O ministro Gilberto Carvalho, o homem de Lula mais próximo de Dilma Rousseff parece ter uma verdadeira fixação por movimentos de jovens, que ele chama de movimentos sociais (um outro nome de extensões do próprio PT naquilo que a esquerda chama de Sociedade Civil). O noticiário é fato em ligar o nome de Carvalho a situações em que seria mais aconselhável o secretário de uma Presidência da República não meter-se.
Durante a Copa das Confederações pessoas que a imprensa identificou como funcionários ligados à sua secretaria providenciaram atos contra a Copa do Mundo, em Brasília!!!
Agora, a imprensa informa que, contrariando o bom senso, e as normas que estavam traçadas pelos responsáveis pelo evento, Carvalho intercedeu para que manifestantes - certamente contrários à recepção ao Papa e ao governador Cabral - pudessem chegar próximo ao local onde se encontrava o Sumo Pontífice.
Algo realmente irresponsável, uma vez que poderia haver surgido um grande tumulto entre fiéis e manifestantes, como, de fato, surgiram vários focos de tensão, desnecessariamente.
E Carvalho, não sem um certo cinismo, disse: "É legal ver grupos de apoio e outros grupos de manifestando". Legal, no caso, para o ministro Carvalho é a gíria para o que é bacana, certo, ok. Um sujeito de mais de 60 anos achando "legal" o que? A possibilidade do circo pegar fogo no Rio de Janeiro?
Está certo que, com as relações abaladas entre Dilma e Cabral, cada um querendo ter candidato próprio ao governo, queimar Cabral é interessante politicamente. Mas nunca às custas de um possível tumulto envolvendo milhares de pessoas. Não creio que Carvalho pudesse chegar a tanto.
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