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terça-feira, 2 de julho de 2013

MENORES QUE COMETEM CRIMES BÁRBAROS. COMO AS MURALHAS VERMELHAS DO PLANALTO PROTEGEM MENORES DELINQUENTES (BABY ESPÍNDOLA)


Este texto de Baby Espíndola, embora centrado nos problemas de Santa Catarina, junto com São Paulo, um dos estados mais seguros do país, mostra o avanço da prática de crimes por menores, protegidos pelas supostas bondades do ECA e a omissão das autoridades. Esse é um problema que avança no Brasil todo, com bandidos e quadrilhas que envolvem menores e os colocam no caminho do crime.

A cada dia nos revoltamos com a crueldade dos crimes praticados por menores que parecem imunes à piedade, à solidariedade, e à dor alheia. São verdadeiros agentes do Mal.


Gutenberg J.

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POR IDEOLOGIA, POLÍTICOS PROTEGEM MENORES DELINQUENTES

A tese da redução da maioridade penal vem esbarrando nas muralhas vermelhas do Planalto

Baby Espíndola
28 de junho de 2013

Um delinquente de 13 anos foi preso (dizer que foi apreendido, é frescura), na noite de quarta-feira, 26 de junho, armado com uma pistola 7.65, com silenciador. Quem anda nas ruas, com uma arma desse tipo, ‘tá pro crime’. 

Na casa onde ele tentou se esconder, no bairro Costeira, em Florianópolis, policiais militares encontraram um quilo de maconha, balança de precisão, e cocaína de bicarbonato de sódio, para engordar o “pó”. Detalhe relevante: está foi a 13ª. detenção do menor, num curto espaço de tempo. 

A PM gastou combustível, para transportar o traficante até a 6ª. DP, a delegacia criada para amparar crianças vítimas da violência, mas que também protege menores bandidos. Policiais, que poderiam se ocupar em outras atividades, perderam tempo fazendo relatórios. Porém, o delinquente foi liberado. Deixou a delegacia antes dos policiais, que lá ficaram “presos”, envolvidos com a burocracia. Voltou para o mundo do crime, porque o Estado não tem um local para deter menores infratores.

Mas, vamos encontrar um lugar, sim. Vão, aqui, algumas sugestões. Que tal hospedar o bandidinho na Casa D’Agronômica, onde mora, pomposamente, o governador Raimundo Colombo? Talvez o garoto possa ocupar um quarto de hóspede, na moradia do Secretário de Segurança, César Grubba. Quem vai adorar hospedar o menor traficante é a secretária de Justiça, Ada De Luca. Ada e Grubba estão ocupando cargos errados. Deveriam ser assistentes sociais, ou militantes dos direitos humanos.

Mas, esse não é um “privilégio” de Santa Catarina. É um grave problema nacional. E deveria ser uma das principais bandeiras das mobilizações. Mas, infelizmente, as vozes das ruas pouco falam sobre a redução da maioridade penal, e sobre o destino que devemos dar aos menores infratores, alguns deles, bandidos sanguinários, perigosos.

Não importa que destino o Estado / Nação venha a oferecer aos milhões de menores, que praticam crimes mais violentos que muitos bandidos adultos. O que não se pode concordar, é que eles continuem soltos, aterrorizando, matando, roubando, assaltando, estuprando, sequestrando. Queimando pessoas vivas, atirando no peito ou na cabeça de crianças, no colo dos pais. Assassinando para roubar um celular. É um terrorismo que está deixando a população enjaulada, trancada atrás de muralhas, olhando para o sol por detrás das grades de portas e janelas.

O Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, deveria sentir vergonha, quando se posiciona contrário à discussão sobre a redução da maioridade penal. A presidente Dilma Rousseff também não tem o direito de proteger menores bandidos, enquanto abandona o povo aterrorizado. Quando se posicionam, ideologicamente, em defesa dos delinquentes, Dilma e Cardozo não estão sensibilizados por causas humanitárias. É militância política. O crime dá votos. Bandidos de 16 anos votam e fazem campanha. Preferencialmente, para o PT, de armas nas mãos, em comunidades carentes.

Três projetos de lei estão tramitando, lentamente, no Congresso. Mas, há anos, a tese da redução da maioridade penal vem esbarrando nas muralhas vermelhas do PT. Lula da Silva e Dilma Rousseff, os guardiões do templo da imunidade, se mostram irredutíveis.

Atitudes confusas, motivadas por ideologias político-partidárias, prejudicam a Nação e geram uma sensação de impotência, um desânimo doentio. Paralelamente ao ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente – e outras vertentes, criados para garantir privilégios de minorias, nasceu e floresceu o IBI – Instituto Brasileiro da Impunidade. 

Quero dizer, a essas autoridades delicadas que, quando o ECA foi editado, em 13 de julho de 1990, o perfil dos infratores era bem diferente. As crianças da época furtavam frutas do vizinho e jogavam pedras em beija-flor. Ainda tinham um resquício de disciplina e obedeciam às regras dos pais e da escola. Hoje, os alvos das “crianças e adolescentes” são outros.

Quanto à questão de alojamento, o Palácio do Planalto e o Ministério da Justiça, certamente, têm centenas de acomodações para abrigar menores bandidos. Se Dilma, Lula e Cardozo  gostam tanto deles, que os levem para seus palácios. Porque, nas ruas, os brasileiros não os aceitam mais.

Baby Espíndola



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