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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

CRISTINA KIRCHNER LANÇA AS GARRAS SOBRE A LIBERDADE DE IMPRENSA. LA LOCA DE LA CASA ROSADA NÃO GOSTA DO JORNALISMO LIVRE.


FOTO: Paul J. Richards / AFP (Abril)


A proto-ditadora argentina Cristina Kirchner disse coisas de pasmar sobre como ela vê  a função da imprensa para estudantes de Nova York esta semana. Nem Hugo Chávez, ou Fidel Castro ou alguém da dinastia norte-coreana diriam melhor.

Neste ponto do julgamento do Mensalão, creio que alguns altos dirigentes petistas - que têm mania de perseguição, e de considerar que seus crimes são virtudes, também poderiam dizer tais absurdos. Aliás, alguns já andaram falando bobagens semelhantes no plenário do Congresso Nacional.

No tempo das ditaduras militares, em qualquer país da América Latina, um pronunciamento tão imbecil, que demonstra tanta truculência e ódio à liberdade de expressão, à imprensa e à critica, os movimentos estudantis estariam protestando com imenso furor. Hoje em dia, nestes tempos vis, os ditos ou supostos representantes dos estudantes do Brasil mamam milhões às sombras do poder e, secretamente, apóiam um pronunciamento tão selvagem como o de Kirchner. Quem cala,  consente. 

Segundo as matérias, “em uma contínua investida contra a imprensa argentina, a presidente Cristina Kirchner disse que ‘não há jornalismo independente no mundo’ e que seu trabalho não é falar com repórteres.

“Não há jornalismo independente no mundo. No meu país, não há imprensa independente ou objetiva”, disse ela aos estudantes. “Nós, os governantes, não estamos aí para dar coletivas de imprensa”, continuou. Pelo visto, ela não acha que deve satisfações ao povo. Está bem acima dele.

Os relatos da imprensa não nos esclarecem sobre se os tais estudantes não a questionaram ou a ouviram bovinamente e a aplaudiram ao final. Creio que isto é que deve ter acontecido, pois os jornais americanos como o New York Times e outros, outrora tão combativos, hoje parecem diários oficiais do governo Obama.

Nada muito diferente do que ocorre em muitos países, inclusive no Brasil,onde centenas de veículos são regados com verbas de propaganda oficial e de empresas públicas e estatais.

Por tal motivo é que me surpreende que ela se queixe dos jornais que a perseguiriam tanto. De modo geral, assim como no Brasil, e outros paises, as redações são dominantemente de esquerda, com uma visão de natureza politicamente correta que, ela sim, perdeu a objetividade e o faro jornalístico.

Como a esquerda, no caso da brasileira, é um tipo de seita, vê o mundo por uma ótica torta, tudo o que fazem é justo, certo, correto e bom. Mesmo o mais errado e abominável, pois os fins justificariam os meios empregados. Kirchner, ligada ao peronismo fascista argentino em nada difere dessa postura, pois o mundo é dividido entre eles e nós.

Se a imprensa critica, ou investiga, só pode ser por interesse do outro lado. Dos adversários. Eles não imaginam a possibilidade de existir um interesse geral, coletivo, público, universal, que se imponha a todos.

É por tal razão que o julgamento do Mensalão, um julgamento comum de crimes cometidos contra o interesse público, é visto pela esquerda como heresia, e ideologizado. Não, criminosos são julgados como criminosos, e condenados como criminosos. Só isso.

Sempre ouvi que os argentinos eram muito cultos e civilizados e, especialmente, politizados. Briguentos, sem dúvida. Durante a ditadura militar deles morreram mais de 30 mil. Aqui nem 500. Lamentável de qualquer modo. Mas isso mostra o grau de atitude deles.

Contudo, mesmo assim, elegem, após a volta do regime democrático a uns peronistas fascistas e que desprezam a liberdade, a tanto custo conseguida. E mal protestam, e ainda assistem ao massacre do que resta da imprensa livre do país quase em silêncio.

Isso realmente é um mistério para mim.

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