Em maio deste ano, quando
milhares de pessoas, de espavoridas a apavoradas, dirigiram-se aos milhares às
agências da Caixa Econômica Federal, sob rumores de que o governo estaria
acabando como Bolsa Família, os ministros da Justiça e dos Direitos Humanos
foram rápidos em sacar de suas pistolas e atirar pérfidas suspeitas contra a
tal de oposição.
Foi o maior estardalhaço em Brasília, até que, finalmente a CEF,por meio de sua presidência, teve de reconhecer que foi uma bela duma trapalhada da própria instituição. Depositou dinheiro amais do que deveria nas contas dos 13 milhões de inscritos(!) e aí começou a boataria de que não haveria mais dim dim para a moçada. Deus nos acuda!
A presidente (quanta ironia quando comparamos com agora, dois meses depois) ainda pensava navegar em céu de brigadeiro ou mar de almirante, com sua aprovação maior que a de Lula, coisa nunca vista antes neste país, ficou brava e esmurrou sua mesa querendo uma explicação. O ministro Cardozo (Justiça) colocou a famosa PF em campo (aquela polícia republicana com a qual o PT já fez muito barulho) para descobrir os culpados.
Bem, depois da confissão das trapalhadas da própria CEF acho que nem haveria mais nada a fazer; entretanto, os agentes foram a campo pesquisar e investigar. A conclusão saiu agora, em meio ao vendaval, ao furacão, ao tsunami que abala Brasília e o prestígio do ministro Cardozo e todo o staff da presidente, e derrubou a popularidade de Dilma a níveis nunca antes vistos neste país.
Na ocasião de apontar o dedo para a oposição, o chefe da PF,
Foi o maior estardalhaço em Brasília, até que, finalmente a CEF,por meio de sua presidência, teve de reconhecer que foi uma bela duma trapalhada da própria instituição. Depositou dinheiro amais do que deveria nas contas dos 13 milhões de inscritos(!) e aí começou a boataria de que não haveria mais dim dim para a moçada. Deus nos acuda!
A presidente (quanta ironia quando comparamos com agora, dois meses depois) ainda pensava navegar em céu de brigadeiro ou mar de almirante, com sua aprovação maior que a de Lula, coisa nunca vista antes neste país, ficou brava e esmurrou sua mesa querendo uma explicação. O ministro Cardozo (Justiça) colocou a famosa PF em campo (aquela polícia republicana com a qual o PT já fez muito barulho) para descobrir os culpados.
Bem, depois da confissão das trapalhadas da própria CEF acho que nem haveria mais nada a fazer; entretanto, os agentes foram a campo pesquisar e investigar. A conclusão saiu agora, em meio ao vendaval, ao furacão, ao tsunami que abala Brasília e o prestígio do ministro Cardozo e todo o staff da presidente, e derrubou a popularidade de Dilma a níveis nunca antes vistos neste país.
Na ocasião de apontar o dedo para a oposição, o chefe da PF,
o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) chegou a
declarar: "Evidentemente houve uma ação de muita sintonia em muitos pontos
do território nacional, o que pode ensejar a avaliação de que alguém quis fazer
isso deliberadamente, planejadamente, articuladamente. Não dá para afirmar isso
ainda, mas seguramente as situações nos levam a cogitar essa hipótese. Mas
nessa hora acho importante investigar, apurar, com o sigilo que o inquérito
policial recomenda", disse o ministro em 21 de maio.
A ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) não deixou por menos e foi até mais direta, mais incisiva e afirmou em 20 de maio, na internet, que os boatos eram fruto "da central de boato da oposição".
A ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) não deixou por menos e foi até mais direta, mais incisiva e afirmou em 20 de maio, na internet, que os boatos eram fruto "da central de boato da oposição".
Mas nestes últimos dois dias,
segundo a Folha de S Paulo, integrantes do governo fizeram reuniões para
definir como a informação seria divulgada e por quem. A preocupação era evitar
desconforto com a conclusão das investigações.
A PF NÃO ACHOU CULPADOS, NADA ALÉM DO QUE JÁ SABÍAMOS
A Polícia Federal concluiu o inquérito que investigou a origem dos boatos sobre o fim do programa Bolsa Família, mas não conseguiu apontar os responsáveis pela disseminação das notícias falsas em doze estados do país, no mês de maio. Para a PF, um conjunto de “fatores desassociados” espalhou a notícia de que o programa seria suspenso, causando pânico nas agências da Caixa Econômica Federal - foram registrados cerca de 900.000 saques, totalizando 152 milhões de reais.
