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domingo, 16 de junho de 2013

NÃO, A TURQUIA NÃO É AQUI. LÁ O POVO QUER MAIS LIBERDADE, PORQUE O GOVERNO TURCO AMEAÇA DIMINUIR A LIBERDADE. Aqui não há ditadura, e muitos estão de olho na cadeira do governador de SP.



Li num jornal que um militonto gaúcho disse que o Brasil se transformaria na Turquia. Fiquei espantado e me perguntei: teria sido a força da novela da Globo "Salve Jorge". Importaríamos turcos, anéis de pedras ou balões da Capadócia?

Só um perfeito militonto poderia querer associar a bagunça em algumas cidades brasileiras à revolta dos turcos contra Erdogan. Erdogan quer acabar com as liberdades democráticas, quer diminuir os direitos das mulheres e outras coisas mais. Erdogan quer uma ditadura islâmica.

NÃO, A TURQUIA NÃO É AQUI! 

AQUI É A MÃO DO PSOL DE LUCIANA GENRO E A ONG JUNTOS EM AÇÃO



Em São Paulo, trata-se da ação de teleguiados de partidos políticos à esquerda do PT disputando espaço antes das eleições.

A manifestação de hoje (17/6) não deverá ser contra o aumento de R$0,20 na passagem, mas contra a violência da PM e contra o governador. 

Isso é muito bom para os petistas.

Bater na PM é muito melhor para os que miram a cadeira de Alckmin. Se não tivessem havido os choques entre manifestantes e a polícia, os protestos já teriam perdido o fôlego, pois o povo paulistano não está muito preocupado com os R$0,20 de aumento.


ESTE HOMEM, MOHAMED BOUAZIZI INICIOU A PRIMAVERA ÁRABE, NA TUNÍSIA. IMOLOU-SE, EM 2010, EM PROTESTO ÀS PÉSSIMAS CONDIÇÕES DA ECONOMIA DE SEU PAÍS. QUEM SERIA O CANDIDATO A BOUAZIZI, POR R$0,20? 


A imprensa idiotizada, que perdeu o rumo na cobertura, e hoje age como braço militante de partidos, é que está querendo vender uma imagem romantizada da bagunça, como se no Brasil estivesse acontecendo algo como na Turquia, na Líbia, na Síria, ou na Tunísia, em que o povo reagiu à repressão de ditaduras.

O Brasil não vive sob ditadura!

E a situação não é igual às revoltas na França, Inglaterra ou Espanha, onde milhões de pessoas perderem benesses do Estado de Bem Estar devido à crise.

No Brasil embora uma crise econômica sinalize estar chegando, com a volta da inflação e a estagnação das exportações industriais, a situação ainda é diferente.

E há vários tipos de protestos.

Produtores rurais protestaram, em nove estados,  pela definição da política da terra produtiva que está sendo invadida por índios e quilombolas, em absoluta paz, e a imprensa mal noticiou. 

Houve uma passeata de mais de cinco mil pessoas em Fortaleza, contra a violência, em absoluta paz, e ninguém noticiou.
POLÍCIA PETISTA DISTRIBUINDO AFAGOS EM BRASÍLIA.


A polícia petista baixou o sarrafo nos manifestantes pacíficos diante do Mané Garrincha e as autoridades disseram que a PM agiu bem. 

No Rio de Janeiro a PM baixou o sarrafo nos manifestantes, e as autoridades disseram que a PM agiu bem. 

E em Brasília houve uso de cavalaria, bombas de gás, balas de borracha e feridos.

Só em São Paulo, onde as manifestações não foram pacíficas (209 ÔNIBUS DEPREDADOS!), e a PM teve que botar ordem na casa, as autoridades federais resolveram meter o nariz e criticar a violência policial. Polícia democrática reprime para manter a ordem geral.

Repressão da PM petista (Brasília)  ou cabralina (Rio), aliado petista, é massagem. 

Repressão a zoneiros em SP é comparada à repressão dos tempos da ditadura!

Pensam que o povo é idiota?





No primeiro momento as críticas ao aumento da tarifa em SP não interessavam a Haddad. No momento seguinte, com os confrontos, a tarifa passa para segundo plano e agora interessa futuros candidatos petistas tirar uma lasquinha em SP.



Essas manifestações, como a que ocorrerá hoje (segunda) em São Paulo, são a abertura oficial da temporada eleitoral de caça ao cargo de Geraldo Alckmin. 

Acordem paulistas e paulistanos, querem transformar este estado maravilhoso em um inferno. 

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