TAYNÁ, 14 ANOS |
(História baseada nas informações iniciais)
No Brasil, a cada dia, parece que a natureza cruel do ser humano encontra terreno fértil para florescer. Basta uma maçã podre e toda a caixa se contamina. Tayná poderia estar viva agora, mas um grupo de criminosos a tirou deste mundo.
No Brasil, a cada dia, parece que a natureza cruel do ser humano encontra terreno fértil para florescer. Basta uma maçã podre e toda a caixa se contamina. Tayná poderia estar viva agora, mas um grupo de criminosos a tirou deste mundo.
Entre o grupo de quatro funcionários de um parque de diversões,
acusados pelo crime, havia um, Sérgio Amorim da Silva, de 22 anos, que confessou
à polícia já haver estuprado uma mulher no litoral paranaense, em 2012. A maçã podre.
Há uns vinte dias um pequeno parque de diversões se instalou em um
terreno perto da casa de Tayná, em Colombo, na região de Curitiba. Do outro lado da rua, um matagal. Tayná passava
por ali ao final da tarde, todos os dias, pois fazia bico de manicure em um salão
próximo.
Quando passava perto do parque, vários pares de olhos
pecaminosos e cheios de volúpia olhavam para ela sem parar. A seguiam por todo
o trajeto; até a terça-feira.
Na terça-feira aqueles olhos se olharam e concordaram, seria
a última vez que Tayná passaria por ali.
OS QUATRO ACUSADOS PELA POLÍCIA (NO DIA 15 DE JULH0 OS SUSPEITOS FORAM LIBERTADOS POR TEREM SIDO, SUPOSTAMENTE, SUBMETIDOS A TORTURA PELOS POLICIAIS) |
Tayná havia ido até a casa de um colega da escolTa para estudar. Foi a suaúltima lição. Quando voltava para casa, passou diante do parque.
Silenciosamente os olhos cúpidos a seguiram e a seqüestraram,
levando-a à força para o matagal. Ali, um a um a estuprou, exceto Ezequiel
Batista, 22 anos, que contou à polícia haver apenas ajudado a seqüestrá-la.
Bem, o que realmente aconteceu vai depender da polícia
cruzar os depoimentos dos suspeitos confessos com os dados dos exames da perícia
técnica.
Mas foi assim que Tayná deixou o mundo, por uma decisão de
quatro tarados, sem poder curtir a longa vida que poderia ter pela frente.
Adriano Batista, 23 anos, Sérgio Amorin da Silva Filho, 22
anos, Paulo Henrique Camargo Cunha, 25 anos, e Ezequiel Batista, 22 anos, foram
os acusados pela morte de Tayná, segundo a polícia.
Como foram seus terríveis últimos momentos, só o matagal
poderá contar.
Fotos: Facebook e Polícia Civil do Paraná
MATERIAL ANEXADO EM 11 DE JULHO DE 2013
REVIRAVOLTA NO CASO DE TAYNÁ
Acusados teriam sofrido torturas para confessar crime e, segundo uma perita, a garota não foi estuprada por eles.
O semen encontrado em Tayná seria de outra pessoa, a descobrir.
Gazeta do Povo
REVIRAVOLTA NO CASO DE TAYNÁ
DE TODA ESTA TRISTE HISTÓRIA, EM PRIMEIRO LUGAR PELA MORTE DE TAYNÁ, EM SEGUNDO LUGAR PELA UTILIZAÇÃO DE TORTURA PARA EXTRAÇÃO DE CONFISSÕES, RESTAM ALGUMAS COISAS A PENSAR:
O POVO DE COLOMBO DESTRUIU O PARQUE POR CONTA DA REVOLTA;
QUATRO SUJEITOS FORAM PRESOS, ACUSADOS DE ESTUPRO E SEQUESTRO; SENDO AGORA LIBERTADOS SOB A ALEGAÇÃO DE QUE CONFESSARAM SOB TORTURA, RESTA SABER, ENTÃO, QUEM MATOU E ESTUPROU TAYNÁ.
DE TODAS AS REALIDADES DOLOROSAS, A ECONÔMICA PARA O DONO DO PARQUE, A FÍSICA MORAL PARA OS ACUSADOS, A MAIS DRAMÁTICA DE TODAS É A DE TAYNÁ.
ELA, COM TODA CERTEZA, NÃO VOLTARÁ MAIS PARA CASA.
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MATERIAL ANEXADO EM 11 DE JULHO DE 2013
REVIRAVOLTA NO CASO DE TAYNÁ
Acusados teriam sofrido torturas para confessar crime e, segundo uma perita, a garota não foi estuprada por eles.
O semen encontrado em Tayná seria de outra pessoa, a descobrir.
