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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

AS DUAS MORTES DE KAIQUE. O jovem gay Kaique Augusto Batista dos Santos, de 17 anos, foi encontrado morto sob um viaduto em São Paulo. Para a Polícia, suicídio; para a militância gay mais um caso de homofobia. Até a ministra dos direitos humanos Maria do Rosário apressadamente decretou: chega de homofobia!, sem esperar qualquer apuração. Agora, até a mãe do rapaz, Isabel Batista, aceita a verdade: foi suicídio. Kaíque matou Kaíque.



 
KAIQUE AUGUSTO BATISTA DOS SANTOS, 17 ANOS.SUICÍDIO.
Gays, lésbicas e Cia não são diferentes dos outros mortais; além de também serem mortais, eles vivem, crescem, amam, odeiam, têm alegrias e tristezas; são capazes de gestos nobres e de crimes hediondos. São apenas humanos. E cometem suicídio. Kaíque matou Kaíque. 

No Brasil morrem 50 mil pessoas por ano de crimes violentos, entre esses casos cerca de 300 gays. Não há um massacre homofóbico no país, há uma verdadeira mortandade de brasileiros, independente de sexo, idade, gênero e aparência. 

Há pouco mais de uma semana o Brasil vive uma crise histérica, ou melhor, parte da imprensa, e das redes sociais, estão em crise histérica e hipócrita, por conta por conta da lamentável morte do jovem Kaique.

Um dos maiores problemas desta época é o excesso de militância, a rapidez dos meios de comunicação e a falta de informações concretas sobre algo. Se morreu um jovem gay em circunstâncias ainda não bem esclarecidas, então só pode ter sido um crime de homofobia.

Com o devido respeito, mas se Kaique houvesse morrido atropelado por atravessar uma avenida apressadamente sem tomar cuidado, descobrindo-se depois que ela era gay, algum idiota bem que poderia dizer que o motorista o atropelou por ser homofóbico.

O Brasil é um país em que as pessoas estão absolutamente sem rumo, sem discernimento nos seus julgamentos, sem conteúdo real nas suas afirmações. Basta ser militante de uma causa. Pronto. Os fatos terão que se encaixar na fábula militante. Se fizermos um plebiscito e a maioria decidir que a Terra é plana (como queira Lula) então a Terra terá que ser aceita como plana, apesar das evidências... de que é redonda!


INVESTIGAÇÕES

Evidentemente a Polícia deve investigar a morte de alguém, ainda mais no caso de Kaique, uma vez que não havia testemunha para o suicídio. O corpo foi encontrado bastante desfigurado e machucado, em início de processo de decomposição.

Mas, antes mesmo de qualquer informação da perícia a militância já começou a gritar: “Homofobia”! Isso se alastrou pelas redes. Se um jovem negro gay morreu, só pode ter sido morto por um homofóbico.

A morte de Kaique ocorreu quase simultaneamente aos brutais episódios do massacre de presidiários por outros presidiários, na prisão principal de Pedrinhas do Maranhão. 

A ministra Maria do Rosário, que chegou a emitir nota oficial sobre a morte de Kaique não abriu o bico para tratar da indecência que é o sistema prisional no Brasil, muito menos os horrendos crimes (decapitações) ocorridos em Pedrinhas. Os Sarney são aliados de Dilma, de Rosário, e do PT.

A PRESSA DO MINISTÉRIO
Agora a mãe de Kaíque, diante das sólidas evidências do suicídio de seu filho diz que aceita a verdade e voltará atrás em suas acusações contra a Polícia.

Kaíque havia saído de uma festa gay em uma boate no centro de São Paulo. Saiu sozinho. Horas depois foi encontrado morto sob um viaduto.

DENTES ARRANCADOS

Os boatos e a desinformação funcionam como rastilhos de pólvora, logo se espalham alimentando as teorias mais alucinadas e absurdas. Amigos do rapaz disseram à imprensa que ele havia sido torturado, tivera os dentes arrancados, e outras barbaridades.

Alguém já teve a oportunidade (não muito agradável) de ver um corpo lacerado por uma queda de uns dez metros de altura? Especialmente quando a pessoa satã e cai em pé, antes de morrer? Os ferimentos são terríveis.

Como a imprensa saiu divulgando sem questionar a polícia sobre  “todos os dentes arrancados? Seria o assassino homofóbico um dentista maluco e sádico? É claro quem em uma queda podem haver dentes quebrados. Mas o cidadão diz todos os dentes arrancados, expressando-se muito mal, e a fala vira verdade.

O corpo estava machucado, sim, mas Kaíque já havia manifestado a vontade de morrer a vários amigos, conforme se lê agora em matérias, além de que mantinha um diário onde escreveu uma despedida.

Isabel Cristina Batista, mãe do jovem Kaique Augusto Batista dos Santos, encontrado morto no sábado (11) no centro de São Paulo, disse nesta terça-feira (21) acreditar que o jovem cometeu suicídio, e não foi vítima de crime de homofobia, possibilidade que foi sugerida desde o início das investigações e chegou a ser tratada como fato por representantes do governo federal.

Kaíque não foi morto por um homofóbico. Kaíque foi morto por Kaíque. 

NOTA DA SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS SOBRE O CASO DE KAIQUE. (NENHUMA PALAVRA SOBRE O MASSACRE DO MARANHÃ!):

SOBRE KAÍQUE, BOBAGENS; SOBRE O MASSACRE DO MARANHÃO, SILÊNCIO!
A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) vem a público manifestar solidariedade à família de Kaique Augusto Batista dos Santos, assassinado brutalmente no último sábado (11/01). Seu corpo foi encontrado pela Polícia Militar de São Paulo próximo a um viaduto na região da Bela Vista, na Avenida 9 de Julho.



As circunstâncias do episódio e as condições do corpo da vítima, segundo relatos dos familiares, indicam que se trata de mais um crime de ódio e intolerância motivado por homofobia.



De acordo com dados do Relatório de Violência Homofóbica, produzido pela Secretaria de Direitos Humanos, em 2012, houve um aumento de 11% dos assassinatos motivados por homofobia no Brasil em comparação a 2011. Diante desse grave cenário, assim como faz em outros casos que nos são denunciados, a SDH/PR está acompanhando o caso junto às autoridades estaduais, no intuito de garantir a apuração rigorosa do caso e evitar a impunidade.



A ministra da SDH/PR, Maria do Rosário, designou o coordenador-geral de Promoção dos Direitos de LGBT e presidente do Conselho Nacional de Combate a Discriminação LGBT, Gustavo Bernardes, para acompanhar o caso pessoalmente. O servidor da SDH/PR desembarcou no início na tarde desta sexta-feira (17) na capital paulista, onde deverá conversar com a família e acompanhar o processo investigativo em curso.



Informamos ainda que a Secretaria de Direitos Humanos está investindo recursos para a ampliação dos serviços do Centro de Combate à Homofobia da Prefeitura Municipal de São Paulo, fortalecendo a rede de enfrentamento à homofobia.



Diante desse quadro, reiteramos a necessidade de que o Congresso Nacional aprove legislação que explicitamente puna os crimes de ódio e intolerância motivados por homofobia no Brasil, para um efetivo enfrentamento dessas violações de Direitos Humanos.



O Governo Federal reitera seu compromisso com o enfrentamento aos crimes de ódio e com a promoção dos direitos das minorias, em especial, com a população LGBT.



Brasília, 17 de janeiro de 2014.



Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República


E VIVA A IRRESPONSABILIDADE E A DEMAGOGIA!  


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