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quinta-feira, 4 de julho de 2013

ALIADOS DO GOVERNO DETONAM PLEBISCITO DE DILMA (E DO PT). O VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA, MICHEL TEMER (PMDB), E O MINISTRO DA JUSTIÇA, JOSÉ EDUARDO CARDOZO (PT), ACABAM DE ANUNCIAR O FIM DO PLEBISCITO. Talvez um dia, quem sabe, para 2016.



O vice-presidente Michel Temer e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, anunciaram que o governo descartou a ideia da realização do plebiscito sobre a reforma no sistema político brasileiro para este ano. O governo ficou pressão dos próprios aliados no Congresso, fato que motivou o adiamento. Veja Também

O objetivo é realizar uma consulta popular sobre a reforma política no segundo turno da disputa eleitoral em 2014. Dessa forma, os resultados serão válidos para as eleições de 2016.

O governo nega que a iniciativa seja um discurso político para sair de forma honrosa após ter a proposta do plebiscito derrubada pela própria base aliada. Temer, no entanto, admite que o plebiscito pode ser inviabilizado caso o Congresso Nacional aprove uma reforma política antes da consulta popular.

A proposta de realizar um plebiscito surgiu por sugestão da presidente Dilma Rousseff em resposta às manifestações que aconteceram no país recentemente. A proposta que o plebiscito discutiria mudanças no financiamento de campanhas eleitorais e no sistema de votação, o fim dos suplentes no Senado, do voto secreto no Congresso e das coligações partidárias para eleições de parlamentares. Na verdade, o tal plebiscito interessaria muito mais o PT, uma vez que o povo o foi às ruas pedindo outras coisas.  

Congresso

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse hoje (4) que é importante fortalecer a proposta de plebiscito para que o instrumento ajude verdadeiramente na reforma política. Apesar disso, com a defesa cada vez mais forte dentro do próprio partido dele, o PMDB, de que um referendo seria uma alternativa melhor, Calheiros disse que tudo depende da Câmara.

“Se ficar demonstrado que o plebiscito vai ter dificuldade de andar na Câmara, é muito importante que se procure alternativas para fazer a reforma, para entregar uma nova política ao povo brasileiro. E aí eu acho, sempre achei e já disse isso pra ela, o apoio da presidenta é decisivo, é fundamental, é convergir todos na mesma direção para que se mude a política”, disse o presidente do Senado.

Diante do impasse entre os parlamentares Renan não descartou que o referendo possa continuar ganhando força. “Talvez a alternativa seja fazer uma reforma a toque de caixa e submeter [o texto] à população. Mas o fundamental nestas circunstâncias é ouvir a sociedade”, disse.

Com informações da Agência Brasil



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