O grupelho que está organizando a zona geral em São Paulo diz que não
vai conversar com o secretário de Segurança para negociar o caminho da
manifestação. E o secretário concorda com isso.
O grupelho quer escolher o trajeto, seja qual for, e quer que
a polícia proteja os manifestantes.
Parece razoável, não? Mas não é.
Um grupo que já mostrou que não respeita a democracia e a
população da cidade está tão subordinado às leis como qualquer cidadão. Assim,
teria que apresentar o trajeto e saber se está autorizado.
O vandalismo não
pode tomar conta das ruas. De qualquer rua.
A área da Avenida Paulista, é ótima vitrine, mas é caminho
para muitos hospitais, e o protesto não pode comprometer o serviço médico, por
exemplo.
Acredito que a passeata será um desfile perfumado de flores?
Não. Acredito que não haverá provocações à PM? Não.
O grupelho, cujos representantes ganharam espaço na mídia,
querem impor: ou as passagens abaixam R$0,20 centavos ou infernizam a cidade.
Não
têm a menor noção de economia. Vivem no mundo da Lua, alguns no mundo fictício
da Vila Madalena, e querem infernizar São Paulo.
É um momento curioso, do qual o PT pode querer tirar partido
para desgastar o governador Alckmin, mas, quem sabe não aparece mais gente por
lá, aquela imensa maioria que já está de saco cheio do PT, das notícias de
corrupção, dos imensos gastos para a Copa, da impunidade, da leniência das
autoridades?
Talvez o tiro possa sair pela culatra.
Quem sabe?
Nenhum comentário:
Postar um comentário