As notícias da área da política de nossos vizinhos como a
Argentina, a Bolívia, a Venezuela, e outras maravilhas democráticas (para quem
gosta de ser enganado e tratado como trouxa) não são nada boas.
A cada semana os totalitárias travestidos de democratas
desferem novo golpe, ora na liberdade de imprensa, ora na livre concorrência do
mercado, ora no Poder Judiciário, ora no Legislativo.
O que interessa a essa gente, toda ela associada ao monstro multicéfalo
(Foro de São Paulo – entidade comunista fundada por Fidel Castro e Luís Inácio
Lula da Silva (procure mais informações no site Mídia Sem Máscara), é ir
golpeando a democracia sem destruí-la de vez, pois precisam do disfarce das
liberdades democráticas e do Estado de Direito para irem acabando, estuprando,
sufocando todas as nossas liberdades.
Foi assim que Hugo Chávez, entre ameaças, perseguição aos
adversários, prisões ilegais, foi silenciando a oposição e infiltrando o Poder
Judiciário, hoje uma mera extensão do chavismo. Nem o Legislativo e nem o
Judiciário venezuelanos são poderes
independentes. São apenas instrumentos, ferramentas usadas
pelo chavismo para controlar toda a economia, a cultura e a política.
A Venezuela hoje, sem Chávez e com Maduro, continua sendo e
a cada dia mais, uma ditadura como a do nazismo, totalitárias, perseguidora,
cruel. Não há qualquer diferença entre o chavismo e o nazismo, inclusive com a
criação das milícias civis chavistas armadas, uma modalidade cucaracha das SA uniformizadas
e armadas de Adolf Hitler. Não se enganem.
A Argentina, a Bolívia, o Equador e outros tantos países
seguem o mesmo rumo, cada qual com a sua receita própria para fazer o bolo
totalitário. Nunca tantos totalitários trabalharam tanto em conjunto num continente,
com tamanho sucesso, como agora.
É sobre esse verdadeiro assalto à Democracia que escreveu no
Globo na edição de ontem (30) o economista Rodrigo Constantino, de cujo texto
reproduzo, aqui, algumas partes.
Gutenberg J.
O risco bolivariano
RODRIGO CONSTANTINO
30/04/2013
"Com petistas, todo cuidado é pouco. O país assistiu, nos
últimos dias, a uma tentativa escancarada de ataque à democracia. Enquanto
artistas da esquerda caviar protestavam contra o pastor Feliciano, dando beijos
uns nos outros, os “mensaleiros” da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)
tentavam usurpar o poder do STF à surdina. Montesquieu ficaria horrorizado com
tanto descaso à divisão entre os poderes.
"A autoria da proposta de emenda constitucional aprovada é de
Nazareno Fonteles, deputado petista pelo Piauí. Não é sua primeira proposta
absurda. Em 2004, ele apresentou um projeto de lei complementar que
estabeleceria uma “poupança fraterna”. Puro eufemismo: tratava-se de uma medida
avançada rumo ao socialismo.
"O artigo primeiro dizia: “Fica criado o Limite Máximo de
Consumo, valor máximo que cada pessoa física residente no País poderá utilizar,
mensalmente, para custear sua vida e as de seus dependentes.” Acima desse valor
arbitrário definido pelo governo, a renda seria confiscada para essa poupança compulsória
coletiva. Uma bizarrice que nos remete ao modelo cubano.
"É realmente espantoso que, em pleno século 21, ainda
tenhamos que combater uma ideologia tão nefasta quanto o socialismo, que deixou
um rastro de escravidão, morte e miséria por onde passou. Mas uma ala petista,
com outros partidos da esquerda radical, ainda sonha com essa utopia assassina.
Tanto que chegaram a assinar carta de apoio ao ditador coreano!
"São os nossos “bolivarianos”, que se inspiram no falecido
Hugo Chávez, cujo “socialismo do século 21”é exatamente igual ao do século 20.
Vide a militarização crescente imposta por Maduro, o herdeiro do caudilho
venezuelano, assim como a inflação fora de controle e o aumento da violência.
Socialismo sempre estará associado ao caos social e à opressão.
"Países que já sofreram na pele com esse regime não querem
mais saber de partidos ostentando tal ideologia. A Hungria, seguindo outros
países do Leste Europeu, acaba de vetar símbolos nazistas e comunistas. Não há
por que proibir a suástica e permitir a foice com o martelo. Ambos representam
regimes assassinos, totalitários, antidemocráticos.
"Se o socialismo é o mesmo de sempre, a tática para chegar a
ele mudou. Hoje, os socialistas tentam destruir a democracia de dentro, ruindo
seus pilares, mas mantendo as aparências. Eles aparelham toda a máquina
estatal, infiltram-se em todos os lugares, e partem para uma verdadeira
revolução cultural, sustentada pelo relativismo moral exacerbado...
..."Como não temos uma oposição política organizada que valha o
nome, resta como obstáculo a esse golpe bolivariano basicamente a força de
quatro instituições: família, igreja, imprensa e Judiciário. Não por acaso são
esses os principais alvos dos golpistas. Eles sempre menosprezam o núcleo
familiar tradicional, atacam ou se infiltram nas igrejas (vide a Teologia da
Libertação ou a própria CNBB), insistem no “controle social” da imprensa, e
desejam diluir o poder do Ministério Público e do STF.
Nossa liberdade corre sério perigo, e seus principais
inimigos são os jacobinos disfarçados de democratas. Acorda, Brasil!"
Rodrigo Constantino é economista
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