Gazeta do Povo
INFORMAÇÕES DA IMPRENSA
GAZETA DO POVO
Antonio Senkovski, Fernanda Trisotto, Eloá Cruz e Rafael
Neves, especial para a Gazeta do Povo atualizado em 10/07/2013 às 09:14
Defesa diz que acusados pela morte de Tayná confessaram sob
tortura
Advogado dos suspeitos da morte da adolescente deve pedir a
libertação deles. Exame revelou que sêmen encontrado no corpo da jovem não era
de nenhum dos quatro suspeitos apontados pela polícia.
O advogado Roberto Rolim de Moura Junior, que defende os
quatro acusados de terem abusado e assassinado a adolescente Tayná Adriane da
Silva, no último dia 26, confirmou nesta terça-feira (9) que os quatro
suspeitos disseram ter feito as confissões sob tortura.
“Conversei com os quatro rapazes, e eles declararam que
sofreram agressões em pau-de-arara e até empalamento para que fossem forçados a
admitir uma culpa que não têm”, declarou. De acordo com o advogado, os quatro
teriam sido coagidos tanto na delegacia do Alto Maracanã, para onde foram
levados inicialmente, como no Centro de Operações Especiais (Cope) e na
delegacia de Araucária (dois em cada local).
Tayná sumiu na terça-feira (25) nas proximidades de um
parque de diversões em Colombo
Rolim de Moura teve acesso, no final da tarde desta
terça-feira, ao auto de prisão em flagrante dos clientes. Até a próxima
quinta-feira (11), ele deve pedir relaxamento ou revogação das prisões
preventivas dos acusados.
A assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública
relatou que a Corregedoria da Polícia Civil vai investigar as acusações feitas
pelo advogado. A Sesp disse que não pode se pronunciar sobre o assunto antes
que haja uma apuração a respeito da denúncia.
Sêmen não era dos acusados
O sêmen encontrado no corpo de Tayná não é compatível com o
de nenhum dos quatro suspeitos apontados pela polícia como autores confessos do
estupro seguido de morte da adolescente. A menina foi encontrada morta no
último dia 28 de junho em Colombo, região metropolitana de Curitiba, e desde o
início as investigações apresentam contradições. A informação de que o material
genético encontrado no corpo é incompatível com o dos suspeitos foi confirmada
pela Secretaria de Segurança Pública na manhã desta terça-feira (9) após o
resultado de um laudo feito pela Polícia Científica.
O inquérito, no entanto, já foi entregue ao Ministério
Público. O promotor que recebeu o inquérito é Ricardo Casseb Lóes, responsável
pela comarca de Colombo. O documento chegou às mãos dele na última
segunda-feira. Ele vai analisar o caso e pode solicitar a complementação de
informações de investigação ou laudos pela polícia.
Nessa manhã, vários integrantes da Secretaria de Segurança
Pública - entre delegados, peritos e legistas - e o Ministério Público se
reuniram para discutir o caso. Até o momento, não foi identificado de quem é o
sêmen encontrado no corpo da adolescente.
Após a reunião, Alexandre Antonio Gebran, médico legista
chefe do necrotério, disse que não poderia falar sobre o caso já que o MP
determinou sigilo de justiça. "A única coisa que é possível afirmar até
agora é que Tayná morreu por estrangulamento por asfixia mecânica. Estamos
fazendo todos os exames, provas e contraprovas e por ética médica não posso
dizer se houve ou não houve estupro", disse.
De acordo com a Delegacia de Alto Maracanã, em Colombo,
quatro suspeitos de cometer o crime foram indiciados com base nas
investigações: Sérgio Amorin da Silva Filho, de 22 anos, Paulo Henrique Camargo
Cunha, 25, e Adriano Batista, 23, que teriam matado a garota após manterem
relações sexuais forçadas com ela. Ezequiel Batista, 22, também foi indiciado,
mas porque testemunhou tudo sem tentar impedir o assassinato e sem denunciar os
comparsas.
O crime
Segundo relatos iniciais dos acusados, e divulgados pela
polícia na época, eles sabiam que a menina costumava passar por aquele caminho
diariamente entre 17 horas e 17h30 e voltar entre 20h30 e 21 horas. De acordo
com o delegado Fábio Amaro, que assumiu interinamente a delegacia, os presos já
estavam arquitetando um plano de como violentá-la. Conforme análise da câmera
de segurança do local, os quatro rapazes, que trabalhavam em um parque de
diversões na região, teriam abordado Tayná na rua, em frente ao parque.
Um deles bateu na cabeça da jovem, que ficou inconsciente. Chegando
ao local do crime, a menina teria recuperado parcialmente a consciência, então
Paulo, Sérgio e Adriano se revezaram praticando sexo anal e vaginal na
adolescente por aproximadamente uma hora. Ezequiel, no entanto, teria ficado
apenas observando. Na sequência, um dos homens usou o cadarço da bota da menina
para estrangulá-la.
