O PT paulista resolveu não provocar a ira pública hoje. Desde
junho que os chefes, chefinhos e chefetes recomendam cautela aos partidários.
Tomaram cautela desde
que grupos de petistas pós-modernos (depois que viraram governo) tentaram
entrar nos protestos... contra o governo!... se deram mal.
Em junho, em São Paulo, várias bandeiras petistas foram tomadas por manifestantes e queimadas para evitar que o partido governista se aproveitasse politicamente dos protestos.
Essa é uma coisa que não entendo. Como um partido que foi estilingue, uma vez no poder, com um imenso telhado de vidro, quer agora vestir vermelho e sair por aí fingindo que não sabe de nada e que ainda é oposição?
Os petistas quiseram inventar o protesto a favor!
FOTO DANIEL TEIXEIRA/AE (INTERNET) |
Acho que era um exercício dialético, ser e não ser governo
ao mesmo tempo! Deve ser alguma nova tese da Morena Chuí, a filósofa da Crush.
Segundo a imprensa, hoje, Dia Nacional de Protesto, “O
presidente do PT paulista, deputado estadual Edinho Silva, disse que decidiu,
após conversa na quarta-feira, 10, com representantes das centrais sindicais,
orientar o Diretório Municipal para que os militantes do partido não fossem ao
ato das centrais na Avenida Paulista com material ligado à legenda, como
cartazes e camisetas.
O PT municipal havia convocado um ato dos militantes para as
14 horas desta quinta-feira, 11, no vão livre do Museu de Arte de São Paulo
(Masp), mesmo local em que por volta do meio-dia começou a manifestação pelo
Dia Nacional de Lutas, convocado pelas principais centrais sindicais do País.
Após a conversa com as centrais, Edinho falou com a vereadora Juliana Cardoso,
presidente do diretório do PT paulistano, e pediu para que o apoio do partido
aos atos das centrais não fosse ostensivo. "Estamos aqui hoje",
afirmou. "O PT é apoiador desse movimento, mas não somos líderes nem
convocamos os atos." (Estadão)
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