verdadeira fortuna em termos cubanos, uma vez que esta senhora era enfermeira formada e recebia US$ 10,00 de aposentadoria e o marido, médico, outros US$ 15,00.

A família estava numa tal situação de penúria que um dia vi que ela recolheu do lixo umas peles de frango que eu havia jogado fora, com aquilo ela pretendia fazer uma canja e estava satisfeitíssima.

O que esta digna senhora vivenciou e nos legou com seu depoimento datado de 2001 vê-se agora incrivelmente atualizado com a vinda dos médicos cubanos ao Brasil, pois, sem um pingo de exagero, estas pobres almas trabalham em regime típico da escravidão, com a diferença que os admitiremos aqui, onde até ontem a liberdade e a dignidade do ser humano era ainda um valor consagrado.

Agora vejam: dando de graça a Karl Marx a sua reivindicação de que os empresários no sistema capitalista “roubam” apenas a última hora do trabalho dos seus operários, estes então receberiam a 38ª parte de 44 ao total, considerando uma jornada semanal de 44 horas. Isto significaria que os operários recebiam, no século XIX, algo como 86% do valor dos produtos ou serviços.

Como se pode perceber, o socialismo inverteu a relação do valor trabalho-produto, com o agravantíssimo de que um operário de um país comunista não tem como escolher outro patrão e que seu patrão único o estado, toma-lhe não apenas a maior parte dos frutos do seu trabalho, quanto também de sua vida privada, tornando-o um ser completamente despido de dignidade e liberdade.

Toda a teoria fundamental marxista-socialista-comunista acabou se tornando ela própria aquilo mesmo que ela acusou haver no sistema capitalista. Por exemplo, jamais existiu uma “superestrutura capitalista”, isto é, um complexo de estruturas de pensamento que justificassem o sistema econômico capitalista e proibissem quaisquer outras idéias de prosperar, até porque um sistema capitalista é um termo impróprio: o que existe é a sociedade livre, na qual cada um é capaz de defender suas convicções.

A maior prova disso foi justamente a emergência da teoria marxista. No entanto, existe sim uma superestrutura marxista, dado que em todos os países onde vige o sistema socialista permite-se apenas um único partido, e que qualquer mínimo rastro de dissidência pode ser punida severamente.

Portanto, você, leitor, que acabou de ler este texto, pode se considerar doravante apto a endossar as teorias marxistas, mas agora aplicadas aos próprios socialistas.


TEXTO REPRODUZIDO DO SITE MÍDIA SEM MÁSCARA:

Imagem Karl Marx: