POR UMA VIDA SEM CATRACAS
18 de Setembro de 2007
Ao Exército Zapatista de
Libertação Nacional
Compas,
Poderíamos começar essa carta por muitos caminhos. Pelo caminho da História: por nosso passado, e por mais que estejamos em pontos bem distantes da nossa América, somos irmãos/as e esse já e um motivo para nos contactarmos. Poderíamos também começar pelo caminho da opressão que sofremos, que é também a mesma, a opressão que vem dos ricos e dos poderosos. Mas preferimos começar com o da Resistência. E é por sermos companheiros de luta, na luta dos que estão abaixo e a esquerda, que lhes enviamos a nossa singela mensagem.
Para que nos conheçamos um pouco mais, contamos um pouco da nossa história: Nos somos o Movimento Passe Livre- DF. Esse "DF" é de Distrito Federal, como o que vocês tem ai no México, só que do Brasil, porque somos um movimento nacional no nosso país, mas quem agora lhes escreve é o núcleo da nossa capital. No nosso país, como aqui e em muitos outros lugares, a cidade não é um direito dos que trabalharam e trabalham para mantê-la: aqueles e aquelas que estão abaixo não podem se locomover livremente. Para nós, um dos principais motivos para isso é a maneira como funciona o sistema de transporte nas nossas cidades: como tudo nessa ordem cruel na qual vivemos, o transporte é visto como uma mercadoria, de onde aqueles que já são ricos e poderosos, tiram mais um monte de dinheiro para o seu próprio benefício.
E foi perceber isso, por perceber que não é justo que o nosso direito de ir e vir seja vendido, que iniciamos a nossa luta por aqui. Isso foi no final de 2004 (quando vocês já tinham 10 anos desde o levante!). Surgimos, pois, com muitas idéias: primeiro, aquela bem concreta, de reivindicar um transporte que não excluísse os de abaixo, que fosse gerido por eles/elas e para eles/elas, que na verdade somos todos nós.
Compas,
Poderíamos começar essa carta por muitos caminhos. Pelo caminho da História: por nosso passado, e por mais que estejamos em pontos bem distantes da nossa América, somos irmãos/as e esse já e um motivo para nos contactarmos. Poderíamos também começar pelo caminho da opressão que sofremos, que é também a mesma, a opressão que vem dos ricos e dos poderosos. Mas preferimos começar com o da Resistência. E é por sermos companheiros de luta, na luta dos que estão abaixo e a esquerda, que lhes enviamos a nossa singela mensagem.
Para que nos conheçamos um pouco mais, contamos um pouco da nossa história: Nos somos o Movimento Passe Livre- DF. Esse "DF" é de Distrito Federal, como o que vocês tem ai no México, só que do Brasil, porque somos um movimento nacional no nosso país, mas quem agora lhes escreve é o núcleo da nossa capital. No nosso país, como aqui e em muitos outros lugares, a cidade não é um direito dos que trabalharam e trabalham para mantê-la: aqueles e aquelas que estão abaixo não podem se locomover livremente. Para nós, um dos principais motivos para isso é a maneira como funciona o sistema de transporte nas nossas cidades: como tudo nessa ordem cruel na qual vivemos, o transporte é visto como uma mercadoria, de onde aqueles que já são ricos e poderosos, tiram mais um monte de dinheiro para o seu próprio benefício.
E foi perceber isso, por perceber que não é justo que o nosso direito de ir e vir seja vendido, que iniciamos a nossa luta por aqui. Isso foi no final de 2004 (quando vocês já tinham 10 anos desde o levante!). Surgimos, pois, com muitas idéias: primeiro, aquela bem concreta, de reivindicar um transporte que não excluísse os de abaixo, que fosse gerido por eles/elas e para eles/elas, que na verdade somos todos nós.
REPRODUÇÃO DA INTERNET |
Também por isso nos chamamos
Movimento Passe Livre. "Passe Livre" quer dizer ter a passagem livre.
Concretamente, é o nome de uma das nossas reivindicações, que é que os/as
estudantes e os/as desempregados/as não paguem a passagem de ônibus. Mas é
também muito mais do que isso: passe livre é a liberdade de ir para onde
queremos, de conhecer o que desejemos e de desfrutarmos desse mundo que
construímos, sem que ninguém nunca tenha o direito de nos impedir, seja por
catracas, por discriminação ou por fronteiras.
