ANEXADO ÀS 20H23 DE TERÇA FEIRA:
Leio na imprensa que a 6ª Quermesse do CDHU, onde morreu
Daleste, deveria ter terminado uma semana antes. Mas aí o programa foi
prorrogado para o show do MC, seu último show.
Segundo a polícia, houve um tiro, o primeiro, que teria
raspado sob o braço direito do cantor, na região próxima à axila, que chegou a
dizer, como se tivesse sido incomodado por alguma coisa: “Ta na tiração
molecote?”.
Os investigadores imaginam que o atirador não estivesse no
meio do público,o que tornaria difícil atirar com precisão, mas em algum lugar
mais isolado 20 ou 30 metros distante do palco.
Às vezes a Morte passa perto mas não leva, mas se ela
insiste, então é impossível escapar.
Multidões se agitam ouvindo aquelas pancadas secas e repetindo
letras estranhas soltas no ar sem melodia; porque não é possível aceitar que
aquele som, um “musak reverso”, como diria John Lennon, tenha algo de agradável
e que se possa aproveitar. Daleste praticava o estilo de funk paulista chamado de "funk de ostentação".
Com o devido respeito aos fãs, do funk e de Daleste, mas o
funk é uma das piores coisas que já receberam o nome de música; na minha opinião.
Mas essa é a minha opinião, e isso nada tem a ver com a história
sobre a morte do MC Daleste, o nome artístico de Daniel Pellegrine, que tinha
20 anos. Morreu uma pessoa. Lamenta-se cada morte, é um dever cristão. Lamento a
sua morte.
O bairro San Martin, na periferia de Campinas estava agitado
aquela noite sábado. Havia uma quermesse muito animada e, após as 22 horas, estava
programada uma apresentação do ídolo da garotada, o MC Daleste, no palco
instalado no local.
Calcula-se, segundo a imprensa, mais de 3.000 pessoas aguardando a hora de cantar Apologia, uma música cuja letra é considerada apologia ao crime. Realmente uma letra de péssimo gosto e de absoluta falta de sensibilidade. (veja abaixo, em anexo). É o que no Rio de Janeiro seria louvado como um exemplar da Cultura Bandida.
O grupo começa a se preparar no palco e MC Daleste dirige algumas palavras ao público. Movimenta-se de lá pra cá, daqui pra lá e para de frente para o povo.
Foi a última vez que Daleste ficou de frente para seus fãs.
Calcula-se, segundo a imprensa, mais de 3.000 pessoas aguardando a hora de cantar Apologia, uma música cuja letra é considerada apologia ao crime. Realmente uma letra de péssimo gosto e de absoluta falta de sensibilidade. (veja abaixo, em anexo). É o que no Rio de Janeiro seria louvado como um exemplar da Cultura Bandida.
O grupo começa a se preparar no palco e MC Daleste dirige algumas palavras ao público. Movimenta-se de lá pra cá, daqui pra lá e para de frente para o povo.
Foi a última vez que Daleste ficou de frente para seus fãs.
Foi tudo muito rápido. Dezenas de pessoas filmavam com os
onipresentes celulares.
Foi um assassinato testemunhado por milhares de pessoas e documentado em imagens em movimento.
A morte é imprevisível. Num momento alguém caminha pela calçada,
resolve atravessar a rua distraidamente e, no segundo seguinte, jaz embaixo de
um ônibus traiçoeiro.
Como olhando para aquele mar de gente, aquela multidão em êxtase, esperando por suas músicas, Daleste poderia esperar encontrar a morte?
Logo ali. Logo ele. Logo na sua frente?
Como olhando para aquele mar de gente, aquela multidão em êxtase, esperando por suas músicas, Daleste poderia esperar encontrar a morte?
Logo ali. Logo ele. Logo na sua frente?
Para artistas atiram rosas, flores, alguns sertanejos
recebem calcinhas de fãs mais atrevidas e ousadas. MC Daleste, acostumado a receber peças íntimas de garotas atiradas sobre o palco, desta vez recebeu um
fulminante tiro no peito, de arma .40.
O impacto o fez ficar parado por um breve lapso de tempo, em pé, com os braços levantados, com a boca aberta num esgar de dor, antes de cair sentado no palco.
Tumulto. Espanto. Surpresa.
