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terça-feira, 16 de julho de 2013

A MARÉ BAIXA DO PT NA PERIFERIA DE SÃO PAULO. O senhor Haddad terá que gastar muita sola de sapato amassando barro para saber o que o povo espera dele.



Sábado, dia 13, por ironia o número do PT, não foi um bom dia para os petistas. Confirmaram o que muitos desconfiavam, mas temiam dizer em voz alta: o PT já não é mais o mesmo.

E o povo da periferia, aquele que, em tese, é presenteado pelas decisões do governo que acabam comprometendo o rendimento da economia, a “nova classe média” inventada pelos marqueteiros do partido, dá sinais de que não está gostando dos serviços prestados (ou não prestados...).

Matéria publicada no Estadão mostrou que a coisa anda feia para o partido de Dilma Rousseff: “A onda de descrédito que se voltou contra todos os partidos e políticos nas manifestações de junho atingiu em cheio um dos mais importantes e tradicionais redutos eleitorais do PT no País: a periferia de São Paulo. Pesquisas internas realizadas antes e após os protestos de rua, entre o início de maio e o final de junho, sinalizam uma queda abrupta da preferência do eleitorado pelo PT em toda a capital paulista. Variou de 34% para 22%.”

“O mais preocupante para as lideranças partidárias, porém, é que essa queda não poupou a periferia.



Ali, onde a preferência petista sempre se mantém acima da média, a pesquisa de junho apontou um índice em torno de 23%, com pequenas variações de uma região para outra.

Os números foram apresentados a líderes petistas, na tarde de sábado, 13, durante o encerramento de uma série de reuniões de diretórios regionais da capital, dentro do programa denominado Caravanas 2013.”

Segundo a matéria do jornal, “Nesse cenário, a queda abrupta na preferência do eleitorado registrada nas pesquisas é preocupante; e pode ficar ainda mais preocupante se forem analisados outros dois resultados das entrevistas. O primeiro sinaliza o aumento da rejeição do partido: variou de 14% para 23%. O segundo mostra o apoio total das grandes massas de periferia aos protestos. O índice de apoio chegou a 92%.”

“O presidente do PT paulista, deputado estadual Edinho Silva, focalizou as eleições de 2014 para o governo do Estado - o próximo grande alvo eleitoral do partido após a conquista da Prefeitura de São Paulo. Em seu discurso, sinalizou que a qualidade dos serviços será levada para o centro do debate, para atingir o governo atual, na mão dos tucanos. "O PSDB vive o seu pior momento no Estado. A segurança pública está desmantelada", disse o presidente estadual”.

Pois é, apesar da onda de crimes, o Estado de São Paulo, comparado aos outros estados, é, por qualquer critério, o mais seguro do País. Chega a ser ridículo os petistas baterem sempre na mesma tecla, uma vez que boa parte da questão da segurança decorre das falhas do governo federal no combate ao contrabando de armas usadas pelos criminosos e ao combate à exportação de cocaína pelas Farc da Colômbia, pela Bolívia e pelo Peru.

Diversas capitais brasileiras, como a Bahia, administrada pelo PT, tem índices de criminalidade e homicídios muito superiores a São Paulo, em termos proporcionais.

O presidente estadual do PT deveria voltar-se para os problemas nacionais de Saúde, Educação, gastança indiscriminada, obras inacabadas, inflação. 

Talvez isso tenha ajudado o povo a abrir os olhos. 



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