Mas nós também não queríamos reproduzir na nossa luta as opressões que criticamos. É assim que o nosso movimento surge também da vontade de uma organização onde as pessoas e coletivos decidam sobre si mesmas e sobre seus assuntos. Por que o que queremos é uma sociedade na qual ninguém decida por a gente ou por nossos assuntos e sonhos, a não ser nos mesmos/as.
Estamos, é claro, no início da nossa caminhada. Como vocês bem sabem, a luta não é fácil, e tampouco é rápida. Nesses três anos, fizemos várias mobilizações, que podemos dizer com orgulho que causaram um bom impacto na nossa cidade. Vimos alguns/as dos/as nossos/as sendo presos/as e machucados pela policia. Aprendemos muito, a respeitarmos uns/umas aos/as outros/as, a escutar mais, a ter paciência. Também aprendemos mais sobre a nossa própria realidade e sobre quem somos. E podemos dizer que nenhum de nós nunca mais será o mesmo depois que começou a lutar.
E se aqui estamos hoje, também é por vocês. E que, mesmo sem saber, e mesmo sem que a gente soubesse na época (eramos todos bastante novos então), quando vocês se levantaram em 1994, acenderam uma luzinha de esperança no coração de muita gente que já não aceitava o mundo assim tão injusto. E essa luzinha foi ficando mais forte, e se transformou em uma chama que já não podia ser apagada e nem ignorada. Por que os motivos para lutar já eram muitos, só nos faltava a esperança. E aconteceu Seattle, Praga, Genova. A guerra do gáz e da água na Bolívia. Os piquetes, os restaurantes comunitários e as assembléias na Argentina. E, aqui, pequeninos, mas com a mesma sede de justiça, surgimos nós.
Estamos, então, cada qual a sua maneira e em seu tempo, construindo a nossa luta, que é pelo mesmo sonho, o sonho de um mundo com liberdade e igualdade. E sabemos bem que sempre que nós lutadores/as descobrimos que tem mais gente no mundo no nosso lado da batalha, o nosso coração cresce. E é por isso, então, que lhes enviamos a nossa mensagem e a nossa bandeira, desde o centro do Brasil. Para que vocês saibam que aqui também estamos plantando a semente de um mundo novo. E que estamos então de braços dados nesse caminhar.
Em solidariedade,
Mas nós também não queríamos reproduzir na nossa luta as opressões que criticamos. É assim que o nosso movimento surge também da vontade de uma organização onde as pessoas e coletivos decidam sobre si mesmas e sobre seus assuntos. Por que o que queremos é uma sociedade na qual ninguém decida por a gente ou por nossos assuntos e sonhos, a não ser nos mesmos/as.
Estamos, é claro, no início da nossa caminhada. Como vocês bem sabem, a luta não é fácil, e tampouco é rápida. Nesses três anos, fizemos várias mobilizações, que podemos dizer com orgulho que causaram um bom impacto na nossa cidade. Vimos alguns/as dos/as nossos/as sendo presos/as e machucados pela policia. Aprendemos muito, a respeitarmos uns/umas aos/as outros/as, a escutar mais, a ter paciência. Também aprendemos mais sobre a nossa própria realidade e sobre quem somos. E podemos dizer que nenhum de nós nunca mais será o mesmo depois que começou a lutar.
E se aqui estamos hoje, também é por vocês. E que, mesmo sem saber, e mesmo sem que a gente soubesse na época (eramos todos bastante novos então), quando vocês se levantaram em 1994, acenderam uma luzinha de esperança no coração de muita gente que já não aceitava o mundo assim tão injusto. E essa luzinha foi ficando mais forte, e se transformou em uma chama que já não podia ser apagada e nem ignorada. Por que os motivos para lutar já eram muitos, só nos faltava a esperança. E aconteceu Seattle, Praga, Genova. A guerra do gáz e da água na Bolívia. Os piquetes, os restaurantes comunitários e as assembléias na Argentina. E, aqui, pequeninos, mas com a mesma sede de justiça, surgimos nós.