Quando a morte se dá por asfixia mecânica, o corpo dá alguns
sinais. Um desses indícios, segundo o delegado, é o surgimento de um bolo
fecal, onde foi comprovada a presença de sêmen. Por causa da ocorrência desse
novo indício, o delegado Amaro conseguiu com que os acusados prestassem um novo
depoimento mais detalhado sobre o caso. Neste segundo depoimento, os presos
descartaram a suspeita de necrofilia, prática de ato sexual com cadáver, que
havia sido apontada anteriormente.
Essas informações todas, agora, foram colocadas em xeque com
o pronunciamento do advogado de defesa dos acusados, que, segundo ele, teriam
confessado o crime sob tortura policial.
Contradições
Declarações de uma perita, que investiga a morte de Tayná,
no último dia 2 de julho e reafirmadas nesta terça-feira, também colocam em
dúvida as conclusões da polícia sobre o crime. De acordo com Jussara Joeckel,
do Instituto de Criminalística, a adolescente pode não ter sido violentada,
pois não havia sinais de violência ou luta no cadáver da jovem, comuns em caso
de resistência aparente. No início deste mês, em entrevista ao portal Paraná
Online, Jussara disse que o corpo da menina estava com roupas alinhadas - de
forma que apenas ela mesma poderia ter vestido -, com um cadarço no pescoço e
tinha marca de pancada na cabeça.
Em Colombo: Ministério Público entra no caso da menina Tayná
Por Cicero Cattani em 11 de julho de 2013
O Ministério Pública entra em cena no caso nebuloso da morte
da garota Tayná, enquanto a Polícia Civil busca respostas para os laudos do
Instituto de Criminalística.
A 2ª Promotoria da comarca de Colombo já está de posse dos
laudos, mas quer mais detalhes. Paralelamente, investiga as denúncias de que as confissões dos quatro acusados
presos foram sob tortura. O advogado
Roberto Rolim de Moura Junior já teve acesso ao auto de prisão em flagrante e
aos documentos que fazem parte do processo.
De acordo como advogado, os quatro presos não são culpados e
que confessaram sob tortura. A pedido dele, a OAB vai acompanhar o caso. A perita Jussara Joeckel continua afirmando que Tayná não foi
estuprada. “Tudo que eu falei desde o primeiro dia continua valendo”, afirmou.
Íntegra da nota da 2ª
Promotoria de Colombo:
- Diante das
informações que vêm sendo divulgadas acerca do caso Tayná, a 2ª Promotoria de
Justiça da comarca de Colombo informa que:
O Inquérito Policial,
conduzido pela Delegacia de Polícia de Alto Maracanã, em Colombo, foi entregue
ao Ministério Público no final da tarde desta segunda-feira (08/07).
Desde então, referidos autos vêm sendo analisado pela 2ª
Promotoria de Justiça, que, na data de hoje, já solicitou diligências
complementares à Autoridade Policial. Além disso, ontem (09/07), já foram
solicitados documentos do Instituto de Criminalística do Estado do Paraná.
A Promotoria informa, ainda, que as denúncias veiculadas
sobre ocorrência de tortura dos suspeitos serão investigadas em procedimento
independente, que não tem relação com a investigação do crime que vitimou
Tayná.
Por fim, a Promotoria de Justiça frisa que os autos tramitam
em segredo de Justiça, em razão da natureza do crime (crime contra a dignidade
sexual), bem como a qualidade da vítima (vítima adolescente), sendo vedada
expressamente a divulgação de dados e detalhes sobre o caso.
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REVIRAVOLTA NO CASO DE TAYNÁ
DE TODA ESTA TRISTE HISTÓRIA, EM PRIMEIRO LUGAR PELA MORTE DE TAYNÁ, EM SEGUNDO LUGAR PELA UTILIZAÇÃO DE TORTURA PARA EXTRAÇÃO DE CONFISSÕES, RESTAM ALGUMAS COISAS A PENSAR:
O POVO DE COLOMBO DESTRUIU O PARQUE POR CONTA DA REVOLTA;
QUATRO SUJEITOS FORAM PRESOS, ACUSADOS DE ESTUPRO E SEQUESTRO; SENDO AGORA LIBERTADOS SOB A ALEGAÇÃO DE QUE CONFESSARAM SOB TORTURA, RESTA SABER, ENTÃO, QUEM MATOU E ESTUPROU TAYNÁ.
DE TODAS AS REALIDADES DOLOROSAS, A ECONÔMICA PARA O DONO DO PARQUE, A FÍSICA MORAL PARA OS ACUSADOS, A MAIS DRAMÁTICA DE TODAS É A DE TAYNÁ.
ELA, COM TODA CERTEZA, NÃO VOLTARÁ MAIS PARA CASA.
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