Macunaíma moderno? Não, apenas um anti-herói sem escrúpulos.
Muitas da informações publicadas na Veja e retiradas do livro de Cabral, embora preciosas, não me impressionaram tanto quanto três curtas revelações (ao menos na matéria sobre o livro:
1. Quando jovem José Dirceu, segundo Cabral, "era um contumaz torturador de gatos"; acho que para qualquer bom entendedor isso basta.
Manuais de Psiquiatria forense costumam traçar o perfil psicológico de quem tortura animais quando criança. E isso nunca é bom.
2. Escondido no Brasil, vindo de Cuba clandestinamente, Dirceu era Carlos Henrique, casado com Clara Becker, com a qual teve um filho.
Ao mesmo tempo, revela Cabral, Dirceu tinha outra mulher em São Paulo. E ninguém sabia quem ele era.
Três dos seus quatro casamentos terminaram por conta de traições cometidas por ele. Dirceu não leu O Capital, mas leu Lênin. Para este, os fins justificam os meios.
Talvez assim possamos compreender a mente e a psicologia de Dirceu: Pessoas como objetos.
3. Dirceu passou a vida obcecado por um projeto pessoal que, parece, terminou com o Mensalão.
Segundo a Veja, o livro "Dirceu" é uma reportagem magistral sobre a vida de um anti-herói sem escrúpulos que, como tantos outros na história política, escondeu a ambição atrás de um falso ideal".
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