DIRIJA COM CUIDADO.
OLHE COM ATENÇÃO À SUA FRENTE. HÁ UM POLICIAL NO MEIO DA PISTA
KM 276 |
Você está guiando um veículo pela estrada e um policial
rodoviário dá sinal, ordenando que pare para verificação de documentos. O que
você faz? Dá seta e estaciona no acostamento, ou acelera, atropela o policial e
foge sem nem olhar pelo retrovisor?
Era um domingo como qualquer outro, numa estrada tranqüila,
com o traçado seguindo por colinas suaves e curvas, de pista simples, uma típica
estrada que liga municípios do interior.
Mas estradas assim podem oferecer
surpresas desagradáveis.
Pois a imagem que você vê acima foi a mesma que o motorista
de um velho Monza viu no domingo à tarde, por volta das 16h30. A diferença é
que você não está vendo nenhum policial no meio da pista, mas o motorista do
Monza viu, mas não parou.
A imagem acima é exatamente a do quilômetro 276 da rodovia Lourival Lindório de Faria (SP-344), perto de
Divinolândia, onde o policial Diego Apolinário Garcia trabalhava com um colega
policial, verificando documentos de veículos que trafegavam pelo trecho.
A
imagem do Monza foi a última coisa vista pelo policial.
FOTO: Oscar Herculano JR. EPTV |
O soldado Diego não teve a menor chance, pois a Morte
dirigia o Monza, disfarçada de um motorista, talvez alcoolizado. O policial foi
brutalmente atropelado e ficou caído na pista. O motorista do Monza, que foi
localizado abandonado em uma fazenda próxima teria sido identificado pela Polícia
Civil.
PM RODOVIÁRIO DIEGO A. GARCIA |
Dependendo do motivo do atropelamento (muita cachaça?),
talvez nem o miserável motorista atropelador fique com alguma imagem na cabeça, para atormentá-lo pelo
resto da vida.
O policial Diego Garcia foi enterrado hoje à tarde no Cemitério
da Paz, em Aguaí.
RIP
PARA OS PARENTES, COLEGAS E AMIGOS QUE FICARAM...
ResponderExcluirSenhor, o sofrimento nos lembra que a vida não é destinada a evitar a dor e que amar é aceitar o risco de sofrer.
Ajudai-nos, Senhor, a crescer em meio a esse sofrimento de perda, dai-nos paciência e tempo para encontrar a serenidade.
Ensina-nos, Senhor, a descobrir vossa presença nos acontecimentos que não conseguimos compreender.
Colocai-nos em contato com as riquezas escondidas em nosso íntimo e guiai-nos suavemente para o amanhã, transformando nosso pesar em compaixão, nossas feridas em nova esperança para o outro.
Senhor, que consigamos fazer do tempo um tesouro: para aceitar a morte, deixai partir, tomar decisões, compartilhar sentimentos, acreditar novamente, perdoar, nos sentir bem conosco mesmo, conhecer novos amigos, sorrir e ajudar quem necessita.
Senhor, ninguém pode anestesiar nossa dor, porque ninguém pode roubar nosso amor.
Ensinai-nos a descobrir que o chamado da vida é aprender e amar novamente...
José A. Cervelin
Ex PRF
Divinolândia - SP
Obrigado pela visita. Com certeza o policial Diego está ao lado do Senhor.
Excluir