Ninguém sabe exatamente o que aconteceu. Músicos tentam ajudá-lo, ele levanta brevemente, dá um giro lento no ar, fica de costas para o público e então é possível ver as suas costas banhadas de sangue.
Foi assim que o público o viu, pela última vez num palco.
O impacto o fez ficar parado por um breve lapso de tempo, em pé, com os braços levantados, com a boca aberta num esgar de dor, antes de cair sentado no palco.
Tumulto. Espanto. Surpresa.
Ninguém sabe exatamente o que aconteceu. Músicos tentam ajudá-lo, ele levanta brevemente, dá um giro lento no ar, fica de costas para o público e então é possível ver as suas costas banhadas de sangue.
Foi assim que o público o viu, pela última vez num palco.
O delegado que apura o caso disse que dois ou três tiros
foram disparados por alguém que estaria de luvas e filmando o espetáculo, há
uns 20 ou 30 metros de distância. Há duas marcas de bala que atravessaram o
tapume de madeira que havia na parte de trás do palco. Certamente um atirador de mãos firmes e experiente.
Uma daquelas balas atravessou Daleste; e só aquela bala sabe quem atirou no cantor.O atirador, aproveitando-se do tumulto, fugiu, segundo testemunhas, em um Gol vermelho, como o sangue de Daleste.
Daniel Pellegrine foi enterrado ontem no Cemitério de Vila
Formosa, em São Paulo.
O atirador
O atirador
GUTENBERG J.
xxxxxxxxxxxx
O MOMENTO DO IMPACTO
APOLOGIA
Apologia
Mc Daleste
Matar os policia é a nossa meta
Fala pra noís quem é o poder
Mente criminosa coração bandido
Sou fruto de guerras e rebeliões
Comecei menor já no 157
Hoje meu vicio é roubar profissão perigo
Especialista formado na faculdade criminosa
Armamento pesado ataque soviético e que esse
É o bonde do mk porque quem manda aqui
É o 1 p e 2 c fala pra nois que é o poder
Se tu quer ouvir apologia eu te apresento nosso
Arsenal uma ak, pistola glock, g3, mini-use
762 fundador parafal, a r15 a r baby magno macs, fuzil
Olandes, mp5 762 semi automática m16 a colt
190 galac torrents, meiota e 50 especialista
Em assaltos bancários formado na faculdade criminosa
Sub use, aim check, flatclonos ponto 40 tipo
Guerrilha
São Paulo sp a grande capital é toda nossa meu nome
Você quer saber pra me denunciar pros verme da
Quer me rastrear e toma lá, dá cá bate de frente faz sua
parte
É nois que soma e nois que tá forma de expressão pra mim
Não interessa estamos embraçado na mesma missão matar os
policia
É a nossa meta se tu quer ouvir apologia eu te apresento
Nosso arsenal (ham) esse é o kit do mal
Fala pra nois quem é o poder matar os policia é a nossa meta
Fala pra nois quem é o poder
Mente criminosa coração bandido
Sou fruto de guerras e rebeliões
Comecei menor já no 157
Hoje meu vício e roubar profissão perigo
Especialista formado na faculdade criminosa
Armamento pesado ataque soviético e que esse
É o bonde do mk porque quem manda aqui
É o 1 p e 2 c fala pra nois que e o poder
Fala pra nois quem é o poder
Fala pra nois quem é o poder
Se tu quer ouvir apologia eu te apresento nosso
Arsenal uma ak, pistola glock, g3, mini-use
762 fundador parafal, a r15 magno macs, fuzil
Olandes, mp5 762 semi automática m16 a colt
190 galac torrents, meiota e 50 especialista
Em assaltos bancários formado na faculdade criminosa
Sub use, aim check, flatclonos ponto 40 tipo
guerrilha
São Paulo sp a grande capital e toda nossa meu nome
Você quer saber pra me denunciar pros verme da
Quer me rastrear e toma lá, dá cá bate de frente faz sua
parte
E nois que soma e nois que tá forma de expressão pra mim
Não interessa estamos embraçado na mesma missão matar os
policia
É a nossa meta se tu quer ouvir apologia eu te apresento
Nosso arsenal (ham) esse é o kit do mal
Se tentar tu sai furado!
HOW DO YOU
SLEEP?
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