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domingo, 7 de julho de 2013

PRESIDENTE DILMA PODERÁ TER TRANSATLÂNTICO AÉREO (APELIDADO AERODILMA), DE R$ 400 MILHÕES. Brinquedinho para fazer inveja ao ex-presidente Lula que comprou o Aerolula, em 2005, por R$ 56 milhões. Esse pessoal não voa de teco-teco.


Se tudo sair conforme os planos do governo federal, em 2014 a presidente Dilma Rousseff poderá utilizar um avião de fazer inveja a Eike Batista e ao governador Sérgio Cabral, que comprou com recursos do Estado do Rio de Janeiro um helicóptero de luxo, de R$15 milhões, igual ao de Batista.

O Aerodilma será capaz de fazer o ex-presidente Lula ficar roxo de inveja, pois poderá ser um Airbus 330 MRTT, que custará R$ 400 milhões!, muito maior e melhor que o Aerolula que custou, em 2005, apenas 56 milhões de reais, coisa mixuruca! 

Existem muitas justificativas técnicas para a compra de tal transatlântico dos ares; mas que o momento para se tratar do assunto e dessa gastar essa gigantesca fortuna não é oportuno, isso não é mesmo.Quase seria possível fazer um baile da Ilha Fiscal no salão da gigantesca aeronave.

 
Segundo a Revista Isto É, em matéria de Izabelle Torres, o “modelo da empresa europeia Eads é avaliado em mais de R$ 400 milhões e faz parte da categoria superluxo. Era o sonho de consumo do ex-presidente Lula, que agora pode ser adquirido pela sucessora e afilhada política. O luxuoso avião conta com uma área VIP presidencial com direito a copa, suíte e chuveiro no banheiro, além de um espaço amplo para abrigar a comitiva que acompanha a presidenta.

Segundo uma fonte da FAB, a Aeronáutica ainda está na fase inicial do processo de compra e nenhuma proposta foi concluída para ser apresentada ao Palácio do Planalto. Mesmo assim, os planos seguem a todo vapor. Apesar da preferência pelo modelo europeu, a Aeronáutica também pediu orçamento para a Boeing e a Israel Aerospace Industries (IAI). A expectativa é de que, se a decisão sobre a compra sair ainda este ano, o novo avião presidencial comece a servir à Presidência no fim de 2014.”

“A aquisição do Aerodilma, no entanto, tem entraves políticos. Desde que assumiu o comando do País, a presidenta anunciou uma sequência de cortes de gastos e comprou brigas sérias com a base aliada pelo arrocho das contas públicas. Chegou até a perder votações no Congresso em retaliação dos políticos ao contingenciamento de emendas parlamentares. Por isso, o consenso é de que agora o cenário é pouco favorável para uma compra envolvendo quase meio bilhão de reais justamente para a aquisição de uma aeronave presidencial. Além disso, o Planalto precisaria contar com créditos extraordinários aprovados pelo próprio Congresso para bancar a despesa. Por isso, o assunto ainda não chegou ao gabinete da própria Dilma. O que deve acontecer somente depois que a FAB analisar todos os modelos disponíveis e seus orçamentos.”...




...”Se o gasto exorbitante de um avião presidencial superluxo pode, por um lado, arruinar as relações da presidenta com a opinião pública, por outro, militares, políticos e governo não têm dúvidas sobre a necessidade de modernizar e substituir a frota da Força Aérea Brasileira. Há atualmente quatro Boeings 707 em operação que foram apelidados de sucatões e fazem reabastecimento aéreo e transporte logístico. Como são da década de 60, esses aviões gastam muito com manutenção por conta de constantes problemas técnicos. Há na FAB o entendimento também de que é necessário adquirir reabastecedores de longo alcance e novos cargueiros.

"...A nova aeronave presidencial substituiria o atual Aerolula, um modelo Airbus-319, comprado em 2005 por pouco mais de R$ 56 milhões. A americana Boeing também apresentou uma proposta que está em análise pela FAB. Seria um modelo 767 adaptado para a categoria luxuosa e com alcance muito superior aos 8.200 quilômetros de capacidade do Aerolula, que só faz viagens internacionais acompanhado por um dos dois jatos Embraer 190, adquiridos em 2009. Os jatos servem para dar mais segurança aos passageiros em caso de problemas técnicos no avião presidencial. Com autonomia de até oito horas de voo sem escalas, esses jatos não conseguem fazer viagens internacionais e levam a presidenta a bordo apenas em deslocamentos dentro do Brasil. “Há a necessidade real de adquirir novas aeronaves. Até agora houve apenas o início de um longo processo para troca de parte da frota. Há preferência por alguns modelos, mas a discussão está longe do fim”, resume um experiente militar da Aeronáutica.”

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