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sábado, 2 de fevereiro de 2013

TRÊS DE FEVEREIRO, 60 DIAS DA MORTE DE VIVIANE ALVES GUIMARÃES WAHBE. O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM AS INVESTIGAÇÕES?

HOJE, 3 DE FEVEREIRO, COMPLETAM-SE 60 DIAS DA MORTE DE VIVIANE, A ESTAGIÁRIA DE DIREITO, DE 21 ANOS DE IDADE, QUE CAIU DE SEU PRÉDIO NO DIA 3 DE DEZEMBRO, EM SÃO PAULO.

A MORTE DE VIVIANE ALVES GUIMARÃES WAHBE PROVOCOU GRANDE REPERCUSSÃO, ESPECIALMENTE PELA HISTÓRIA SOBRE A POSSIBILIDADE DE TUDO TER SIDO PROVOCADA POR UM ESTUPRO EM UMA FESTA DE FINAL DE ANO DOS FUNCIONÁRIOS DO ESCRITÓRIO ONDE ESTAGIAVA.

HOUVE GRANDE COMOÇÃO E, RECENTEMENTE, LI QUE DOIS GRUPOS QUE SE FORMARAM NA REDE SOCIAL FACEBOOK, UM DOS GRUPOS COM MAIS DE 700 PESSOAS, ESTÃO PRESSIONANDO AS AUTORIDADES PARA QUE A COISA TODA NÃO CAIA NO ESQUECIMENTO.

UM DOS PROBLEMAS DO NOTICIÁRIO É QUE HÁ UM IMPACTO INICIAL E DADO A QUE OUTROS FATOS SURGEM, OS PRIMEIROS CASOS SÃO ESQUECIDOS.

EM JANEIRO, POR EXEMPLO, COMPLETOU-SE UM ANO DO MISTERIOSO CRIME DE MORTE DA GERALDA GUABIRABA, A MULHER DE QUEM TIRARAM A PELE DO ROSTO, EM MAIRIPORÃ, E NADA MAIS SE FALA, TENDO O CASO FICADO, APARENTEMENTE SEM SOLUÇÃO. E, O PIOR, ALGUM CRIMINOSO ANDA À SOLTA POR AÍ.   

TEXTO PUBLICADO NO BLOG HÁ UM MÊS

SEGREDOS SOBRE A MORTE DE VIVIANE ALVES GUIMARÃES WAHBE

Uma família perdeu uma filha e está enlutada. Um escritório de advocacia perdeu uma estagiária que poderia ter tido um bom futuro. Amigos perderam uma amiga; uma sala de aula da PUC ficou um pouco mais vazia. Um canalha pode estar escapando à justiça, ou pode nem haver um canalha, por não ter havido um crime. A polícia, sim, ganhou mais um mistério para resolver.

Afinal, o que provocou a queda de Viviane do sétimo andar onde morava, em São Paulo? Houve de fato algum crime? Há um segredo que precisa ser desvendado.
 

Com o passar do tempo surgem perguntas que não haviam surgido antes. Ou que pareceriam sem sentido e ofensivas, caso feitas imediatamente. Mas a busca da verdade não admite ofensas.

Vejamos:

1. A morte trágica de Viviane, que caiu do sétimo andar, em 3 de dezembro, foi aceita inicialmente pela família dela como suicídio. Mesmo ela tendo falado à mãe sobre um possível estupro.

2. Segundo os relatos da imprensa, a mãe de Viviane disse que ela, após a festa de confraternização, no dia 24 de novembro, havia ficado meio deprimida e se queixado de haver sido estuprada por algum colega.

Mas não foi feita nenhuma queixa à polícia. Qual o motivo dessa omissão? Uma dúvida sobre tal afirmação ou a dificuldade de fazer a prova? A humilhação da exposição do caso?

3. Há informações sobre que depois de 24 de novembro e antes de 3 de dezembro a mãe a teria levado a um PS devido a um tipo de surto psicótico ou de alucinações. O Diário de São Paulo informa que quando seu nome foi chamado pela recepção, para ser atendida, ela teria entrado em pânico achando que “a haviam encontrado”. Talvez estivesse com alucinações sobre estar sendo vigiada.

4. Como não houve queixa sobre o suposto estupro após 24 de novembro e apenas a entrega dos bilhetes que ela teria escrito, e que foram encontrados após 3 de dezembro em seu quarto, será que os bilhetes não podem ter sido, eles mesmos, produzidos já em um processo de alucinação? Isto é, tratam de uma “verdade”, mas uma verdade imaginada.

5. A polícia, como era de se esperar, diante do relatado pela mãe de Viviane e diante dos bilhetes, abriu investigações, mas já ouviu mais de 20 pessoas e ainda não tem comprovações de que tenha havido mesmo algum estupro.

6. A prova do estupro é um dos grandes problemas, pois não houve exame em Viviane, porque não havia queixa na polícia. Claro que, diante da falta de provas e de testemunhos, um suposto estuprador, sentindo-se protegido, não confessaria o crime! Mas se houve algum crime. E se não houve nada?

7. Fica uma pergunta inevitável: Viviane tomava remédios psiquiátricos antes de 24 de novembro, para combater estresse ou algum tipo de problema que pudesse ter? Caso sim, isso poderia ter feito com que a família encarasse com mais “normalidade” suas queixas sobre um suposto estupro e, até, apesar da imensa dor da perda, o suicídio?

8. Este é um caso complexo, porque envolve a dor e a tristeza de quem perdeu um parente, e a indignação da Opinião Pública, diante de um crime que é vil, e porque envolve uma situação em que surgiram especulações de que a mãe dela teria relatado que a filha havia falado que um chefe a assediava. Então um poderoso poderia ter explorado uma jovem indefesa. Mas essa é uma questão para a polícia. Nada disso pode ter acontecido realmente.

9. Mas, admitamos, pois a vida também é assim: Viviane pode ter morrido porque caiu do sétimo andar, claro, mas pode ter sido induzida por alucinações e não por fatos reais. Não seria a primeira vez. Quantos de nós temos algum parente com problemas psiquiátricos ou psicológicos? Ou conhecemos alguém nessa condição. Um exemplo clássico é o do pintor van Gogh.

10. Não se sabe se era o caso da jovem estagiária. Mas agora tudo deverá ser esclarecido, investigado até o fim pela polícia, para que a família não sofra com dúvidas cruéis, mas para que possíveis inocentes também não fiquem para sempre com a mancha de ofensas injustas. 

  

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