Sábado, dia 13, por ironia o número
do PT, não foi um bom dia para os petistas. Confirmaram o que muitos
desconfiavam, mas temiam dizer em voz alta: o PT já não é mais o mesmo.
E o povo da periferia, aquele
que, em tese, é presenteado pelas decisões do governo que acabam comprometendo
o rendimento da economia, a “nova classe média” inventada pelos marqueteiros do
partido, dá sinais de que não está gostando dos serviços prestados (ou não
prestados...).
Matéria publicada no Estadão
mostrou que a coisa anda feia para o partido de Dilma Rousseff: “A onda de
descrédito que se voltou contra todos os partidos e políticos nas manifestações
de junho atingiu em cheio um dos mais importantes e tradicionais redutos
eleitorais do PT no País: a periferia de São Paulo. Pesquisas internas
realizadas antes e após os protestos de rua, entre o início de maio e o final
de junho, sinalizam uma queda abrupta da preferência do eleitorado pelo PT em
toda a capital paulista. Variou de 34% para 22%.”
Ali, onde a preferência petista
sempre se mantém acima da média, a pesquisa de junho apontou um índice em torno
de 23%, com pequenas variações de uma região para outra.
Os números foram apresentados a
líderes petistas, na tarde de sábado, 13, durante o encerramento de uma série
de reuniões de diretórios regionais da capital, dentro do programa denominado
Caravanas 2013.”
Segundo a matéria do jornal, “Nesse
cenário, a queda abrupta na preferência do eleitorado registrada nas pesquisas
é preocupante; e pode ficar ainda mais preocupante se forem analisados outros
dois resultados das entrevistas. O primeiro sinaliza o aumento da rejeição do
partido: variou de 14% para 23%. O segundo mostra o apoio total das grandes
massas de periferia aos protestos. O índice de apoio chegou a 92%.”
“O presidente do PT paulista,
deputado estadual Edinho Silva, focalizou as eleições de 2014 para o governo do
Estado - o próximo grande alvo eleitoral do partido após a conquista da
Prefeitura de São Paulo. Em seu discurso, sinalizou que a qualidade dos
serviços será levada para o centro do debate, para atingir o governo atual, na
mão dos tucanos. "O PSDB vive o seu pior momento no Estado. A segurança
pública está desmantelada", disse o presidente estadual”.
Pois é, apesar da onda de crimes,
o Estado de São Paulo, comparado aos outros estados, é, por qualquer critério,
o mais seguro do País. Chega a ser ridículo os petistas baterem sempre na mesma
tecla, uma vez que boa parte da questão da segurança decorre das falhas do
governo federal no combate ao contrabando de armas usadas pelos criminosos e ao
combate à exportação de cocaína pelas Farc da Colômbia, pela Bolívia e pelo Peru.
Diversas capitais brasileiras,
como a Bahia, administrada pelo PT, tem índices de criminalidade e homicídios
muito superiores a São Paulo, em termos proporcionais.
O presidente estadual do PT
deveria voltar-se para os problemas nacionais de Saúde, Educação, gastança indiscriminada,
obras inacabadas, inflação.
Talvez isso tenha ajudado o povo a abrir os olhos.
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