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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

O PCC É UM DOS BRAÇOS DO TERRORISMO, EM SÃO PAULO. Jorge Serrão informa que traficantes importam atiradores de elite para matar policiais. É verossímil, dada a letalidade dos ataques. Quantos Marcelos Fukuharas morrerão ainda para que a reação seja à altura da ousadia dos criminosos?

MORTE DE COMPANHEIROS ABALA PMS.

Jorge Serrão, do blog Alerta Total, postou um texto que está sendo repercutido e gerando discussão sobre o possível uso, pelo PCC, de atiradores especiais vindos do exterior, de movimentos guerrilheiros ou ligados ao tráfico de drogas internacional, como as FARC.

Li comentários negativos sobre as informações de Serrão, uma vez que ele, evidentemente, preserva suas fontes. O que ele publicou soa absurdo? Creio que não, basta que se pesquise sobre a conexão entre movimentos revolucionários (guerrilheiros e terroristas) de diversas partes do mundo e sobre suas modernas fontes de renda. Uma delas a cocaína.

De qualquer modo, quem pesquisa há anos sobre o Foro de São Paulo, sobre o modo de operação das FARC, quem conheceu o estrago feito pelo Sendero Luminoso no Peru, a violência do ETA, os Montoneros e outros grupos (que operaram no Brasil nos anos 60/70) sabe que eles se conectam ou se conectaram, ao longo do tempo para cooperação.

O CV, o PCC e outros grupos decorrem da doutrinação de esquerda feita em prisões da ditadura por terroristas a bandidos comuns. Há vários livros sobre isso.

Na Colômbia as FARC começaram há 50 anos para derrubar o governo, que acusavam de ditadura. A balela de sempre, como foi a luta armada aqui. Com o tempo, foram fazendo dinheiro com cocaína e tráfico de armas.

Hoje querem aproximação com o governo colombiano para a "paz" de araque. Querem é escapar da rendição pura e simples ao Exército, uma vez que estão encurralados na fronteira com o Equador e com a Venezuela. Mas contam com a colaboração do presidente Santos, um quase traidor. Não há o que negociar com os maiores produtores e traficantes de cocaína do mundo.

BANDIDOS COMO PARTIDO POLÍTICO

O que acontecerá em seguida? As Farc pleitearão ser uma força política e se transformarão em partido político. Com o apoio de membros do governo brasileiro. Basta ver as declarações do então assessor de Lula, o Marcos Garcia, que considera legítima a luta das FARC. A Colômbia é democracia há anos, mas os petistas consideram que é certo as FARC lutarem para derrubar aquele governo. Os terroristas colombianos jamais foram chamados de terroristas pelo Governo Brasileiro.

O que está acontecendo aqui no Brasil, em especial em São Paulo? Exatamente o inverso.

Um grupo de bandidos que na origem sofreu doutrinação ideológica marxista, cada vez se infiltra mais na política e, de meros bandidos traficantes de drogas e armas, acabará se transformando em força política.

Loucura? Nem um pouco.

Com a visão leniente e frouxa da esquerda para com o banditismo em geral,  como se bandidos fossem meros injustiçados pelo sistema, o PCC vai crescer. Hoje pratica terrorismo em SP. É o que está acontecendo. Atacar policias, ainda mais de folga, de surpresa, essa é a essência do terrorismo mesmo. Espalhar o medo.

Quando a situação ficar insustentável, pois a polícia fica amarrada para sair matando, é claro, pois precisa estar dentro da lei, haverá pressão por parte de aliados dos bandidos para aceitação de futuras reivindicações políticas dos bandidos que já terão tentáculos nas câmaras, assembléias e parlamento nacional. 

A Opinião Pública, conduzida por uma imprensa também infiltrada da visão justiceira da esquerda, pressionará pelo fim da luta. Pela paz! Conhecemos de perto esse filme.

SARGENTO PM MARCELO
FUKUHARA, EXECUTADO
A TIROS DE FUZIL.
As leis no Brasil não favorecem o combate duro a métodos terroristas.

O que se pode esperar? Que uma gangue criminosa assuma ares de partido político no futuro.

O que Serrão escreveu sobre “snipers” estrangeiros é estranho? Ou absurdo? Para mim, de modo algum.

Há forte solidariedade entre traficantes de drogas, de armas e grupos guerrilheiros. Basta ver as ligações do regime bolivariano venezuelano com os guerrilheiros-traficantes colombianos.

Até território a Venezuela cede aos bandidos, conforme as informações publicadas na imprensa internacional. Lembram onde estavam os terroristas mortos pelo ataque do Exército Colombiano? Em território do Equador.

As FARC têm fortíssimos interesses no Brasil, e bons amigos e parceiros na América Latina.

E com apoio, ou quase admiração, de gente grossa. Isso significa que as FARC estejam elas mesmas no Brasil? Creio que, no momento não. Mas elas estão diretamente, matando jovens brasileiros, pela venda de cocaína e, indiretamente, matando policiais e agentes da lei, pela ação das quadrilhas de traficantes de cocaína que são, com certeza, suas clientes, quase extensões. Franquias?

