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quinta-feira, 31 de março de 2011

WILL THE TROOPS MARCH ON THE ROAD TO DAMASCO? Chegou a vez da esquerda tremer?

ola de cambio en el mundo árabe

Irán e Israel observan con inquietud las turbulencias en Damasco

Teherán teme perder el apoyo de Siria y su influencia sobre Hezbolá y Hamás

ÁNGELES ESPINOSA (ENVIADA ESPECIAL) - Dubái - 31/03/2011

No ha habido aplausos de aliento desde Teherán para los manifestantes sirios. Todo el entusiasmo que el presidente Mahmud Ahmadineyad y el líder supremo, Ali Jameneí, mostraron por el contagio de la revuelta tunecina a Egipto y su extensión a Bahréin o Yemen, se ha convertido en embarazoso silencio desde que se iniciaran las protestas en Deraa. Ayer, tras el discurso de Bachar el Asad, la agencia de noticias Irna mantuvo esa línea al destacar su teoría de la conspiración, la coartada que evita entrar en las causas del malestar.

Para Irán, Siria no es un vecino árabe más. Es el único que le respaldó en la guerra contra Irak (1980-1988) y, fruto de aquella alianza, se ha convertido en la piedra angular de sus políticas revolucionarias en la región. Si las protestas logran debilitar al régimen sirio, Teherán va a perder gran parte de su influencia en Líbano y los territorios palestinos. No parece casualidad que en algunos de los vídeos de las manifestaciones que se han filtrado al exterior se oiga corear "no Irán, no Hezbolá".

LEIA O TEXTO COMPLETO NO JORNAL EL PAIS (ESPANHA)

comento:
Até o momento, desde o começo deste ano, as rebeliões foram saudadas pela mídia internacional e pela esquerda como a vontade de libertação dos povos oprimidos. 

Geralmente oprimidos, mesmo, mas por ditadores visto como alinhados aos americanos. As tentativas do povo sírio ou iraniano de ir à rua foram vistas como desordens pelos respectivos governos e reprimidas, e não vontade de libertação de povos orpimidos. Os oprimidos são sempre o povo do outro poderoso, não é o que parece?

O mundo perfeito está na Síria e no Irã, aliados entre si e inimigos do Ocidente. Não se esquecer que a Síria tem no poder o partido Baath, um tipo de socialismo árabe (de origens bem nazistóides, com raízes nos anos 30) e no Irã os aiatolás, que voltaram ao poder com a ajuda da esquerda, nos tempos de Komeini.

Como o mundo dá muitas voltas, vamos ver como a imprensa internacional vai tratar as possíveis rebeliões naqueles dois países: busca pela liberdade ou baderna de desocupados?

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