Tempos atrás, confesso, fiquei realmente impressionado com o otimismo quase desavergonhado de Eike Batista, aquele que bradou pelos quatro cantos que seria o homem mais rico do mundo.
Sempre achei o seu modo um pouco fora do padrão dos mega-biliardários, que nunca se comportam como "socialites" deslumbrados, expostos a todas as câmaras do universo.
Bem, que sei eu de economia? Quisera ter uma migalha daquela montanha de dólares. As dívidas, dispenso.
Mas sempre aprendi que o que sobe também desce. Nada contra a ascensão de Batista, que atinja os píncaros da glória. Suas empresas geram lucros e empregos. E nada tenho contra lucros e empregos.
Apenas aqui de meu canto, observando o cenário econômico também sempre me pareceu que ele fosse um jogador. Um jogador compulsivo.
Um homem que gosta de jogar contra a Sorte.
Um sujeito que arrisca tudo em alguma ideia. De certa forma um performático, como tantas outras celebridades que temos por aqui.
Um sujeito que arrisca tudo em alguma ideia. De certa forma um performático, como tantas outras celebridades que temos por aqui.
Mas desta vez o nosso gigante, apesar das pretensões, parece que deu passos maiores que as pernas. Já esteve em sétimo lugar na fila dos mais ricos do mundo. Uma subida e tanto.
Hoje está atrás de uma fila de mais de 200 bilionários; uma queda e tanto.
Inevitavelmente seu balão murchou.
Flutuará novamente?
Imagem de balão:
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