Este blog já publicou alguns textos sobre os métodos terroristas adotados pelos criminosos traficantes de drogas. 

GJ

LEIAM O TEXTO DE JORGE SERRÃO


PCC contrata "snipers" de aluguel do Oriente Médio e do Leste europeu para matar policiais em São Paulo

Jorge Serrão
Segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Exclusivo - A facção criminosa que tem hegemonia no Estado de São Paulo contrata matadores de aluguel bem pagos, para cumprir a missão de assassinar policiais fora do horário de serviço. Os atiradores profissionais seriam ex-militares e snipers com experiência em forças especiais de países estrangeiros e prática de ações terroristas, principalmente do Oriente Médio e do Leste Europeu.

Além dos ataques aos policiais, alguns dos atiradores são também especialistas em bombas e ações assimétricas de guerrilha urbana. São eles quem coordenam ataques incendiários a ônibus. Também aprimoram os brasileiros na tática de difusão de boatos, para provocar medo na população. O PCC também trabalha com parceiros recrutados das FARC – Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia - cujos membros são exportadores de pasta de coca e cocaína para o narcovarejo no Brasil.

O esquema de recrutamento de matadores de aluguel pelo Primeiro Comando da Capital é sigilosamente monitorado por empresas transnacionais de segurança que atuam em São Paulo e contam com especialistas em ações anti-terror. Os analistas avaliam que os atuais “sicários” do PCC são os mesmos usados nas 251 ações urbanas de terrorrismo, em maio de 2006, em São Paulo. Na ocasião, PMs, guardas municipais, famílias de policiais, seguranças privados e civis também foram alvos dos ataques e ameaças.

A especialidade dos matadores é tiro certeiro de pistola de grosso calibre, com precisão milimétrica, a partir da garupa de motocicletas. Este é o sistema mais comum e “seguro” empregado nas quase cem mortes de policiais em São Paulo. Só este ano foram assassinados 100 policiais – uns 90 PMs, sendo que apenas 5 deles em serviço fardado. O Estado responde por 43% das mortes de policiais em 2012. No Brasil, temos hoje a macabra média de um policial assassinado a cada 32 horas.

A Polícia de São Paulo é vítima de uma guerra assimétrica. A Secretaria de Segurança Pública nem pode cometer o desatino admitir o assunto publicamente. Mas investiga o esquema do PCC, que também é monitorado, em sigilo, pelas inteligências das Forças Armadas, da Polícia Federal e de empresas privadas de segurança e gerenciamento de risco.

Até agora, nenhum matador de aluguel foi apanhado em flagrante – o que dificulta a comprovação da “tese de emprego assimétrico do terrorismo urbano”. Por isso, não se tem nem ideia precisa de quanto custa a “terceirização” de um assassino pela facção hegemônica do crime organizado em São Paulo.

O que a polícia sabe – e não divulga – é que o PCC também possuiu ramificações em milícias que promovem “serviços de segurança” em áreas perifericas da capital e cidades do interior. Neste “negócio”, o PCC “concorre” com empresas privadas de segurança ou com policiais que prestam tais serviços legalmente, nos seus horários de folga. Outro problema: o Estado se limita a praticar ações táticas contra os criminosos – e não contra a organização criminosa.

O curioso é que a ação do PCC hoje muito se assemelha ao modelo de guerrilha urbana para implantação do comunismo que o Exército brasileiro conseguiu derrotar na década de 70. Além do tráfico de drogas e dos “serviços ilegais de segurança”, o PCC usa os recursos obtidos em assaltos e sequestros para financiar suas operações – tal qual a “luta armada” do passado, cujos membros da cúpula, muitas vezes, embolsavam a grana “expropriada dos burgueses e imperialistas”.

A diferença agora é que, com o dinheiro arrecadado, o PCC presta serviços de assistência social aos seus filiados. A facção tem “planos” de assistência médica, dentária e funeral para seus membros e familiares deles. Boa parte do dinheiro também é investida em assessoria jurídica e em “bolsas de estudo” para formar estudantes de Direito. O PCC também promove melhorias nas condições de sobrevivência de seus filiados que se encontram nos presídios.

Em suma, estruturado profissionalmente, o PCC tem chances de sustentar um movimento político-ideológico, inclusive financiando, ocultamente, candidaturas de vereadores, deputados e prefeitos. Para fugir do estigma de organização criminosa, o PCC adota o apelido de “partido”, cujo lema é “Paz, Justiça e Liberdade”. Seu líder mais famoso é Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, condenado a 44 anos de prisão por assalto a banco.

O PCC usa a simbologia chinesa do ying-yang como bandeira. Também adota os números 15.3.3 como senha de identificação e tradução para as letras P, C e C. Com cerca de 130 mil “irmãos integrados” (terminologia que adotam entre si), o “partido” usa tatuagens específicas para qualificar seus membros. A facção tem até hino veiculado no YouTube, desde 4 de junho de 2010. Vide o link: http://www.youtube.com/watch?v=T3VAWPyXBdc

“É só cena de terror, aqui não tem perdão. Paz, Justiça e Liberdade é o lema do ladrão”...

Texto reproduzido de:
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Leia também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net 
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

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