Antes de mais nada, é bom esclarecer que este é um blog particular. Isto não é um jornal.
Aqui defendo as ideias que acho corretas, e publico o que me interessa ou que acho importante aos leitores, caso existam e caso se interessem.
A respeito da nota relativa ao ato contra a liberação da maconha, realizado nas escadarias da UFPR, uns suJeitos, que certamente faziam parte do grupo defensor da legalização, ou da liberação, como também gostam de dizer, ficaram nervosinhos e triscaram os cascos cheios de razão. Um disse que a nota era mau jornalismo. Não percebeu que lia um blog com um ponto de vista.
O outro, de escrita cheia de dedos (seria fala mansa se fosse uma conversa) já quer saber de meu nível de formação (!) e diz que não sou inteligente (!).
Vem com aquela conversinha a maravilha que é para a sociedade liberar ou legalizar a droga. Deve ter feito turismo só na Jamaica.
Não sei se apenas usaram as escadarias da UFPR ou estudam lá... Mas nunca viram lógica pela frente. Argumentam com juízos de valor e logo vão dizendo que quem não concorda é velho e está errado. Idade, agora, é que define o certo e o errado.
Não passam de inocentes úteis da esquerda (ou liberais, talvez), porque no Brasil conseguiu-se a façanha de juntar liberais (comportamentais) e socialistas no mesmo barco. Ou no mesmo baseado...
Vou arriscar, e gostaria que os dois me confirmassem: não gostam do capitalismo, não gostam da Igreja (represssora e careta), não gostam dos Estados Unidos, só do Obama, dos democratas e das plantações de maconha da California (para fins medicinais, claro!).
Nem imaginam o que aconteceu durante a Guerra Fria (não é guerra de marcas de geladeiras) e nem que Moscou gastou bilhões de dólares na destruição interna americana pelos seus agentes da Indústria Cultural (já leram Gramsci?), começando pelos idiotas de Hollywood. As drogas começaram a ser despejadas nos EUA ainda nos anos 60, para destruir a fibra das futuras gerações. E isso aconteceu. Os EUA hoje, em muitos lugares, não são nem a sombra do que já foram.
Conhecem o mago (não Paulo Coelho), mas o Carlos Castañeda (o do alucinógeno do peyote?), ou o Aldous Huxley, de As Portas da Percepção (LSD), são os arautos do novo tempo, e foram somados depois ao jamaicano Bob Marley, da maconha. Deve ter muito rastafari aí no movimento dos defensores da liberação.
Façam o que quiserem de suas vidas. Isso não é problema meu. plantem no vasinho, no quintal, ou no jardim do Passeio Público. Mas, Henrique, não diga que o Ferreira não pode discordar, porque ele pode, sim.
Você está tão equivocado em sua posição que acredita, como todo autoritário (outra vez o paradoxo esquerda (autoritário)-liberal (condescendente), que o Ferreira não pode dizer o que pensa. E que você pode, pois você apenas está defendendo, até, os não usuários.
Sai prá lá, anjo da guarda. Ninguém precisa dos seus cuidados.
De sua posição de esquerda me indique um só país socialista em que seja liberada a maconha ou outra droga, à exceção de álcool e tabaco, controlados por fábricas governamentais.
E também algum país islamo-fascista como o Irã ou outro daquela região. Não, ali você vai encontrar grandes plantações de papoulas para a produção de heroína, que será vendida aos jovens tontos esclarecidos do Ocidente. Assim esta civilização está indo para o brejo.
Mas para perceber o brejo é preciso erguer a cabeça acima do nível da lama.
E não me venha com as mesmas firulas dos marxistas quando dizem que as revoluções comunistas não deram certo porque não foram, ainda as verdadeiras e finais revoluções comunistas. Vá estudar um pouco. Sem intoxicação.
Da mesma forma você poderá defender que em Cuba não há o uso de maconha porque o regime ainda não atingiu a perfeição, ou na Coréia do Norte, ou na China, apesar do capitalismo de mercado. Nesses países, meus caros, a pena final para os traficantes é a pena morte. (E não sou a favor de pena de morte.). Não se iludam.
Mas também sou contra a legalização ou liberação das drogas. Para mim, o resto é conversa fiada de autoritários que se dizem preocupados com a Humanidade. Desde que todos concordem com eles.
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