O conde Loppeaux de la Villanueva (do cavaleiroconde.blogspot) apresentou no dia 26 de fevereiro, em Belém (Pará), o documentário do letão Sven Snore sobre os crimes do Comunismo, em uma programação de cinema destinada a discutir “A Liberdade e seus inimigos”.
A propósito do trabalho de Snore, pode-se dizer que foi uma pesquisa de grande envergadura, pois o autor esmiuçou, por vários anos, arquivos de diversos paises europeus, especialmente os da Rússia, após o fim da União Soviética.
A tese é clara: se os nazistas foram banidos da História por genocídio, o mesmo deveria ter acontecido aos comunistas. O autor mostra, com fotos, filmes, documentos e gravações a grande colaboração entre os dois regimes (russo e alemão), e os planos para o controle total da Europa, que seria dividida entre eles.
Após o início da Segunda Guerra Mundial o plano estava em desenvolvimento, até que Hitler resolveu romper o Pacto Ribbentrop-Molotov e invadir a Rússia. A partir daí a Rússia passou para o lados dos aliados e levou as glórias da vitória contra a Alemanha.
Diz Snore que essa mudança de rumo, devido à invasão da Rússia, fez com que o Ocidente esquecesse ou perdoasse os crimes cometidos pela Rússia. E, então, com apoio em imagens muito fortes, apresenta o genocídio cometido pelos russos contra os ucranianos, no que se chama Holodomor.
Por ordem direta de Stálin milhões de ucranianos tiveram sua produção agrícola confiscada de modo brutal. Milhões morreram de fome naquele ano de 1932. Há cenas de pessoas caminhando pela rua e caindo na calçada, onde agonizavam até morrer. Os outros, tão famintos quanto os caídos, nem paravam para ajudar. A morte pairava sobre a Ucrânia.
Alguns historiadores falam em 4, 5, 6 ou até 7 milhões de mortos. Isso não faria muita diferença. Um morto apenas já seria demais. É como fazem alguns tontos hoje em dia querendo quantificar exatamente o numero final do Holocausto Judeu.
Tive a oportunidade de ver o documentário logo apos o lançamento, e ele faz pensar.
Por que o Mundo, não criminalizou o comunismo como um regime genocida? Aliás, todos os paises que embarcaram nessa aventura passaram por enorme mortandade. Não se trata de mortes por epidemias e outros tipos, o que poderia revelar irresponsabilidade, desleixo, etc. Não, trata-se de mandar matar gente apenas porque resistem à sua visão de mundo, que crêem perfeita. Matam quem pensa diferente (Cuba, Coréia do Norte, Camboja, Vietnã)
Até nisso o comunismo e o nazismo se parecem, como primos-irmãos: o nazismo apóia-se em uma ciência, a Biologia; o comunismo na Sociologia (embora marxista). Isso é de arrepiar. A mentalidade que impera hoje é a de que a ciência deve ditar os rumos do Mundo. O que é uma barbaridade, pois a ciência trata apenas de quantificações do mundo da matéria. Analisem, por exemplo, todos os discursos pseudo-científicos a orientar o palavrório politicamente correto quanto ao corpo, à saúde, ao meio-ambiente, ao clima, à felicidade, etc.
The Soviet Story – acessem o site: http://www.sovietstory.com/
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