Estamos, então, cada qual a sua maneira e em seu tempo, construindo a nossa luta, que é pelo mesmo sonho, o sonho de um mundo com liberdade e igualdade. E sabemos bem que sempre que nós lutadores/as descobrimos que tem mais gente no mundo no nosso lado da batalha, o nosso coração cresce. E é por isso, então, que lhes enviamos a nossa mensagem e a nossa bandeira, desde o centro do Brasil. Para que vocês saibam que aqui também estamos plantando a semente de um mundo novo. E que estamos então de braços dados nesse caminhar.
Em solidariedade,
Por uma vida sem catracas
Por um mundo onde caibam muitos
mundos.
Movimento Passe Livre -DF.
Movimento Passe Livre -DF.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Agora leiam, a baixo, o texto de Graça Salgueiro sobre o MPL, o FORO de São PAulo e a Constituinte
Movimento Passe Livre, Foro de
São Paulo e Constituinte
Escrito por Graça Salgueiro
26
Junho 2013
Uma nova Constituição é o desejo
mais caro do Foro de São Paulo há décadas, tendo sido implantado primeiro na
Venezuela, seguido por Equador, Bolívia e Nicarágua, e que está na pauta de
exigências das FARC para a Colômbia.
O mundo está apreciando as
manifestações que estão ocorrendo no Brasil como um movimento surgido espontaneamente
no seio de uma sociedade farta de tanta corrupção. Nós sabemos, porém, que não
existe “geração espontânea” e que em todos esses movimentos surgidos no mundo
atual, há alguém por trás comandando-os, ditando as palavras de ordem e
financiando-os.
A cara mais visível do movimento brasileiro, que começou em São Paulo, é o “Movimento Passe Livre” (MPL) que afirma não ter líderes e que se inspira no Exército Zapatista mexicano do lendário sub-comandante Marcos, cujo lema é “abaixo e à esquerda está o coração”. “Abaixo” é a classe operária e proletária e “à esquerda” a orientação ideológica.
Como nos demais movimentos ditos “espontâneos”, o MPL além de ser financiado por entidades pertencentes ao mega-investidor George Soros, recebeu o respaldo do Foro de São Paulo (FSP) desde o início. Sua missão era colocar o povo nas ruas e criar o caos, daí porquê o motivo exibido inicialmente era apenas contra o aumento de R$ 0,20 das passagens dos transportes e que, atingido o objetivo, retirou-se alegando “infiltração da extrema-direita”. É curioso notar ainda a esse respeito, que os estudantes pagam meia-passagem e os trabalhadores que dependem dos transportes coletivos receberem vale-transporte, deixando claro que havia algo mais por trás do que uma indignação legítima a um aumento “abusivo”. Aliás, a única categoria que não se viu nas ruas foi a do trabalhador, que depende de ônibus diariamente.
Não podemos deixar de notar, também, que no encontro ocorrido na Câmara de Vereadores de Porto Alegre em fins de maio, que comentei em artigo anterior, constou no documento final o seguinte: “Os e as estudante e jovens da América do Sul, com sua alegria e vitalidade empreenderão a bela tarefa de trabalhar em rede latino-americana (...) que começará suas ações continentais nos próximos 8 e 9 de junho”.
Outro dado importante, é o que consta da carta de intenções do próximo Encontro do FSP que será realizado em São Paulo entre os dias 31 de julho a 4 de agosto e que diz: “Os partidos políticos agrupados no Foro de São Paulo têm, portanto, o triplo papel: orientar nossos governos a aprofundar as mudanças e acelerar a integração, organizar as forças sociais para sustentar nossos governos ou fazer oposição aos governos de direita, e construir um pensamento de massas, latino-americano e caribenho, integracionista, democrático-popular e socialista. (...) Parte importante do aprofundamento das mudanças e premissa da construção de um pensamento latino-americano e caribenho, é a democratização da comunicação social e dos poderes judiciários” (http://forodesaopaulo.org/?p=2713 ehttp://archive.is/Pyff5).
