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quinta-feira, 4 de julho de 2013

PLEBISCITO: DILMA E A NAU SEM RUMO. Ou, conversa de hospicio. No início da tarde o vice, Temer, e o ministro da Justiça, José Eduardo CArdozo, anunciaram o fim do plebiscito para 2014. Quatro horas depois, de depois de um show da presidente Dilma, Temer divulga nota dizen que não era nada daquilo, que o plebiscito será em 2014.

 

Senhores, se me contassem eu não acreditaria. O Brasil está transformado em uma nau sem rumo, um navio fantasma à deriva, fazendo água, e navegando em um mar agitado.

O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB) e o ministro José Eduardo Cardozo (PT), divulgaram no início da tarde que o governo havia desistido de realizar o plebiscito em 2014 por questões técnicas.

Agora pouco o vice Michel Temer divulgou nota à imprensa que tudo volta à estaca zero, significando que o Governo quer fazer o plebiscito em 2014. 

É uma coisa de maluco, parece que ninguém fala com ninguém, cada um diz o que lhe dá na telha, passando a impressão de que o país está desgovernado. 

E imaginar que tudo isso aconteceu porque durante alguns dias a população foi à ruas pedindo o fim da corrupção, melhores serviços de transportes, de saúde e de educação. Ninguém viu faixas e cartazes sobre reforma política.

Dilma Rousseff, que surpresa, é capaz de afogar-se em um copo de água!

O tal plebiscito, seria referendo, seria reforma política, saiu da caixinha de maldades do PT, pois só a esse partido interessa levar o país a um sistema de escolha direta, um by-pass na democracia. Tanto que todo o material sobre uma campanha para a Reforma Política está lá no site do PT, basta procurar. 

Os nossos ministros parecem baratas tontas, parecem ter levado um imenso susto com a reação do povo e agora precisam apresentar serviço, assim como a presidente. 

O país parecia convulsionado, com espasmos que se espalhavam pelas ruas; o mesmo se pode dizer dos nossos dirigentes, parece que não tomaram a dose diária de gardenal.

WWW.SPONHOLZ.ARQ.BR
 Brasília, dizem, é um imenso circo; creio que está se aproximando mais de um imenso hospício, e um hospício que navega por água traiçoeiras, como uma nau sem rumo.

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