Sandro Dota pediu outro advogado, “por não sentir confiança em Ricardo Martins”;
com isso, o júri foi transferido para 18 de setembro, sendo as testemunhas
convocadas todas outra vez.
Um verdadeiro castigo e sofrimento para a família
de Bianca Consoli.
A juíza chegou a perguntar se Dota gostaria de submeter-se
ao exame de DNA, mas ele respondeu que não, por não ser obrigado a produzir
provas contra si mesmo.
Com tal manobra, vê-se que isso não passa de uma operação de
defesa, para retardar o seu julgamento, uma vez que, ao não fazer o exame de
DNA ele não quer colocar a corda no pescoço.
Segundo o promotor Nelson dos Santos Pereira Júnior, os
depoimentos e provas usados nesta semana podem ser aproveitados no próximo
julgamento. Já as testemunhas, devem ser novamente convocadas.
O Conselho de
Sentença, que era formado por quatro homens e três mulheres, foi dissolvido e deverá
refeito no próximo júri.
Para o promotor, a recusa em fazer o exame prova que o réu
está ganhando tempo e fazendo a família sofrer.
“É evidente que foi uma estratégia baixa do réu, que só
esperou o dia de hoje para desconstituir o advogado. Eu não sei de quem partiu
essa estratégia, porque o Sandro percebeu que a prova era contundente. Ele fez
isso de forma sorrateira, depois de dias incansáveis de trabalho”, disse o
promotor.
Dota joga com o tempo e com possíveis falhas técnicas, não
está interessado em que a verdade venha à luz. Pelos dados colhidos até agora, não
há como imaginar que Sandro Dora seja inocente.
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