Ontem dona Dilma chamou para uma conversa, depois de um insosso e vazio pronunciamento em cadeia de rádio e televisão, prefeitos e governadores de 27 unidades da federação nacional, onde apenas dois pontos são relevantes: a contratação de médicos estrangeiros (que por exigência de Cuba já se firmou contrato para exportação de seus agentes ao Brasil) e a convocação de um plebiscito popular para uma constituinte, visando as reformas políticas.
Ora, uma nova Constituição é o desejo mais caro do FSP há décadas, tendo sido implantado primeiro na Venezuela, seguido por Equador, Bolívia e Nicarágua, e que está na pauta de exigências das FARC para a Colômbia, na tal mesa de negociações de paz em Havana! Como disse Chávez em 2005 num encontro do Fórum Social Mundial de Porto Alegre, as mudanças ocorridas na Venezuela seguiam mais rápidas porque era como se seu país andasse numa Ferrari enquanto o Brasil ia de Fusca, querendo dizer com isso que, como nosso país é muito maior que os demais, suas mudanças não poderiam se dar de forma tão rápida quanto os participantes daquele evento comunista desejavam.
Como bem explicou Olavo de Carvalho em seu artigo “Caos e estratégia (I)”, o Brasil está passando do período de “transição” para a fase da “ruptura”. Se o governo conseguir instalar essa tão desejada constituinte, estaremos a um passo de consolidar um regime socialista como determinou o FSP. A Venezuela com Chávez começou assim. É hora de pôr as barbas de molho e rezar. Muito.
GRAÇA SALGUEIRO EDITA O BLOG NOTALATINA:
A cara mais visível do movimento brasileiro, que começou em São Paulo, é o “Movimento Passe Livre” (MPL) que afirma não ter líderes e que se inspira no Exército Zapatista mexicano do lendário sub-comandante Marcos, cujo lema é “abaixo e à esquerda está o coração”. “Abaixo” é a classe operária e proletária e “à esquerda” a orientação ideológica.
Como nos demais movimentos ditos “espontâneos”, o MPL além de ser financiado por entidades pertencentes ao mega-investidor George Soros, recebeu o respaldo do Foro de São Paulo (FSP) desde o início. Sua missão era colocar o povo nas ruas e criar o caos, daí porquê o motivo exibido inicialmente era apenas contra o aumento de R$ 0,20 das passagens dos transportes e que, atingido o objetivo, retirou-se alegando “infiltração da extrema-direita”. É curioso notar ainda a esse respeito, que os estudantes pagam meia-passagem e os trabalhadores que dependem dos transportes coletivos receberem vale-transporte, deixando claro que havia algo mais por trás do que uma indignação legítima a um aumento “abusivo”. Aliás, a única categoria que não se viu nas ruas foi a do trabalhador, que depende de ônibus diariamente.
Não podemos deixar de notar, também, que no encontro ocorrido na Câmara de Vereadores de Porto Alegre em fins de maio, que comentei em artigo anterior, constou no documento final o seguinte: “Os e as estudante e jovens da América do Sul, com sua alegria e vitalidade empreenderão a bela tarefa de trabalhar em rede latino-americana (...) que começará suas ações continentais nos próximos 8 e 9 de junho”.
Outro dado importante, é o que consta da carta de intenções do próximo Encontro do FSP que será realizado em São Paulo entre os dias 31 de julho a 4 de agosto e que diz: “Os partidos políticos agrupados no Foro de São Paulo têm, portanto, o triplo papel: orientar nossos governos a aprofundar as mudanças e acelerar a integração, organizar as forças sociais para sustentar nossos governos ou fazer oposição aos governos de direita, e construir um pensamento de massas, latino-americano e caribenho, integracionista, democrático-popular e socialista. (...) Parte importante do aprofundamento das mudanças e premissa da construção de um pensamento latino-americano e caribenho, é a democratização da comunicação social e dos poderes judiciários” (http://forodesaopaulo.org/?p=2713 ehttp://archive.is/Pyff5).
Ontem dona Dilma chamou para uma conversa, depois de um insosso e vazio pronunciamento em cadeia de rádio e televisão, prefeitos e governadores de 27 unidades da federação nacional, onde apenas dois pontos são relevantes: a contratação de médicos estrangeiros (que por exigência de Cuba já se firmou contrato para exportação de seus agentes ao Brasil) e a convocação de um plebiscito popular para uma constituinte, visando as reformas políticas.
