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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

A ESTRANHA APROXIMAÇÃO DO GOVERNO COLOMBIANO COM OS TERRORISTAS DAS FARC. De um lado, 45 milhões de habitantes que se encheram do terror. Do outro 6 ou 7 mil narcotraficantes que não aceitam a derrota e querem vantagens políticas. E Juan Santos parece fazer o que eles querem.

ALFONSO CANO FOI UM DOS LÍDERES TERRORISTAS MORTOS
NOS ATAQUES E CERCOS FEITOS PELO EXÉRCITO.
A COCAÍNA VENDIDA NO BRASIL VEM DAS PLANTAÇÕES DAS FARC, SEGUNDO
OS ESTUDOS DE SEGURANÇA.   


A Colômbia caminha numa direção extremamente perigosa, com um governo irresponsável apressando um processo de perdão aos terroristas das FARC. Mais que isso, novas leis colombianas permitirão que candidatos ligados ao grupo narco-terrorista participem de eleições já em 2013. 

Um verdadeiro absurdo, uma  vez que as FARC são um grupo de terroristas em armas, que diz pretender derrubar o governo democrático e que, todos os dias, provoca explosões e mortes naquele pais.    

Sabem o que é assustador no Brasil? A indiferença com que a imprensa lida com questões importantes como a política nos paises vizinhos. Notícias sobre alguns fatos que ocorrem na Argentina, Uruguai, Paraguai, Colômbia ou Venezuela, por exemplo, são publicadas; mas de modo esporádico, superficial e, geralmente, com caráter oficioso, como se os veículos de comunicação funcionassem como meras extensões do sistema de comunicação de governos alinhados com o governo brasileiro.

Isso não ocorre à toa. Quase todos os governos da América Latina fazem parte do Foro de São Paulo e, isso, por si só, cria uma rede solidária entre governos que se dizem socialistas, justiceiros, democratas mas que, no fundo, o que têm em em comum a tarefa de recriar um espaço socialista em toda a América, para compensar a perda comunista na Europa com a queda do muro de Berlim e o fim da União Soviética.

Mas, em nome da luta pela democracia e pela liberdade, os jornalistas deveriam manter a chama acesa e esmiuçar o que ocorre na Colômbia, Mas não, o fato das FARC dizerem-se de esquerda e "lutar pelos oprimidos" (mesmo que os oprimidos não queiram isso ou nem saibam disso) os torna heróicos aos olhos de jornalistas doutrinados desde criancinhas pelas mentiras da esquerda. Vêem um Che em cada terrorista colombiano.  

O presidente Juan Manuel Santos, que foi ministro da defesa da Colômbia durante o governo do presidente Álvaro Uribe, ajudou a provocar grandes perdas às FARC por meio dos ataques das força armadas colombianas aos narco-terroristas. Uma vez eleito, parece que Santos preferiu um caminho extremamente perigoso, a aproximação com as FARC, ao invés de buscar uma vitória militar. E mantem-se afastado de Uribe. 

Alguém poderia dizer “mas essa luta já vai longe demais, tem décadas”. É verdade, mas a situação mudou. A Colômbia é uma democracia com alguns territórios dominados pelos terroristas, mais ou menos como o domínio que os traficantes tinham dos morros cariocas frente às forças do Estado.

A Colômbia é um pais com 45 milhões de habitantes, com forças armadas treinadas para a luta de guerrilhas. Vencer os terroristas militarmente é uma questão de tempo, uma vez que os grupos de bandidos somam cerca de 6 ou 7 mil pessoas. É uma diferença brutal.

Nos últimos anos as forças armadas conseguiram empurrar os terroristas paras florestas e montanhas, dificultando suas ações nos grandes centros urbanos. As FARC tem contado, como se lê na imprensa internacional, com o apoio de governos vizinhos, que permitem a infiltração de terroristas quando em fuga do Exército Colombiano.

Foi assim que as tropas colombianas bombardearam lideres das FARC, em terras do Equador!  Há inúmeros relatos de terroristas escondidos em terras venezuelanas. Os narco chegaram até a tentar penetrar em território brasileiro.

Nestas décadas, para obter financiamento para suas acões, as FARC tornaram-se dos maiores produtores de cocaína do mundo, oferecendo dinheiro aos índios para a produção de coca. Com o resultado compram armas, seqüestram, matam. Milhares de jovens brasileiros morrem todos os anos por conta da entrada, no Brasil, da cocaína colombiana.

Agora, ao invés de atender ao desejo do povo colombiano de produzir a paz, mas somente após a rendição dos terroristas e a entrega das armas, é o governo que faz uma aproximação meio secreta (iniciada em Cuba há mais de um ano)   com os terroristas, facilitando o perdão de seus crimes.

Dezenas de milhares de colombianos foram mortos, seqüestrados, explodidos, mantidos em campos de concentração, amarrados por correntes e árvores na floresta amazônica em vão. Santos passará uma borracha sobre esses crimes e, como um prêmio por tanta dor e sangue derramados, oferecerá a liberdade sem condições aos terroristas que, mesmo em processo de aproximação, continuam a matar seus compatriotas.

De tudo isso, qual a notícia que lemos na imprensa nacional? “FARC poderão ter candidato à eleição presidencial em 2014”. Como se o bando de criminosos fosse já um partido político e não tivesse as mãos, os pés e a alma manchadas de sangue colombiano.

E não nos esqueçamos do mal que fazem aos nossos jovens pela exportação de cocaína.  

IMAGEM DE ALFONSO CANO:

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