Não sei o que o presidente eleito do Paraguai, Horacio
Cartes, fará, mas acho que ele deveria manter a mesma posição do Parlamento
Paraguaio e dar uma banana por o MERCOSUL. O Paraguai teria muito mais a ganhar
se entrasse no bloco do Pacífico, o mesmo de que fazem parte o México, Colômbia
e Chile. É um bloco que acredita no livre comércio e já cresceu muito mais que
o nati-morto MERCOSUL.
Há algumas semana, Cartes rejeitou a oferta de o Paraguai
ser reintegrado ao grupo do qual está afastado há cerca de um ano. A proposta
foi feita na semana passada, quando os presidentes do bloco assinaram, na XLV
Reunião de Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, em Montevidéu, uma resolução
pelo fim da suspensão do Paraguai. No momento da assinatura do documento, a
Venezuela já estava sob a presidência pro tempore (presidência temporária) do
grupo regional.
O afastamento do Paraguai do MERCOSUL foi um absurdo, uma
barbaridade, sob qualquer ângulo, pois queda do então presidente Fernando Lugo,
chavista e amigo de Lul, Dilma e outros bolivarianos, foi dentro da Lei,
conforme a Constituição Paraguaia, uma vez que Lugo estava traindo o País e fomentando
a luta dos sem-terra que estavam cometendo barbaridades. Lugo era aquele bispo
que tinha diversos filhos espalhados pelo Paraguai.
É bom lembrar que Hugo Chávez, vivo à ocasião, mandou Maduro ao Paraguai, junto com militares de alta-patente da Venezuela, para tentarem sublevar os militares paraguaios contra a Constituição e darem um golpe e repor Lugo no poder. Lugo sempre foi apoiado pelo Foro de São Paulo. Os venezuelanos foram expulsos do Paraguai.
O Paraguai sempre foi contra a entrada da Venezuela no bloco
porque este país tem todas as características de uma ditadura, apenas na tem
penas. Como ditaduras não tem penas, então é uma ditadura!
Para colocarem a Venezuela no bloco, os presidentes do
Brasil, Uruguai, Argentina e outros ligados ao grupo bolivariano (grupo nem um
pouco chegado à democracia) aproveitou a chance e afastou o Paraguai,
deixando-o de castigo.
A presidência temporária é rotativa entre os sócios do
grupo, com substituição acontecendo a cada seis meses. A sequência, desde a
fundação do bloco, em 1991, é por ordem alfabética, mas a suspensão do Paraguai
alterou a rotina.
Os paraguaios deveriam assumir a presidência temporária do
Mercosul em dezembro, depois do Brasil. Sem o Paraguai, o comando saltou para o
Uruguai, chegando agora a vez da Venezuela, pelo critério de ordem alfabética.
O dia 15 de agosto, data proposta por Nicolas Maduro para
retorno do Paraguai ao Mercosul, é justamente o dia da posse do novo presidente
Horacio Cartes em
Assunção. O Paraguai foi suspenso do Mercosul no ano passado,
em reflexo ao processo de impeachment de Fernando Lugo da presidência do País.
No entender dos demais membros do bloco, o processo de
destituição violou o direito de defesa de Lugo e teria rompido com a ordem
democrática. O impeachment ocorreu no final de junho do ano passado, o que é
uma balela, pois os paraguais apenas cumpriram a Constituição. Foi o Mercocul
que deu um golpe no Paraguai, impondo a Venezuela no grupo. E agora, se o Paraguai
voltar, a Venezuela sai do grupo?
Esse pessoal do Foro de São Paulo não tem jeito, é golpista
desde sempre.
Desde a época em
que Lugo estava na presidência, no entanto, o Senado
paraguaio vinha se recusando a aprovar a adesão da Venezuela ao Mercosul. A
Venezuela acabou ingressando no grupo em julho do ano passado, no tapetão, durante
a cúpula na cidade argentina de Mendoza. Ou seja, a entrada do país só foi
possível graças à suspensão do Paraguai. Desde 2006 os venezuelanos tentavam
ingressar no MERCOSUL, mas o estatuto do MERCOSUL não aceitam regimes com
características ditatoriais.
Agora leio na imprensa que Dilma confirma retorno do
Paraguai ao MERCOSUL, com aquela arrogância de quem pode dispor do destino dos
outros!
PARAGUAI ESTÁ BEM SEM MERCOSUL, CRESCERÁ CINCO VEZES MAIS QUE O BRASIL, DIZ CEPAL
A Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal),
da Organização das Nações Unidas (ONU), prevê que a economia da região deve
crescer 3% este ano, abaixo da projeção de
3,5% feita em abril.
A revisão do número se deve em parte ao menor dinamismo do
crescimento econômico apresentado por Brasil e México. Além disso, segundo a
entidade, vários países que vinham crescendo a taxas elevadas, como Chile,
Panamá e Peru, mostraram desaceleração da atividade econômica nos últimos
meses.
Para o Brasil, a Cepal estima avanço de 2,5% em 2013,
inferior aos 3% previstos em
abril. No caso do México, a projeção de expansão é de 2,8%,
ante 3,5% em abril.
Para a Cepal, o Paraguai deve registrar o maior crescimento
na região este ano, com expansão de 12,5%, seguido por Panamá (7,5%), Peru
(5,9%), Bolívia (5,5%), Nicarágua (5%) e Chile (4,6%). A Argentina deverá
crescer 3,5%.
De acordo com a instituição, a América Central registrará
alta de 4%, enquanto a América do Sul vai crescer 3,1%. O Caribe deve manter a
tendência de leve aumento verificada em anos anteriores e avançar 2%.
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