Ora, uma nova Constituição é o desejo mais caro do FSP há décadas, tendo sido implantado primeiro na Venezuela, seguido por Equador, Bolívia e Nicarágua, e que está na pauta de exigências das FARC para a Colômbia, na tal mesa de negociações de paz em Havana! Como disse Chávez em 2005 num encontro do Fórum Social Mundial de Porto Alegre, as mudanças ocorridas na Venezuela seguiam mais rápidas porque era como se seu país andasse numa Ferrari enquanto o Brasil ia de Fusca, querendo dizer com isso que, como nosso país é muito maior que os demais, suas mudanças não poderiam se dar de forma tão rápida quanto os participantes daquele evento comunista desejavam.
Como bem explicou Olavo de Carvalho em seu artigo “Caos e estratégia (I)”, o Brasil está passando do período de “transição” para a fase da “ruptura”. Se o governo conseguir instalar essa tão desejada constituinte, estaremos a um passo de consolidar um regime socialista como determinou o FSP. A Venezuela com Chávez começou assim. É hora de pôr as barbas de molho e rezar. Muito.
GRAÇA SALGUEIRO EDITA O BLOG NOTALATINA:
TEXTO REPRODUZIDO DO SITE MÍDIA
SEM MÁSCARA:
O QUE É O EZLN SEGUNDO WIKIPEDIA:
BANDEIRA DO EZLN: MORTE E SANGUE |
O Exército Zapatista de
Libertação Nacional (EZLN), em espanhol Ejército
Zapatista de Liberación Nacional, é uma organização armada
mexicana de caráter político-militar e composição de maioria indígena. Sua
inspiração política principal é o anarcossindicalismo, corrente principal de
Zapata e Magón e sua estratégia militar é a guerrilha. Seu objetivo é
"subverter a ordem para fazer a revolução socialista e criar uma sociedade
mais justa"(indigenismo).
Foi a público no estado mexicano de Chiapas em 1 de janeiro de 1994, quando um grupo de indígenas encapuzados e armados atacaram e ocuparam várias cabeceras municipais no mesmo dia em que entrava em vigor o Tratado de Livre Comércio da América do Norte, durante o governo de Carlos Salinas de Gortari, desestabilizando o sistema político mexicano e questionando suas promessas de modernidade. Seu objetivo era derrubar o presidente eleito democraticamente e a implantação de um governo socialista no México, fazendo alusão ao estilo de Cuba, Vietnã ou Angola. Após o fracasso militar de sua revolução, decidiu empreender uma atividade política, mantendo as armas e um caráter de guerrilha de esquerda radical. Seu comando tem por nome Comité Clandestino Revolucionário Indígena - Comando Geral (CCRI-CG) do EZLN.
Atualmente sobrevive em algumas comunidades de Chiapas, frente à indiferença do governo mexicano e sustentando-se por meio do turismo, da população indígena local e com apoio financeiro estrangeiro.
(Fonte Wikipedia)
Foi a público no estado mexicano de Chiapas em 1 de janeiro de 1994, quando um grupo de indígenas encapuzados e armados atacaram e ocuparam várias cabeceras municipais no mesmo dia em que entrava em vigor o Tratado de Livre Comércio da América do Norte, durante o governo de Carlos Salinas de Gortari, desestabilizando o sistema político mexicano e questionando suas promessas de modernidade. Seu objetivo era derrubar o presidente eleito democraticamente e a implantação de um governo socialista no México, fazendo alusão ao estilo de Cuba, Vietnã ou Angola. Após o fracasso militar de sua revolução, decidiu empreender uma atividade política, mantendo as armas e um caráter de guerrilha de esquerda radical. Seu comando tem por nome Comité Clandestino Revolucionário Indígena - Comando Geral (CCRI-CG) do EZLN.
Atualmente sobrevive em algumas comunidades de Chiapas, frente à indiferença do governo mexicano e sustentando-se por meio do turismo, da população indígena local e com apoio financeiro estrangeiro.
(Fonte Wikipedia)
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