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quarta-feira, 23 de março de 2011

MOVIMENTOS INVASORES: PARTES E JUÍZES AO MESMO TEMPO. Até quando o contribuínte vai tolerar essa farra?

Uma das coisas curiosas - e perversas - sobre os tais movimentos invasores, especialmente do tipo do MST, é que eles colocam-se no lugar de vítimas, depois no de gestores da coisa pública e, finalmente de juízes. Para eles as instituições são supérfluas. Eles vivem num outro mundo legal, mas com o dinheiro dos mortais deste mundo.

O noticiário informa que o Poder Judiciário condenou membros do MST ou de um movimento do mesmo tipo a indenizar um proprietário de uma fazenda invadida na Comarca de Araçatuba (SP), no ano de 2009.  Como os dirigentes do movimento acham-se acima da Lei -lei é apenas para os seres comuns como eu e vocês leitores- criticam os juízes conservadores que querem criminalizar os tais movimentos.

Perfeito.

A Constituição deve se deixada de lado, o estatuto da Propriedade Privada deve ser esquecido, porque os justiceiros acham que eles podem fazer a Justiça com as próprias mãos!
A polícia, se intervem, é violenta e anti-pobre.
A Justiça se decide pela reintegração de posse ou indenização quer criminalizar os movimentos.
A imprensa, se relatar o ocorrido, é vendida ao poder econômico ou ao agro-negócio.

Diálogo para esses democratas é nós observarmos calados as invasões, de terras produtivas ou não. A ousadia dos movimentos chegou ao ponto de eles definirem, previamente, sem qualquer definição por parte do Governo Federal, quais são as áreas a serem invadidas, sejam ou não produtivas.

É claro que essa ousadia foi crescendo na medida em que, em muitos municípios contam com a complascência e o estímulo de políticos de esquerda, prefeitos covardes ou promotores que, às vezes, mais parecem advogados dos movimentos que defensores da Lei.

Além disso, os tais movimentos, que ora já se subdividem e fazem uma guerrinha particular, contam com uma enorme injeção de dinheiro público. Segundo o site Contas Aberta, desde 2002 já receberam, por meio de ongs ligadas a eles, mais de R$160 milhões. Isso é um número astronômico, pois representa quase a metade do orçamento para as forças armadas.

O truquinho empregado para escaparem de processos de várias naturezas é dizerem os os movimentos não existem legalmente, são "movimentos", ora. Isto é, se não existem enquanto instituições, existem como destino final de dinheiro público. Sendo assim, se, no caso de danos a terceiros, o movimento não pode ser citado ou indiciado, que o pepino sobre para o tonto do militante envolvido, pois ele sim é que estava lá, invadiu, quebrou, destruiu e até matou gado. Como sempre, os dirigentes ficam atrás das cortinas, manipulando os coitados.
Esse filme é bem velho.

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