Após a confusão, ampliada pela tentativa da Caixa de acobertar suas falhas, integrantes do governo chegaram a acusar a oposição pelo episódio. A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, afirmou que partidos de oposição teriam orquestrado os boatos.
Na sequência, a presidente Dilma Rousseff admitiu que poderia ter ocorrido uma "falha" no pagamento dos benefícios pela Caixa. Responsável pelo pagamento dos benefícios, o banco público apresentou versões conflitantes sobre o que poderia ter acontecido e, ao final, confirmou ter antecipado o pagamento de benefícios do Bolsa Família em maio.
“O relatório da Polícia Federal aponta que o boato foi espontâneo, não havendo como afirmar que apenas uma pessoa ou grupo tenha causado os boatos envolvendo o Programa Bolsa Família”, diz a PF. “Conclui-se, assim, pela inexistência de elementos que possam configurar crime ou contravenção penal”, afirma.
Em quase dois meses, a Polícia Federal analisou informações fornecidas pela Caixa e verificou que, em maio, houve volume de saque anormal nas cidades de Ipu (CE) e Cajazeiras (PB). A PF ouviu 64 gerentes da Caixa nos locais onde foram registrados saques e descartou que a origem dos boatos tenha sido notícias em redes sociais, divulgação em rádios comunitárias ou mensagens de telemarketing, como chegou a ser afirmando pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
“A internet e as redes sociais apenas reproduziram notícias veiculadas pela imprensa sobre os tumultos em agências bancárias. Da mesma forma, não ficou configurada a utilização de rádios comunitárias, telemarketing ou empresa contratada para a disseminação da informação de cancelamento do programa”, informou a PF nesta sexta-feira. (informações da Folha de S Paulo).
Em suma, o Brasil espera que Cardozo e Maria do Rosário peçam desculpas ao povo por terem sido tão apressados.
Aprendi que esse negócio de apontar falsamente o dedo para os outros pode fazer nascer verruga na ponta.
A PF NÃO ACHOU CULPADOS, NADA ALÉM DO QUE JÁ SABÍAMOS
A Polícia Federal concluiu o inquérito que investigou a origem dos boatos sobre o fim do programa Bolsa Família, mas não conseguiu apontar os responsáveis pela disseminação das notícias falsas em doze estados do país, no mês de maio. Para a PF, um conjunto de “fatores desassociados” espalhou a notícia de que o programa seria suspenso, causando pânico nas agências da Caixa Econômica Federal - foram registrados cerca de 900.000 saques, totalizando 152 milhões de reais.
Após a confusão, ampliada pela tentativa da Caixa de acobertar suas falhas, integrantes do governo chegaram a acusar a oposição pelo episódio. A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, afirmou que partidos de oposição teriam orquestrado os boatos.
Na sequência, a presidente Dilma Rousseff admitiu que poderia ter ocorrido uma "falha" no pagamento dos benefícios pela Caixa. Responsável pelo pagamento dos benefícios, o banco público apresentou versões conflitantes sobre o que poderia ter acontecido e, ao final, confirmou ter antecipado o pagamento de benefícios do Bolsa Família em maio.
“O relatório da Polícia Federal aponta que o boato foi espontâneo, não havendo como afirmar que apenas uma pessoa ou grupo tenha causado os boatos envolvendo o Programa Bolsa Família”, diz a PF. “Conclui-se, assim, pela inexistência de elementos que possam configurar crime ou contravenção penal”, afirma.
Em quase dois meses, a Polícia Federal analisou informações fornecidas pela Caixa e verificou que, em maio, houve volume de saque anormal nas cidades de Ipu (CE) e Cajazeiras (PB). A PF ouviu 64 gerentes da Caixa nos locais onde foram registrados saques e descartou que a origem dos boatos tenha sido notícias em redes sociais, divulgação em rádios comunitárias ou mensagens de telemarketing, como chegou a ser afirmando pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
“A internet e as redes sociais apenas reproduziram notícias veiculadas pela imprensa sobre os tumultos em agências bancárias. Da mesma forma, não ficou configurada a utilização de rádios comunitárias, telemarketing ou empresa contratada para a disseminação da informação de cancelamento do programa”, informou a PF nesta sexta-feira. (informações da Folha de S Paulo).
Em suma, o Brasil espera que Cardozo e Maria do Rosário peçam desculpas ao povo por terem sido tão apressados.
Aprendi que esse negócio de apontar falsamente o dedo para os outros pode fazer nascer verruga na ponta.
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